Capítulo 22

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Bem, demorei muito? Absurdamente muito? Eu sinto muito. Minhas razões foram a)''Senhor, o que faço com Alexander?'', b)Semana passada foi a última semana de provas, ufa, c) Entrei em um projeto na escola de literatura/Lingua Português e vou escrever um livro infantil, com outros alunos, sobre as lendas indígenas - estou particularmente ansiosa para isso, já que vamos até visitar uma aldeia e eu amo crianças.

E eu já tenho esse capítulo desde ontem, mas não o revisei para postar aqui por motivos de ''Minha nossa, por que ninguém me disse que Harry Potter é viciante?'' - ah, vamos lá, vocês são leitores e sabem como é quase impossível largar algo que te prenda tanto.

Queria dizer que sinto muito e que vou postar outro capítulo amanhã ou depois.

Bem, se focando nesse capítulo, eu poderia dizer que ele é daqueles que os encherá com algumas respostas. Mas não é só ele, o próximo também.

Obrigada por lerem - e pelas mais de 60.000 mil visualizações!

P.s. Agora entendo porque as pessoas amam Harry Potter, já li os três primeiros em uma semana. Vou passar pro quarto. Obrigada as pessoas que me indicaram, de forma voraz, essa saga.


CAPÍTULO 22 - ALGUMAS RESPOSTAS NÃO ELIMINAM TODAS AS PERGUNTAS.

Florence não obteve sua resposta. E sem se mexer, viu o homem passar por ela e com a tesoura gigante, quebrar o cadeado que separava Alexander da liberdade.

Ela deveria perguntar alguma coisa, deveria mesmo. Mas não conseguiu. Ele era seu pai? O que então estava fazendo ali? Ele não tinha morrido? Por que nunca a procurou?

-Você demorou – Alexander resmungou, descontente – E nem era para você ter vindo também.

-Você sabe que está uma loucura lá agora – o homem justificou-se, limpando a tesoura – Eu tive que vir.

-Poderia ter mandado Bobby.                                                  

-Bobby é muito atrapalhado. Você sabe o quanto está velho também. Da última vez que ele duelou, perdeu um bem da Irmandade e agora nem mesmo sabemos onde pode estar.

Florence arregalou os olhos. Aquilo era uma conversa mesmo?

-O que está acontecendo aqui? – ela perguntou, encolhida – Vocês não deveriam se conhecer e tal. Deveriam, na verdade, se odiar. Se é que você é Edmund Willis.

O homem sorriu.

-O que você acha? – ele perguntou.

-O que eu acho o quê? – Florence deu um passo para trás, quando ele deu um para frente.

-Acha que sou Edmund Willis? – ele disse – Acha que sou seu pai?

Ela avaliou seu rosto. Além da foto que a Alexander lhe mostrou provar que, sim, aquele era Edmund Willis, sua semelhança com ela concordava com o fato. Ele e Florence eram muito parecidos. Ambos com olhos claros e com sorrisos maliciosos, ambos tinham bochechas rosadas e olhares espertos.

-Não sei o que está acontecendo – sussurrou ela.

-Saberá... – mas a fala de seu talvez pai foi interrompida por um barulho de algo se arrastando em cima de suas cabeças. Ele olhou para o teto de terra, como se pudesse ver através dele  – Voltou.

-O que voltou?

-Alex, tome – Edmund tirou uma pequena adaga e jogou na direção do garoto  – Não espero que precise, mas se precisar...

Nascida nas SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora