No rugir da Puma, ecoam-se prosas, infláveis, teimosas. Nas suas pegadas astutas, brotam-se espinhos de rosas. Percorrem seus olhos flamejantes, estradas intermináveis, tortuosas. Submete todos os seres à sua silhueta majestosa. Sob o luar negro, canta poemas, nervosa. Caminha floresta adentro, confiante, mimosa. Por debaixo da pluma rasgada, escondem-se todos os mistérios, histórias.
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O incêndio das flores
Puisi"Machucou-se a menina de papel, com finas lâminas de vidro. Mergulhado em súplica cruel, rodeado por um mar de fel, pulsa o coração ferido. Jorra pelos ventrículos esquerdos, Sangue-mistério, escurecido. No interior da aorta, crescia uma horta, seme...