Capítulo 51

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Han Jae-sang andava calmamente pela rua enquanto mantinha um semblante calmo na face. Porém, Minho não se deixava enganar, o homem era cínico demais, e fingir uma doença para mantêr informações escondidas era um dos segredos daquele homem. Sabia muito bem que o envolvimento de Jae com Jisung era mais do que o outro dizia ser.

Desde há semanas, quando foi o seu último contacto direto com o homem, Jae-sang tinha modos estranhos de agir quando o via na rua, ou quando Minho estava por perto do seu bairro. Ou a mulher que cuidava do Han dizia que o alfa estava fora, ou inventava uma desculpa qualquer para não abrir as portas da sua residência ao lúpus.

Todavia, mesmo não tendo confirmações diretas, sabia que aquele alfa também tinha envolvimento naquele caso todo. Mesmo Jisung nunca ter tocado naquele nome, e não sabia se o ómega lúpus o conhecia. Mas, segundo o que havia conversado com o senhor Choi, nada era certo na mente de Jisung, poderia haver informações em que poderia confiar e outras que eram traiçoeiras e poderiam enganar qualquer um, até mesmo o ómega.

O lúpus, com vestimentas casuais e cores neutras, para não dar nas vistas, mantinha os seus olhos focados no alfa. Ao seu lado, Félix tinha a sua atenção voltada ao aparelho na sua mão.

- Como iremos colocar um localizador no velho? - indagou baixo ainda não percebendo o objetivo daquele plano.

- Simples. Eu vou passar por ele e retirar-lhe a carteira do bolso, em seguida tu colocas o localizador nela, em algum compartimento e de que modo a que ele não se aperceba. Depois, vou esbarrar nele novamente e devolver a carteira! - afirmou sem retirar a sua atenção do alfa.

- Simples?! - bradou com os olhos levemente arregalados. - Nesse plano nada é simples! E se ele sentir que lhe tiraste a carteira?! Esse maldito plano tem tudo para dar errado! E como planejas em tirar-lhe o objeto?!

- Félix! Pelo amor! Eu fui treinado! Roubar a carteira de alguém não será nenhum problema! - revirou os olhos repousando as suas mãos na cintura ao ver o homem adeentrar o supermercado, vendo ali a sua oportunidade, Minho instruiu para que Félix ficasse da parte de fora há sua espera.

- Espera! - segurou o pulso do lúpus respirando fundo. - Se der errado, bate nele!!

- Sinceramente, Félix, escolhes sempre a violência! - riu vendo o olhar descrente que o beta lhe lançou. - Nada irá dar errado. Espera-me aqui com o dispositivo pronto!

Recebendo uma confirmação, Minho, por fim, entrou no estabelecimento - não tão grande - e seguiu o cheiro descontraídamente. Pelas prateleiras de alguns corredores, era possível ver o que acontecia do outro lado, e foi assim que conseguiu a posição de Jae-san. O alfa parecia escolher fruta com um saco de plástico em mãos. Avaliou o corredor e percebeu que havia uma quantidade de pessoas que faria com que Jae-sang não desconfiasse da sua aproximação. Colocou a máscara que tinha em mãos e respirou fundo. Iria colocar as estratégias que antigamente aprendera com o seu progenitor, tomara que funcionasse.

Diminuindo gradativamente os seus feromônios, Minho passou por trás do alfa de maneira a que ninguém, nem mesmo as camêras de segurança, apanhassem os seus atos. Ainda assim, estava despreocupado com o último referido, era líder daquela parte da terra, desaparecer com as filmagens ou destruir com aquele lugar seria fácil para si.

"- Devagar, Minho! Com calma e leveza! Se perceberem que a pegaste, será o fim! - afirmou Changmin seriamente ainda com os seus braços cruzados. - Isso! Não estou a sentir a tua mão adeentrar o bolso! Que bom! Continua!

- Calma. Leveza... - sussurrou o pequeno lúpus fechando os olhos e deixando que a sua mão retirasse calmamente o objeto.

- Isso! Estás a conseguir! - afirmou formando um sorriso ao Minho retirar a sua mão junto à carteira do mais velho. Pegou o primogênito e abraçou-o fortemente. - Muito bem!! Conseguiste!

In The Middle Of The Night I • Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora