01: TRAÇOS

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Obs:
Cuidado em quem você confia, não acredite no que vê.

"A rosa é branca"

Madi:

Madi: o que você escolheria, amor ou o mundo ? – um semblante confuso tomou o garoto de olhos azuis

A minha família de sangue era composta por seis, tudo isso por culpa do meu irmão que decidiu nascer junto comigo. Os meus pais se chamavam Melissa e William Peterson, a minha irmã mais velha Cris e a mais nova Sky. Pelo que me lembro o meu pai decidiu fazer uma piada com o nome dos seus gêmeos um se chamaria Quinn e o outro Kin, a mãe sempre disse que ele havia colocado esse nome pra não ficar trocando.

Toda nossa família fazia parte do; 'plano futuristico para a cura', este projeto teve início em 2018 quando pessoas saíram de suas casas na terra, para morar em uma estação espacial chamada Arca, onde iriam viver pelo resto da sua vida. Ele tinha como ápice 100 anos, porém, ela durou apenas metade por falta de financiamento do governo, segundo eles, cancelaram por não haver resultados no período proposto.
A vida na Arca era bem confortável e ao mesmo tempo, assustadora.

Ao longo de toda sua vida você seria acompanhado por médicos, havia uma área especial para o governo, caso completasse 18 anos e expressasse o desejo de sair, você passava por testes muito mais rígidos que definiria seu futuro.
Isto foi a pior parte para mim, quando meus pais decidiram vir pra terra, todos passaram nos testes, menos eu, uma vez tomada a decisão não poderia ser voltada atrás. No meu caso fui designada para uma família temporária até que novos testes fossem feitos e eu pudesse descer a terra.

Alguns anos depois que fui acolhida, o projeto foi cancelado e descemos a terra, eles nunca me procuraram e eu nunca procurei por eles o que ocasionou na adoção. E então me tornei Madison Griffin que nasceu em 22 de junho de 2059 filha adotiva da família Griffin.

Sentada no chão do carro deixo meu sentimento de pesar para voltar a triste realidade.
Henry já havia dirigido por um bom tempo, então estávamos a uma distância considerado, sem necessidade da atual velocidade que ele dirige.
Aproximo da Octávia inconsciente largada no chão, seu ferimento na cabeça foi causado por uma bala de raspão. Inicialmente, não entendo o motivo dela está tão pálida e inconsciente sendo que o ferimento não foi tão grave, mas logo lembro que dêsde o momento que chegou ela não se alimentava direito.

A virada brusca do carro me jogou contra parede, de maneira eventual, o sangue abaixo do seu corpo escorreu pelo piso, verifiquei na frente e encontrei uma bala entre suas roupas, ao examinar corretamente entrou o ferimento a passou direto por seu ombro.

Henry: Madison!

Madi: devagar! – meu estômago estava revirado, estava com a sensação de vômito.

Henry: você se lembra daquele local antes da prisão? – ele procurava por refencias enquanto dirige – peguei o mapa! Eu acho que...eu não sei...eu entrei a rua errada!

Abri o compartimento do banco e revirei em busca do papel, assim que encontro caminho para o carona ajudando na localização.

Madi: estamos na Avenida Átila Brhickllemann – a placa verde continha buracos de bala – não pare de dirigir – nos localizo – você vai virar a terceira esquerda e uma direita.

Depois de quase virar o carro duas vezes, ele finalmente para, me trazendo alívio.

Madi: Chegamos ? — digo enquanto colocava panos novos no ferimento da Octávia.

Henry: não, é o portão tá fechado.

Madi: eu abro – corro para fora.

Passei por dois carros e chego a guarita dos seguranças onde havia um grande buraco no vidro, entrei na cabine ganhando alguns cortes pelo nervosismo, procuro por um pé de cabra ou um martelo, alguma coisa para abri o portão.

