"Machucou-se a menina de papel, com finas lâminas de vidro. Mergulhado em súplica cruel, rodeado por um mar de fel, pulsa o coração ferido. Jorra pelos ventrículos esquerdos, Sangue-mistério, escurecido. No interior da aorta, crescia uma horta, seme...
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Vísceras espalhavam-se sobre o chão. Desanimados, jaziam poetas desacreditados, jogados sobre um velho colchão. Pintavam com seu sangue derramado, prosas, desesperados, sobre o espaço vão. Copos estilhaçados, vasos quebrados, elementos de uma cena de crime sem premeditacão. Réu condenado, crime determinado: homicídio qualificado, de um coração.
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