Havia passado mais ou menos um ano desde que tudo começou a dar certo. Jungwon e Jay já namoravam, Taeyang estava saindo com uma garotinha e Niki e Sunoo estavam melhores do que nunca. Taeyang – que já era de maior – decidiu vender a casa enorme que tinha por um apartamento mais pequeno para ela e Sunoo morarem, e eles estavam mais felizes do que alguma vez estivera.
Niki ainda estava no processo de superar a morte da sua mãe. Por mais que parecesse feliz todos os dias, assim que deitava na cama, ela voltava a sua mente. O sorriso brilhante que ela tinha e todas as vezes que sua mãe havia o feito feliz. Ele sentia falta da mãe, do seu irmão, e, mesmo sem querer admitir, até sentia saudades de seu pai.
O relógio marcava 05:58AM, e Niki o encarava de mente cheia. Estava sofrendo de insónias novamente, como em quase todos os dias dos últimos quatro meses. Conseguia escutar Jay roncando no quarto ao lado e os grilos do lado de fora da janela.
Levantou-se da cama bagunçada, sentindo-se deveras cansado, e seguiu até a cozinha. Acendeu a luz e seguiu até à geladeira, procurando algo para poder enganar seu estômago, e lembrou-se que havia sorvete. Pegou o pote e correu até ao sofá, sentando-se lá.
Pôs uma serie a rolar na televisão, enquanto desfrutava do delicioso sorvete de baunilha. Entretanto, seu celular começou a tocar. Era um número desconhecido.
Niki atendeu. "Oi?" pronuncionou. A pessoa do outro lado da linha apenas falou "Niki, eu estou fora do seu apartamento. Por favor, vem cá." O rapaz franziu o cenho, percebendo que a chamada havia sido desligada logo em seguida. Ele sabia que reconhecia aquela voz, mas não conseguia lembrar-se de quem.
Correu até ao seu quarto, pegando um moletom branco e colocando-o em si, calçou o primeiro tênis que achou e saiu do apartamento.
Andou a passos rápidos, querendo logo saber de onde vinha essa voz, e assim que chegou ao lado de fora da sua residência, encontrou um rapaz – um pouco mais baixo que ele – de casaco preto.
O garoto virou-se para Niki, e assim que o mais alto percebeu quem era correu até ao rapaz, abraçando-o com toda a força que conseguia.
Jeongin, seu irmão, estava ali.
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Jeongin havia explicado tudo que tinha acontecido detalhadamente ao irmão, do inicio ao fim, e Niki havia prestado atenção.
Não que tenha entendido, era um situação complicada e confusa, mas, felizmente, seu irmão havia conseguido por o pai na prisão e fugido para o lado de Niki novamente.
Era mais ou menos oito da manhã, a hora que Jay costuma acordar, e assim que o garoto chegou a sala falou:
– Niki, quem é essa pessoa? – esfregou os olhos, tentando se despertar.
– Oh, bom dia, Jay! Ele é o meu irmão... – Niki afirmou baixinho, e os olhos do amigo arregalaram.
– Pera, ele é o seu irmão? Aquele que foi pro Japão?
– Isso mesmo. Bom, Jeongin, esse é o Jay. Ele é meu melhor amigo e eu moro com ele nesse apartamento!
– Olá, Jay! É um prazer. Obrigado por cuidar do Niki enquanto eu estava fora. – O mais velho foi para perto do dono do apartamento, apertando sua mão e fazendo uma reverência em forma de agradecimento.
– Não me agradeça, Jeongin! O Niki é como um irmão para mim também. Eu gostaria muito de continuar a conversar, mas eu preciso ir trabalhar. Sinto muito.
– Não há problema! – os irmãos disseram em uníssono, rindo logo em seguida.
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Niki passara o dia todo atualizando o irmão de tudo que tinha acontecido. Das partes boas às partes más. Jeongin não deixava de se desculpar por não ter estado presente na vida do irmão enquanto tudo isso acontecia, mas estava grato que este tivesse amigos bons o suficiente para não o deixarem sozinho.
À noite, deixou o irmão descansar em casa e dormir na sua cama enquanto passaria a noite com Sunoo. Já não dormiam juntos, mas tinha saudades do calor do garoto.
Já era escuro e a irmã de Sunoo já dormia. O último mencionado estava acordado, escutando garoto que amava contar tudo que havia acontecido no seu dia.
Ironicamente, Sunoo era o extrovertido que escutava o Niki, introvertido, tagarelar.
– Nossa, a minha vida dava um filme. – Desabafou o japonês, deitando-se na cama.
– Realmente... – o mais velho riu, virando o rosto do amado para si e o segurando entre as mãos. – Você é todo tortinho mas eu te amo assim mesmo.
Niki riu baixinho, selando os lábios carnudos de Sunoo.
Um beijo calmo e profundo, envolvido com saudade. Por mais que se vissem todos os dias, sempre se beijavam com um sentimento de saudade.
Separaram-se por falta de ar e riram bobos. Então, Sunoo subiu no colo do amado, voltando a beijá-lo com mais intensidade. Ambos estavam com necessidade de se sentir.
Niki arrastava as mãos pelo corpo de Sunoo, parando para segurar a cintura fina deste.
Sem conseguir se resistir, Niki retirou a camiseta que cobria o tronco do amado, admirando-a sutilmente para poder distribuir beijos molhados pelo seu pescoço...
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Tem alguém aqui a ainda? 😅
me desculpem pelo sumiço de quase 2 anos... me tornei quem eu mais temia ser: não da fim a fic.
mas, se você ainda está aqui, quero te agradecer. por esperar e por ainda ter esperança em Apesar dos apesares.
amo cada um de vocês. ♡
(mais uma vez, desculpa.)xoxo <33
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((HIATUS)) Apesar Dos Apesares... [Sunki]
Romance[ex "Is That Right"] - Onde Sunoo e Niki se encontram por puro destino porém terão de passar por muitas perrengues para poderem ficar juntos. #1 em Sunki - 03/05/21 - Fanfic criada e pensada apenas por mim; Postada apenas no Wattpad, se vir em outr...