01 de maio de 2022

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Como um estranho à Terra, vejo tudo fora do espaço. Não me pertenço a lugar algum sendo regrada a cômodos frios. O mundo não existe fora da minha consciência: idealismos de todos os tipos coabitam sobre a criação desse subjetivismo tão barato.

No fim, não há nada em que eu possa efetivamente participar. Sou regrada a cômodos frios. Não existem lugares para exercer a minha experiência. Não posso sair, jamais.

Estou aqui, sempre, quando quiser a me chamar e a me regrar a cômodos frios. Pertenço às paredes, por isso não me chama para dançar. Por isso não tenho Febre. Por isso não tenho nada além de cômodos frios.

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