Ouvir um grunhido e um pequeno movimento na cadeira a direita, era um zumbi que estava em um estado deplorável, não tinha os braços nem as pernas e em sua barriga faltava  alguns órgãos, o único movimento que fazia era abrir e fechar a boca.
Após ouvir a buzina do carro olho em sua direção e vejo alguns zumbis em volta do carro, olho para o que está na cadeira.

Seguranças tem arma?

Passo a mão na cintura com muito cuidado, pego a arma e caminho até o portão, apontei a arma para o cadeado e puxei o gatilho mais nada saiu, assim que lembrei destravei a arma e atirei, retirei o cadeado e abri  o portão, o carro entrou e eu me apressei a fechar o portão apesar disso, acabei por assustar-me com os zumbis que se debateram nas grades.

Voltei ao carro e fomos para a casa que ficamos da última vez.

Madi: vamos revistar – o olho de cima a baixo.

Nós saímos do carro e eu parei em frente a porta.

Henry: hei! – confusa, lhe encaro – nessa relação você manda, eu obedeço e eu vou na frente.

Reviro os olhos e me afasto.

Madi: vou pedi divórcio.

Henry: não vamos fazer barulho, não queremos chamar mais atenção –, se ele soubesse o que se passa na minha mente agora, nunca iria falar uma asneira desta, apenas aceno e tiro a faca da cintura me preparando para o que vinha em seguida.

Ao notei que tudo estava do mesmo jeito que deixamos, felizmente não havia sido saqueado.

Madi: eu vou lá em cima – vou para as escadas.

Henry: eu fico aqui em baixo, se precisar de algo me chame.

Subi as escadas e me posicionei a primeira porta fechada ao abrir não tinha nada e ninguém, e assim foi até as demais portas, até na última que estava aberta.

Ouço um barulho no andar de baixo, desço as escadas correndo e vou para um lado e para o outro tentando identificar de onde vinha o barulho.

Madi: Henry!!

Henry: na cozinha!-o ouvir gritar de um dos cômodos.

Corre em sua direção com meu coração palpitando. Cheguei e assim que o vi em pé, encima de um corpo, corre em sua direção e o abracei. Assim que me separei bati  freneticamente em seu ombro.

Henry: aí! Para! Para!- eu parei e  encarei – ótima notícia – ele apontou para uma porta depois da sala de espera.

Madi: o que tem lá?

Henry: uma sala de atendimento. Psicólogo – otimista disse esperançoso – com sorte podemos conseguir algum remédio.

Madi: pegaremos ela.

Madi: ei!! Cuidado!! – repreendo Henry logo depois de termos jogado Octávia na cadeira.

Henry: você também jogou ela ! – depois de 'coloca-la' no sofá ele caminhou para a saida.

Madi: espera ! - ele olha pra mim - pra onde você pensa que vai ? - ele me olhou como se fosse óbvio.

Henry: vou colocar o carro na garagem.

Madi: espera aí você não vai me ajudar ?!

Henry: você já viu sua avó fazer coisas piores-gritou já do outro lado da porta.

Comecei a revirar os armários em busca de equipamentos bisturi, agulha, linha, gases, qualquer coisa.

Octávia: o que você está fazendo ? - disse com a voz fraca.

Madi: procurando alguma coisa para tapar o buraco na sua cabeça.

Octávia: nossa isso, parece muito bom - ele se mexeu gemendo de dor.

Coloquei os equipamentos dentro da única água que tínhamos para lava-los.

Madi: você precisa ficar acordada.

Octávia: ótima notícia – gemeu de dor – até porque você é filha de quem foi – isso fez algum sentido? – eles podem fingir não ver mais eu te vejo. E te entendo. Nós sabemos que está tudo conectado, tudo. Tudo

⭐⭐⭐⭐⭐⭐

Abre o meu perfil que já tem o segundo livro.

Infinite Love-Madi GriffinOnde histórias criam vida. Descubra agora