S/n e seus pais se mudaram para Manhattan e, por coincidência, ou destino, eles se mudaram para a casa da frente da de Elizabeth Olsen, a esposa de um escritor conhecido e professora de uma das escolas mais conhecidas de lá. S/n conseguiu uma vaga n...
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S/n, point of view
— Então, pode me contar tudo. — Disse Emily se sentando em minha cama, me encarando.
— Eu tava pensando em falar com a Sandra, mas quando vi a Florence aparecendo, eu suspeitei. — Falei caminhando e parando em sua frente.
— Suspeitou de quê? — A curiosidade tomou conta de Emily.
— Pensa comigo. — Comecei a caminhar de um lado para o outro — Quando eu tava no meu armário, a Florence estava falando comigo e então alguém ligou e ela teve que sair. — Paro e a olho.
— Ela falou que o tio levou o trabalho de física dela, talvez ele tenha ligado pra avisar. — Ela fala.
— E a Sandra lá na escola. — Eu me sento ao lado dela a olhando — E ainda em uma ligação. — Continuo.
— S/n, você tá parecendo uma psicopata assim. — Se levanta da cama — E outra, você pode saber de algo com a tia Ange. — Ela dá a ideia.
— Ok ok, mas eu sempre estou certa. — Caminho até a porta, sendo seguida por Emi.
— Vamos ver. — Ela fecha a porta do quarto e caminha junto comigo.
Entramos na cozinha juntas, mas acabamos dando de cara com Sandra conversando com a minha mãe, a tia Ange e a Lizzie. Comecei a caminhar pela cozinha olhando a decoração.
— O que foi S/n? — Minha mãe pergunta e quando eu viro, elas estavam olhando para mim.
— Nada. — Dei de ombros.
— Você quer falar alguma coisa? — Tia Ângela pergunta — Ou melhor, vocês duas? — Olha para Emily, que dá um sorriso nervoso.
— Não, eu só vim aqui na cozinha. — Começo a brincar com seus dedos.
— Pra me dá um copo de água. — Emily me olha — Mas podem conversar. — Emily faz um gesto com a mãe e sorri enquanto passa e me puxa até o canto da cozinha — Você bem que podia disfarçar, ela tá ali. — Sussurra próximo a mim.
— Tá, tá bom. — Digo sem paciência a pego um copo de água.
— Tenta escutar alguma coisa. — Emily bebe água e eu olha para as mulheres.
— Eu vou ajudar ele no processo. — Sandra comenta — Ele tem chance de perder o emprego e muita gente gosta dela. — Eu continuo com os olhos fixos nelas — E...— Para de falar quando me vê olhando, mas logo eu viro o rosto, quando eu viro de novo, elas ainda estavam me olhando.
— O que foi gente? — Eu perguntei — Podem conversar. — Olho para Emily que segurava a risada.
— Você nem consegue disfarçar sua curiosidade. — Minha mãe fala.
— Tá bom, eu tô bem curiosa mesmo. — Falei arrancando a risada delas — Sobre quem estão falando? — Perguntei me sentando na mesa.
— Eu também fiquei curiosa. — Emily se senta na mesa junto comigo.
— Sobre o diretor de lá da escola. — Lizzie responde — Parece que os pais de algum aluno decidiram processar ele. — Olha para nós.
— E faz um tempo que isso tá rolando, só que, agora, tomou uma proporção maior. — Sandra fala— Eu até fui lá hoje, mas ele não estava. — A morena olha para Emily.
— Eu te vi la, mas não quis atrapalhar sua ligação. — Emily comenta.
— É, eu estava conversando com ele no telefone. — Eu continuo a olhando.
— Você nem me deu um "oi". — Eu chamei sua atenção.
— Acabou que ele pediu pra me encontrar, então eu tive que ir. — Ela diz com um sorriso no rosto.
— Entendo. — Eu também sorri para ela.
Ficamos conversando e na primeira oportunidade, eu e Emily saímos e voltamos para meu quarto. Logo Emily se sentou na cama cruzou as pernas e me olhou com um sorriso no rosto.
— Acho que dessa vez você está errada. — Fala ainda com um sorriso.
— Ela não me passou confiança. — Cruzo os braços.
— Essa desconfiança é por ela ser a namorada da sua tia ou porque você estava errada? — Me jogo ao seu lado e olho para o teto.
— Nem vem, eu realmente achei que ela poderia ter alguma ligação com a Florence. — Suspirei sentindo Emily se deitar ao meu lado.
— Que tipo de ligação? — Ela pergunta.
— Não sei, mas se tivesse, isso ia mostrar que ela estava mentindo quando falei sobre a Florence depois do lance do casaco. — Voltei a olhar para o teto.
— Acho que ela não mentiria, a Sandra é muito legal e apesar de ser inconveniente, às vezes, a Florence também é legal. — Ela diz e eu afasto meus pensamentos.
— Tem razão, eu que tô paranóica depois da mensagem. — Abro o celular e mostro a ela.
— Como você não me contou sobre isso?! — Ela pega meu celular assim que vê a mensagem.
— Calma, eu ia te contar, só precisava de um lugar mais reservado. — Eu digo a ela.
— Tá bom, mas quem você acha que mandou? — Ela pergunta analisando a mensagem.
— Com certeza, o Robbie. — Digo com convicção.
— Deve ter sido mesmo se você parar pra analisar que roubou a mulher dele e ainda deu um socão. — Rimos do comentário dela — Mas existe outra prova de saber que a Florence não está mentindo.
— Qual? — Olhei para ela que ergueu uma das sobrancelhas.
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• atualizei, só volto daqui a 1 mês (brincadeira
• enfim amores, eu não tava com tempo pra escrever, acho que volto pra casa nesse fim de semana, não vou abandonar vocês
• espero que tenham gostado, não achei que ficou tão legal, eu escrevi rapidinho aqui porque só co segui tempo agora
