S/n e seus pais se mudaram para Manhattan e, por coincidência, ou destino, eles se mudaram para a casa da frente da de Elizabeth Olsen, a esposa de um escritor conhecido e professora de uma das escolas mais conhecidas de lá. S/n conseguiu uma vaga n...
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Elizabeth, point of view
Desde ontem não tive notícias de S/n, soube que ela ficou suspensa por essa semana. Tenho certeza que houve um mal entendido e eu quero ouvir o lado dela.
Alguns minutos antes de ir trabalhar, fui até a casa dela, bati na porta e quem apareceu foi Ângela.
— Oi Ângela, posso falar com a S/n? — Ela estava séria, logo ela fecha a porta atrás dela e se aproxima.
— Ela não tá aqui. — Sua feição não era uma das melhores.
— Aconteceu algo? — Eu começo a me preocupar com seu olhar olhar triste.
— Aconteceu. — Ela pega nas minhas mãos — Sei que você é importante pra ela, e nesse momento, ela não quer falar nem comigo e nem com os pais dela. — Ela para um pouco e respira fundo — Não sabemos pra onde ela foi. — Percebo seus olhos encherem de lágrimas.
— Vocês procuram na casa da Emily? — Eu pergunto.
— Já, mas ela não tá lá. — Ela fecha os olhos por poucos segundos — Por favor, tenta encontra e conversar com ela. — Ela me olha novamente.
— Sobre o quê? — Eu pergunto nervosa.
— Só ela pode te dizer. — Ela solta minhas mãos e vai para o lado de dentro da casa, fechando a porta.
"Só ela pode te dizer", essas palavras me deixaram curiosa e preocupada, eu precisava encontrar S/n, pelo jeito que as coisas estavam, ela também não devia tá nada bem.
Eu tenho que ir trabalhar, acho que Emily podia me ajudar com isso, tenho quase certeza que S/n foi até ela. Eu só preciso passar longas horas dando aula aos meus alunos ou posso fingir estar passando mal para procurar S/n. Gosto mais da segunda opção.
(...)
Depois de avisar ao Charles, mandei mensagens para S/n, mas fiquei sem respostas, até tentei ligar, mas ela não atendia, então decidi mandar algumas mensagens para Emily e ela me disse que não sabia da S/n pois não tinha ido para a escola. Não fiquei muito confiante com sua resposta, então dirigi em direção á sua casa e assim que chego, sou recebida por James.
— Elizabeth, que prazer vê-la novamente. — Ele me dá um abraço.
— Oi James, quanto tempo. — Eu abro um sorriso e retribuo o abraço — Como está o Robert?
— Ele tá bem, faz um tempinho que foi trabalhar. —Ele abre espaço para que eu entre Então? A que devo a honra da sua visita? — Assim que entro, fecho a porta.
