07: A SEGUNDA PORTA

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Madi:
Começamos a ouvir um monte de desculpas esfarrapadas enquanto voltavamos para o bunker. Logo avistamos Roberta e Addy nós esperando, segundo elas não acharam nada e então seguiram o nosso caminho, acharam que nós estávamos lá dentro e esperaram aqui fora.

Henry: como pretendem entrar lá dentro ?

Malia: biometria — ela aponta para o lado da porta com a ajuda de 10M levamos ela até lá.

Henry: eu acho que perdi essa parte da história.

Max: o pai dela trabalhava para o governo e antes de,você sabe, ele liberou o acesso dela em qualquer instalação.

Depois do aparelhos fazer a leitura da mão ela digitou uma sequência de números 013498. A porta fez um barulhinho Roberta abriu e vimos as luzes das escadas se acenderem.

Addy: ótimo, vamos — ela foi a primeira a entra.

Madi: eu vou ficar aqui, sabe, pra proteção.

10M: você tá mais segura lá dentro do que aqui fora.

Nora: alguém tem que dá um jeito na perna da Malia.

Henry: a grande Madi Griffin tem claustrofobia.

Roberta: então fica ai com — ela olha em volta — 10M.

10M: por que 10M ? — ela faz um clássico olhar de mãe mandona.

Tyler: podem descer. Eu ficarei com ela  — me encara.

Depois de um tempo eles saem com a notícia que o lugar foi quase totalmente esvaziado e que deram sorte de encontrar algumas coisas para dar um jeito na perna de Malia e um rádio que aparentava não estar em bons estado, já que não tinha muito o que fazer voltamos a comunidade.

Avistei Aden saindo da enfermaria, corri até ele chamando diversas vezes e mesmo sendo ignorada.

Madi: ei ! — seguro o braço dele — o que aconteceu? — Ele se solta da minha mão.

Aden: nada, tá na hora da comida eu já vou.

Madi: por que você está assim comigo? —ele solta o ar.

Aden: antes de ir a Octávia falou sobre você para o Emerson que contou para a minha tia, eles falaram que eu deveria ficar longe de você. Para poupar mais sofrimento minha tia irá me mandar para a fazenda — sua voz estava triste e o evitava de me olhar — eu sei que foi seus pais que mataram os meus amigos e....e os meus pais — ele exitou em terminar de falar.

Madi: Aden! —chamo sua atenção — eu e você não temos nada a ver com nossos pais e tios e, seja lá o que eles fizeram. – eu falava em tom de voz calma, quero lhe transmitir o máximo de segurança – Essa tal fazenda que você falou, tá aberta pra visita?

Aden: bem — ele olha para os lados — minha tia disse ninguém pode ir pra lá a não ser as crianças e os guardas.

Madi: me promete que não vai pra lá até eu dizer que é seguro — levanto o dedo mindinho — não se pode quebrar uma promessa desse tipo — digo após nossos dedos se cruzarem.

Nora: vem a Malia disse que é hora do 'rango' — me puxou pela gola da camisa.

Malia: pelo amor de Deus que clima estranho é esse ? — olhamos para a mesma —Nora, Max e Henry pareciam ter problema no paraíso e Madi parece que criou um mundo só pra ela.

Olhei para uma das meninas e elas se encararam como se estivesse brava uma com a outra, já Henry esta envergonhado e triste. Provavelmente Max descobriu que Nora e Henry ficaram.

Madi: por que vocês não fazem um trisal? — todos os quatro olharam pra mim — que ?

Malia: e você ? — parei imediatamente o desenho — no que tanto pensava ? — ela se inclinou na mesa — abra sua cabeça para nós entrarmos.

Madi: meu amor, eu abro qualquer coisa pra você, e deixo que entre, mais não aqui — toco na minha cabeça.

O grupo ficou em total silêncio exeto por Murphy que comia feito animal incomodando os outros e Henry que a muito tempo tinha voltado aos seus afazeres.

Madi: Meu Deus — digo com uma cara de nojo a contidade de comida que Murphy colocava na boca.

(...)

Depois de uma caminhada para soldar o local avistei o que procurava, o caminhão, e ouvir uma conversa de que partiria em meia hora, então decidi voltar em casa para pegar umas coisas. Chegando perto da casa, a única coisa que se ouvia era vozes, vozes e mais vozes.

Entrei na casa e ela estava uma completa confusão Roberta e Vasquez brigavam com Murphy que estava encurralado em uma poltrona, no canto da sala, do outro lado Max e Nora discutiam, na escada Henry e 10M estavam sentados no degrau da escada enquanto Addy parecia estar dando uma palestra e o Doc, o Doc parecia estar tendo uma viagem já que estava com o abajur na cabeça.

Vou para o segundo andar onde encontro Malia colocando, a força, algumas coisas na bolsa.

Madi: saio pra dá uma volta nesta noite tão linda, e volto para encontrar a Addy dando palestra pra adolescente rebeldes, Roberta e Vasquez brigando com seu filho e um novo abajur, e agora você.

Malia: estou indo embora – duvidei de suas palavras

Madi: o que houve? – observei de longe seus ferimentos recente.

Malia: [aquele peste, não sei pra que eu ainda tento algumas coisa] — a encaro confusa.

Madi: se for me xingar, me xinga na minha língua — me sentei na cama e ela faz o mesmo com uma cara triste — que língua é essa ?

Malia: desculpa, é português. É o 10M— assim que ela disse isso me levantei tentando achar o que procurava com os olhos — ele disse que se arrepende de ter feito, você sabe...

Madi: viu minha arma por aí ? — digo revirando a gaveta, olho para a mesma e levanto uma sobrancelha — me promete uma coisa não vai embora, tenho uma coisa a fazer e assim que terminar vou até você e dou um jeito nele e além do mais, você tem que se recuperar.

Malia: o que vai fazer?

Madi: vou dá uma de investigadora. Será que você pode guardar a minha bolsa com o meu caderno de desenho e meu diário? — entrego minha bolsa que havia pego na gaveta — não deixe o Henry saber que você está guardando ela, ele gosta de ficar olhando no meu diário. Aquele peste — sussurro a última parte.

Malia: tô com mal pressentimento sobre isso – ela diz.

⚠️O próximo cap pode ser pesado, assassinato, canibalismo, sequestro⚠️

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Infinite Love-Madi GriffinOnde histórias criam vida. Descubra agora