𝑿𝐼𝐼𝐼

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Boa Leitura! 🌻

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Wooyoung:

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Wooyoung:


Com uma imensa vontade de amaldiçoar até a brisa que bagunçava meus cabelos pelos vidros do carro, foi exatamente assim que voltei para casa. Completamente puto de raiva ao ponto de sentir a água de minha garrafinha descer amarga pela minha garganta. Meu mundo inteiro agora parecia girar em torno de Choi San, onde o seu maior objetivo era me tirar do sério e porra, ele conseguia isso numa facilidade assustadora para mim.

"Jogo de conquistas."

Isso era a única coisa que explicava totalmente seus modos sem nexos e infelizmente, por mais que ele tivesse deixado esse fato bem claro desde o primeiro dia em que tivemos um contato direto, uma parte em meu interior ainda se negava a crer. Afinal não éramos mais crianças, tampouco animais selvagens para brigar por território como parecia estar acontecendo.

Minha sorte foi que a tarde de ontem passou bem rápida e repleta de compromissos a serem concluídos, dado que Jimin era bastante detalhista com seus documentos, é óbvio que não estou reclamando. Porém, por um curto instante achei que estivesse entrando para o FBI, a fim de resolver um caso ultra mega importante para humanidade, ao invés de mais um projeto de moda.

Félix estava uma pilha de nervos dentro da sala de reuniões enquanto tentava colidir sua atenção entre eu e San. Ainda não compreendia o real motivo dele não reclamar para ter alguém que lhe ajudasse a auxiliar tudo. Porque estava claro que não era fácil organizar e programar duas agendas ao mesmo tempo, por mais que ambas fossem quase idênticas.

Choi nunca mais tocou no assunto de contratar um ajudante particular como eu fiz, tampouco citava algo sobre seu bendito camarim que particularmente no meu ponto de vista estava demorando uma década para ficar pronto. Só me faltava ele ter exigido que os materiais fossem de outro país, o que de fato não era muito de se duvidar, diante de toda sua prepotência e ignorância.

Não consegui dormir tão tranquilamente como na noite anterior e por esse motivo bem óbvio meu humor matinal está mais azedo que limão. Tenho certeza que nem mesmo uma mala repleta de dinheiro e diamantes seriam capazes de tirar um pequeno sorriso do meu rosto. E tudo isso apenas me fazia questionar constantemente onde foi que errei para passar a vivenciar uma catástrofe a cada dia.

— Hum, senhor Jung, me desculpe por atrapalhar seu período de silêncio, mas acabaram de entregar aqui na portaria. — Sou tirado dos meus devaneios caóticos e reflexivos ao ouvir a voz do companheiro de Yuta. 

Arrasto minha caneca de chá para o lado antes de me virar e encarar com o cenho franzido a caixa negra com um enorme laço cinza metálico. Estranho o embrulho repentino, demorando alguns segundos para pegar e colocá-lo sobre o mármore, pois não era meu aniversário, muito menos uma outra data especial. 

 𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐧𝐝 𝐇𝐚𝐭𝐞 • 𝑊𝑜𝑜𝑠𝑎𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora