Infinite Love-Madi Griffin

22: O QUE SOBRAR DE PÉ

Os sussurros eram verdadeiros.

Logo depois da perda da Max, Lexa adiantou os preparativos para que a sua segunda, fosse declarada.

O primeiro conclave começaria cedo.

Me adiantei a questionar a comandante sobre tal decisão.

Lexa: como vai sua pronúncia? – seu quarto é bem simples sem muita coisa e tudo parecia estar sempre no mesmo local – Fueruntne classes vestrae bonae? – testou meu novo idioma.
{ Suas aulas têm sido boas ? }

Madi: por que adiantar o conclave? – ela não iria me responder – eu estou começando a me questionar se continuar aqui com você é uma boa ideia – finalmente lhe tiro a atenção.

Lexa: e qual é sua melhor opção? – isto parece ter lhe chateado – na comunidade das prostitutas? Em meio aos canibais?! – deixa escapar.

Madi: como sabe disso?

Lexa: você deixou alguns vivos – ela fica na defensiva – Fugir não será a melhor opção.

Madi: minha mãe discordaria disso.

Lexa: eu não sei o que você quer, Madi.

Madi: eu só quero a verdade – nervosa ela caminha até uma garrafa com água.

Lexa: e por que isso é importante?

(...)

Eu estava ansiosa para a luta começar. Tudo estava ocorrendo bem até notar que lutaria contra crianças da idade do Aden.

Eu não mataria crianças. Minha vitória se resumiria a derrota.

Madi: eu não vou matar aquelas crianças! – quase grito ao ouvido de Saanvi.

Saanvi: este não é o único problema – não me surpreendo – você se lembra que eu tentava entrar em contato com a vila da Octávia? – afirmei com a cabeça enquanto indo para uma sala reservada – meu irmão, eu enviei ele para lá.

Madi: o que houve?

Saanvi: eles estão soterrados! Parece que foram atacados semanas antes de você chegar.

Madi: estão mortos?

Saanvi: o meu palpite é que estão no bunker. Quatro das Vilas tem um bunker, aqui e lá são dois deste local.

Madi: mas por que ela não falou nada?

Saanvi: está é a questão! Alguém anda mentindo sobre as comunicações entre as Vilas. Quando eu questionei sobre isso ela pareceu tão confusa quanto você.

Madi: ela acha que estão se organizando para um ataque em conjunto. Querem tirar ela do poder por minha causa. Isso é…

***** Caso houvesse uma guerra entre clãs, meu grupo seria o mais afetado, afinal, é por conta da minha família que eles estão contra ela.******

Saanvi: eles planejam te matar !

Madi: deixa que eles tentem.

(...)

E de repente todos parecem suspeitos. Um local tão imenso, com tantas pessoas. Todos os olhares são nervosos. Eles nunca me aceitarão como alguém com tanto poder.

Termino de pintar meu rosto. Estamos enfileirados na frente dos líderes de seus clãs. Mas tem uma cadeira vazia debaixo da bandeira da estação espacial.

Titus: HASHTA SOULOU GONPLEI…{ combate único } – o homem ficou de pé para gritar – BILAIK WON HEDON NOUMON { há apenas uma regra } – abriu os braços – DU SOUDA WAN OP DEYON! { Alguém deve morrer hoje }  – fez uma breve pausa – YO NA JOMP IN { podem começar }

A multidão já estava na loucura. Os jovens que estavam em silêncio, certamente via a mudança. Os mais velhos explanava sua vontade com gritos:

— WAMPLEI GON SKAIKRU { morte para o povo do céu }

NARRADORA:

As crianças se entreolharam até nota Madi, a maior ameaça entre eles. Então se juntaram para lhe cercar. Ela se prontificou em ficar na posição de ataque.

Uma menina com uma lança foi a primeira a atacar, Madi se defendeu de seus dois primeiros golpes mas o chute na poplítea lhe fez perder sua base. Outro garoto tentou dar o golpe final cortando a sua garganta, porém ela segurou o pulso do menino e com bastante raiva levantou socando sua garganta.
Segurou a lança da menina e chutou sua barriga.
Golpeou um e esfaqueou a perna do outro.

Líder dos Delfiikru: WAN GADA! { mate a garota }!!!

Sobraram apenas quatro de pé. Não foi uma luta justa para eles, ela é mais forte, mais ágil. E logo todos os quatro estavam no chão inconscientes – não mortos.

O garoto que a pouco ela havia esfaqueado na perna se arrastou para trás – ela se aproximava com a lança erguida – e logo todos ficaram em silêncio observando.

Líder dos Delfiikru: você vai morrer filha de Wanheda!!!! – Todos estavam exaltados, alguns mais que outros.

Ela largou a lança no chão observando as lágrimas do menino molhar o rosto.

Madi: eu não vou te matar – se abaixou – mas vou livrar o mundo de um presunçoso.

Ela arrancou a faca da perna do menino e jogou no homem.

Madi: Hic est mors { aqui está a sua morte}

Pela guarda real, ela foi escoltada até sua casa. Havia muitos que desejavam sua morte.

Saanvi: para a dispensa! – quase gritou.

Madi: onde estão os outros ?

Saanvi: nos túneis te esperando! – ela entrou no local primeiro e abriu a passagem sem esperar pela garota.

Alanya: Madi? – sua voz pigarreia.

Madi: Nya! – disse com um leve sorriso – que bom que está aqui. Quero dizer, nem tanto né!

Alanya: você! Você…devia ter matado todos eles! Você estragou tudo!! – gritou.

Madi: seu plano tosco de me colocar no lugar da Lexa com você sussurrando no meu ouvido ?

Alanya: estava tudo dando certo!!!! O que você fez!!!!! – passou a mão no cabelo estérica.

Madi: o que você ganharia com isso?

Alanya: EU TERIA TUDO QUE EU QUISESSE!!! ME LIVRARIA DE TODOS!!!

Madi: boa sorte com isso sem mim – pegou um vaso de frutas e caminho em sua direção.

Saanvi: está tudo bem ? – ajuda Madi a descer– eu ouvir gritos.

Madi: foi apenas a Alanya – a outra lhe encara.

Saanvi: não vamos esperar ?

Madi: que morra ela – olhou descrente – mostre o caminho.

Depois de seguir o túnel quase na saída encontraram metade do grupo a espera.

Madi: mas era pra vocês estarem esperando no carro junto com o Emerson! – olhou o grupo.

Henry: eu provavelmente colocaria o carro contra o portão – eles ainda não haviam conversado desde a morte da Max.

Malia: acho melhor conversarmos bem longe daqui.

Saanvi: espere !  O meu irmão…

Nora: ele já está no carro – a tranquiliza.

Malia: você não vem?

Saanvi: minhas pesquisas, tudo que fiz está aqui, toda a minha vida.

Malia: não é por nada não minha filha, mas eu acho que sua vida está armazenada dentro do seu corpo.