𝖙𝖍𝖎𝖗𝖉 𝖈𝖍𝖆𝖕𝖙𝖊𝖗

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Mahina se culpava anteriormente, por não ter posto sua missão em primeiro lugar e deixar suas emoções falarem mais alto, mas depois de tudo aquilo que o pai contou, não podia deixar passar uma oportunidade.

Depois de subordinar, Kokonoi, tinha duas questões em sua mente,a primeira, era como contar para Wakasa, que não conseguiu se aproximar do mikey e a segunda era o que fazer com a informação que obteve. Descobrir que havia um suposto traidor na toman era valioso, não sabia o que fazer, assim como não sabia quem era.

Bom… Não podia ficar parada, mas também não tinha a menor ideia do que fazer. Queria pôr as ideias em ordem e sabia exatamente onde ir.

 (...)

— Tá cada vez mais parecido com um dondoca, shini

— Não dondoca o suficiente pra pegar você! – O homem se aproxima para uma abraço.

— Mas você pegou na primeira sessão da tatuagem, não lembra? Inclusive vim terminar, e queria esfriar a cabeça. 

— Finalmente depois de meses tentando, consegui uma beijoca. – Sorriu orgulhoso — Você é masoquista? Quem esfria a cabeça com uma agulha perfurando as suas costas, geralmente para esse tipo de coisa um bar deveria servir. — Levantou apagando o cigarro no cinzeiro. Em seguida preparava o local onde tatuava seus clientes. 

— A dor faz com que me sinta viva e não foco nos problemas ao meu redor. 

— Ah, entendo! – Shinichiro pega a agulha e liga, esperando mahina se deitar para começar. – Com meu irmão é diferente, a dor faz ele se sentir morto por dentro.

— Não sabia que tinha um irmão.

— Na verdade, tenho três, mas um morreu. Não costumo falar deles.

— Espero conhecer eles um dia. – Diz a platinada.

— Sim, você vai! Agora deita Branquela, vai demorar para acabar e você vai sentir dor, então quero acabar logo com isso. Não que você não goste, né?

— Cala boca! — Sorriram.

Tinha um enorme carinho pelo shinichiro, se conheceram em um barzinho. Ela não podia ignorar um tatuador amador bêbado, que procurava cobaias para treinar seus traços. A tatuagem que pediu era uma pequena flor de lótus na barriga, Shini, fez e ficou bom, apesar de ter ficado um pouco borrada e tremida. Ela podia apagar com laser, mas preferiu guardar como recordação.

— Disse que queria conhecer meus irmãos, um vem aqui hoje, terminar coincidentemente, também a tatuagem de dragão que tem no pescoço.

— No pescoço? Que coragem.

— O melhor amigo dele tem na cabeça. 

— Uau! É um dragão também? – Sorri e afirma com a cabeça o mais velho.

Quando olhava para o moreno, lembrava do seu passado com um cara que amava na adolescência, foi a única relação romântica, saudável que teve. Os relacionamentos que teve depois dessa fase, foram todos tóxicos e momentâneos, e o mais tóxico entre eles era com o hanma. Ainda sentia algo por ele, mas ocultava, tentava acabar com toda sua força aquele resquício de sentimento que sentia, porque sabia que se voltasse completamente, estaria perdida.

Por causa do bloqueio emocional, causado pelo o seu ex, não tinha esperanças ou a mínima vontade em um relacionamento que poderia ser saudável ou não. Por isso viver de coisas e pessoas momentâneas já virou costume, saltava de relação entre relação e pessoas, buscando preencher algo que tinha, um vazio que precisava fechar, com emoção, adrenalina ou qualquer outra coisa.

𝙏𝙝𝙚 𝙄𝙣𝙫𝙞𝙣𝙘𝙞𝙗𝙡𝙚 𝘾𝙧𝙞𝙢𝙞𝙣𝙖𝙡, Sano ManjiroOnde histórias criam vida. Descubra agora