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Draco pegou a mão de Hermione e a puxou para perto, abaixando-se para pressionar uma linha de beijos em sua bochecha. Ela fez um barulho baixo e gentilmente empurrou seu peito. — Não, Draco.

Ele recuou. — É hoje —, disse ele. Ele teve o cuidado de manter a voz baixa e calma. Ela tinha sido muito clara. Ele tinha que seguir o cronograma. Por mais frustrado que estivesse, por mais que a desejasse, tinha que obedecer ao plano. E o plano dizia que era hora. Pelo primeiro dia em semanas, ele foi autorizado a ter intimidade com sua esposa. — Eu contei e olhei o calendário que você me deu. Eu prestei atenção, Hermione, exatamente como você me pediu. É hoje.

— Eu sei. — Hermione colocou a mão em seu queixo e sorriu para ele. — Mas não aqui. Seria muito difícil subir correndo depois para que eu possa me deitar e ter certeza de manter tudo dentro. — Ela deu uma risada suave. — Você pode imaginar? Que desperdício seria.

Ela se dirigiu para as escadas, então olhou por cima do ombro. — Então? Vamos lá. Vamos ao que interessa.

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— Eu tentei, ok? Não é minha culpa que houve um terremoto no Japão. Eles são conhecidos por isso.

Hermione cruzou os braços e olhou para o frasco quase vazio na prateleira sobre a mesa de preparo. — No momento que eles tiverem o suprimento, compre cada grama dele. Eu preciso daquela raiz de peônia em pó, Draco. É importante.

Draco esfregou a testa. — Vou ver o que posso fazer. Vou verificar meus contatos. Alguém pode conhecer uma alternativa.

Hermione respirou fundo. Ela deu um aceno afiado. — Rápido. Só sobrou o suficiente para uma bebida.

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Draco beijou a garganta de Hermione, lambendo seu ponto de pulsação. Ele empurrou a frente de renda de sua camisola de lado e beijou seu peito. Ela costumava gostar quando ele usava sua franja para roçar seus seios, mas quando ele tentou isso, sua única resposta foi uma inspiração profunda.

Ele se recompôs e foi descendo, beijos percorrendo suas costelas e descendo até seu estômago. Gentilmente, ele chupou a ponta de seu quadril, um ponto que sempre a fez suspirar de prazer quando eles estavam aprendendo os corpos um do outro.

Ela pegou seu ombro, as unhas apertadas em sua pele. — Draco. Pare de perder tempo.

Fechando os olhos, ele se moveu enquanto ela abria as coxas.

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— A sala de música é uma boa ideia, Draco. — Hermione puxou uma gaveta e esvaziou o conteúdo em uma caixa flutuando ao lado dela. — Está mais perto do quarto, então não terei que transportar as poções para cima. E escadas em qualquer caso. Uma vez que eu esteja grávida, isso seria arriscado. Eu poderia cair.

— Você está se mudando. — Ele se sentou na beirada da cama, passando a fita de uma camisola entre os dedos. — Você está se mudando .

— Não para fora. Só para o andar de baixo. — Hermione bufou, despejando uma pilha de camisas na caixa. Ela atravessou a sala para ficar entre os joelhos dele e afastar a franja dos olhos. — É melhor. Quando estamos dividindo a cama, você fica... Você não está fazendo isso de propósito, Draco, eu sei que não. Mas você tenta me tocar enquanto dorme. Não seria tão ruim assim - se você estivesse apenas me abraçando ou talvez um beijo, mas você fica tão desapontado quando eu te paro. Eu odeio ver esse olhar em seus olhos quando você acorda.

Ela se inclinou para frente e beijou a ponta de seu nariz. — Então, se eu transformar a sala de música em um quarto para mim, isso removerá essa tentação. Seremos capazes de cumprir o cronograma. Assim que tiver um bebê, voltarei. Prometo.

Her Desperate Cure | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora