Eleven

285 24 6
                                    

Levi andou pelos cômodos da casa procurando o mais velho, estava ansioso e sentia que não aguentaria esperar muito sem entrar em um colapso mental. Antes de desistir e presumir que Kenny poderia ter saído, viu a luz do banheiro ligada, iluminando um pouco do corredor.

Andou até lá, ficando na frente da porta, sentindo um odor que não o agradou muito, o fazendo cobrir o nariz.

- Kenny, daqui a pouco você vai para a sua casa, certo? Tem problema se eu e o Eren formos com você?- Falou encarando a porta.

O mais velho estranhou a mudança de planos de seu sobrinho e por mais que quisesse não questionar para não se intrometer demais em sua vida, precisava esclarecer algumas coisas.

- Mas você não ia passar o seu aniversário com a sua mãe, Levi?- Falou enquanto dava descarga.

- Eu volto aqui no dia do meu aniversário, é só você me emprestar o seu carro. Não precisa se preocupar com isso - Falou tentando o convencer.

Kenny então saiu do banheiro, secando as mãos molhadas na blusa que usava e olhou o sobrinho, dando uma leve risada.

- Tudo bem, mas se quebrar o meu carro vai ter que arcar com o prejuízo.

[...]

E lá estavam eles, na estrada, no caminho da casa do Ackerman. Eren havia ficado enjoado no começo do percurso e após tomar remédio, estava dormindo apoiado em Levi, esse que encarava a janela, perdido em seus pensamentos.

- Carla sabe que o Eren veio?- Falou Kenny, o olhando pelo retrovisor.

- Não, mas isso não importa. Eren já é maior de idade, ela não pode ficar o regulando - Falou dando de ombros.

Levi estava frustrado, uma parte de si dizia que o sofrimento de Eren era causado pela sua presença e outra, apontava de forma egoísta que não iria desistir dele em hipótese alguma.

Então, em meio a seus pensamentos bobos, entrelaçou a mão com a do mais novo, acariciando com o polegar como uma forma de se distrair da sua ansiedade, seu sentimento de culpa que o consumia de dentro para fora.

Levi achava que era um grande e padrão submisso de Erwin, mas na verdade ele nunca gostou do sexo como passivo, nem nada do tipo, ele só adorava a sensação de ser amado, adorado e cuidado. Quando percebeu isso, se afastou do loirinho, perdido em seus próprios ideais e vontades.

Eren, um garotinho inteligente com belos olhos verdes e por mais que seja bem sério em relação a expressões, tem manias e falas bem manhosas, conseguiu o trazer a mesma sensação, mas dessa vez, ele conseguia ser ele mesmo e amava o Yeager.

Foi tirado de seus pensamentos quando Kenny estacionou o carro em frente a sua casa, olhou para lá, vendo que a porta da garagem estava quebrada, o que o fez soltar uma leve risada pelo nariz. Virou para Eren, que dormia tão profundamente que sentiu dó de o acordar, mas não tinha escolha.

- Eren... - Falou o cutucando levemente

O Yeager abriu os olhos e olhou Levi, dando um leve sorriso fechado, se ajeitando no banco, tirando o cinto.

- Levi, por mais de tudo, avise Carla que estão aqui, ela pode o denunciar por sequestro, sabe como as mulheres são - Falou enquanto desligava o carro.

Levi sabia que seu tio tinha razão, mas não queria ser acordado às 5 da manhã com uma mulher batendo em sua porta de forma raivosa, ele gostaria de ter um pouco de paz.

[...]

Após arrumarem as coisas no quarto que ficariam, foram para a cozinha, ajudar o mais velho a preparar a janta. Na metade do caminho, sentiram um cheiro de queimado, o que os fez se entre olharem, segurando a risada.

- O que aconteceu?- Falou Eren, enquanto olhava a cozinha cheia de fumaça

- Quis impressionar vocês, mas não sei cozinhar. Vou pedir uma pizza - Falou Kenny, abrindo a janela para a fumaça sair.

Após alguns minutos, a fumaça já tinha saído, Kenny pegou um pote e começou a cortar pedaços de pitaia, assim que terminou levou para Levi.

- Toma, coma tudinho - Falou dando uma leve risada.

Levi virou para Eren, que estava sentado perto do balcão e colocou o pote perto dele, como uma forma de dividir o alimento. Eles começaram a comer, em silêncio.

Observando a cena, Kenny conseguiu ter um dejavu das vezes que Levi dividia o que comia com Kuchel,  um sorriso fechado apareceu em seu rosto, enquanto ele se sentia mais aliviado. Eren estava desabrochando o lado "bom" do outro e era nítido a mudança.

Depois de comerem, os dois subiram para tomar banho e Kenny pediu a pizza, então vendo uma ligação perdida de um número que não estava salvo, suspirou, já imaginando do que se tratava.

[...]

Eren estava abraçado com Levi na banheira, estavam em silêncio, mas suas mentes estavam em um turbilhão de pensamentos. A pergunta que não saia de suas cabeças era "O que eu faço agora?"

Levi olhou para o menor e acariciou seu rosto, tentando o confortar, sabia que ele  provavelmente estava tenso por conta do medo da reação de sua mãe em relação a tudo isso, mas não podia fazer nada além de o aconchegar.

- Levi! Eren! Eu vou ter que ir buscar a pizza, o maldito motoboy ficou doente. Vou trancar a casa por fora - Gritou Kenny, alertando.

- Tudo bem - Gritou Levi como resposta.

Escutaram a porta da sala ser fechada de forma barulhenta e se olharam, novamente em silêncio, onde o único barulho presente era de suas respirações e da pia que pingava.

Eren abaixou o olhar e então se aproximou do peito do maior, Levi achou que ele iria ficar com a cabeça apoiada na área, então não deu muita importância, mas de forma imprevista, sentiu o mais novo abocanhando seu mamilo.

O garoto sugou a área sem força e parecia frustrado pelo seu olhar vazio, em poucos segundos, lágrimas desciam pelo seu rosto, enquanto ele sugava e acariciava Levi, em uma tentativa de diminuir sua inquietação.

Levi apenas aceitou aquilo e acariciou as costas do outro, tentando o deixar melhor, se bem que isso não dependesse muito dele.

- Eren, vamos pro quarto, a água já está fria - Falou em um tom calmo.

O garoto parou com o que fazia, seus lábios e o mamilo do mais velho ganharam um tom avermelhado, o que Levi achou adorável.

- Fofo - Falou apertando sua bochecha.

Então eles foram pro quarto e se secaram, ficaram esperando Kenny por quase uma hora e então resolveram ir dormir.

- Levi...- Falou o olhando.

O Ackerman desligou o abajur e abraçou Eren, dando um beijinho em sua testa.

- Se for pedir para chupar o meu peito a resposta é não - Falou rindo baixinho.

Eren saiu do abraço e Levi ficou um pouco confuso, pensando que ele tinha ficado bravo. Sentiu o mais novo abaixando sua calça e logo sua mão gelada envolvendo seu membro.

O garoto o masturbou até ficar ereto e então começou a chupar, usando bem a sua língua. Levi suspirou excitado e também por não poder observar Eren enquanto fazia isso.

Continuou nesse ritmo constante até o mais velho ejacular em sua boca, fazendo questão de engolir tudo.

- Agora eu posso chupar o seu peito? - Falou Eren, esperançoso

- Eren Yeager?!- Falou incrédulo

________________________________________

Freud explica.

Olá querido leitores! Demorei, mas atualizei. Espero que gostem, se cuidem e tomem muita água 💓




O Garoto ProdígioOnde histórias criam vida. Descubra agora