Capítulo 66

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Os olhos vermelhos percorriam pelo terreno inteiro, avaliando a situação ao seu redor, Minho sorriu de lado assim que atirou contra dois homens, cuja classificação nem se importou em saber. Olhou para trás verificando uma das suas equipas ali presentes, e constatando que estavam todos, pediu para que seguissem em frente.

O lúpus ia na frente com uma glock de 9 milímetros em mãos, assim como alguns dos presentes levavam a mesma preferência que o líder, outros escolheram o que mais lhes agradavam. Hyunjin, por exemplo, levava uma metralhadora em mãos, adornando um sorriso grande nos lábios. Estavam todos animados, finalmente declarariam o lado norte como pertencente à máfia do Lee por tempo indeterminado. Ou seja, banho de sangue.

Uma das regras impostas quando Lee Minho alcançou por fim o poder da máfia foi: em missões, é extremamente proibidos de atirar contra inocentes. A menos que ofereçam força ou estejam armados, e se declararem fogo para cima da máfia, o indivíduo que porta a arma antes declarado como inocente, passa para inimigo, podendo assim a máfia do Lee abrir fogo contra o mesmo.

A floresta que os separavam não era difícil de se entrar, o rastro de passos estavam ali, guiando-os para o caminho certo. Não que seja por isso, Minho também sabia o caminho perfeitamente, foi ensinado para decorar tais coisas, saber, e entendê-las, desenvolver planos não era o problema, se quisessem em cinco minutos ele escreveria ou ditaria um plano ardiloso e cheio de armadilhas aos inimigos. Metade dos que entraram, por sua vez, viram sucesso em tal inteligencia, porém como a mente de Minho, assim como os seus sentidos, trabalham a alta velocidade, era impossível mentir ao lúpus, ou uma traição se passar impune.

Os sentidos de Minho trabalhavam a mil, os olhos felinos atentos a qualquer movimento suspeito. As folhas das árvores mexiam de acordo com o vento, assim como os raios de sol pouco a pouco abandonavam o céu, indo dar a sua passagem ao outro astro. A lua.

- Equipa beta distribuida? - Interpelou pelos auriculares desenvolvidos propriamente para a máfia do ruivo. Félix e Changbin quem os haviam criado e multiplicado. Um clique mantinha a ligação para todos os da rede, dois cliques todos serão avisados de que uma urgência aconteceu e o auricular ditará as coordenadas de quem clicou.

- Sim, chefe! - Indicou o líder designado daquela equipa. - Todos preparados!

- Como disse, quem ficar para trás avisa, se algo acontecer ou se ficarem cercados procurem alguém próximo! - Disse levantando a sombracelha assim que viu os portões do norte abertos. - Eles sabem que estamos aqui! Avancem!

Essa opção estava sempre ali. Todos sabiam que, possivelmente, a máfia do norte estaria preparada, e se assim fosse, o líder substituto na ausência de Minjun teria que morrer. Sem qualquer dó.

O avanço que o grupo tomou até ultrapassar os portões foi pequeno, e tal como esperado, um grupo inimigo apareceu, porém eram poucos. Sem silenciadores em qualquer arma, Minho quem começou a atirar. Acertou dois diretamente no peito, assim seguindo com a morte de outros que estavam por trás.

Uma roda foi formada, Minho e a sua equipa ali cercaram os inimigos, vendo que estes não perdiam os sorrisos divertidos. Lee olhou de soslaio para trás vendo alguns alfas e betas escondidos entre caixotes e os becos de ruas, seguidamente assobiou duas vezes, fazendo a sua equipa perceber.

- Nascer do sol!

Tudo estava ligado a coordenadas, estas que Minho recriou e passou os pontos principais para que os grupos entendessem desde o início. Nascer do sol significava leste. Ou seja, algo vinha do leste, mais precisamente, naquele momento, perigo.

Metade do grupo virou-se na suposta direção vendo o grupo inimigo antes escondido avançar contra eles. Sem armas, apenas algumas facas e canivetes.

- Eles não vieram preparados! - Minho pensou achando tal facto absurdo. Seria aquilo uma técnica do líder substituto? - Cuidado!

In The Middle Of The Night I • Minsung ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora