capítulo 31 🦋

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Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança Nele está.
    Jeremias 17- 07.

Cristal Narrando:
2 meses depois.

    Chegou o dia das meninas saírem da casa de reabilitação. Estou muito feliz que elas estão firmes mesmo nas horas de crise e de abstinência..

Hoje elas venceram uma grande batalha, e começaram uma nova jornada.

- Estão prontas? – Pergunto para Luana  Elisa que vieram dormir aqui em casa para irmos juntas.
- Eu estou. – Luana fala pegando sua bolsa de lado.
- Estou terminando! – Grita Elisa de dentro do banheiro.
- Rápido Elisa se não vamos nos atrasar. – Grito de volta.
- Pronto, pronto terminei. – Fala e sai do banheiro fechando a porta.

Saímos de casa em direção a casa de reabilitação. Elisa dirigia enquanto cantávamos.

- Será bem legal ter  as meninas por perto. – Luna fala.
- Mais bagunça com certeza. – Falo rindo fazendo elas rirem também.

Chegamos no local e avisto o carro do Leandro estacionado.

- Não sabia que os seus namorados  aqui. – Elisa fala olhando para nós.
- Não estamos namorando. – Falamos juntas.
- Tudo bem, não estar mais aqui quem falou. – Fala levantando as mãos em sinal de rendição.
- E não, não sabia que eles estariam aqui. – Luana fala e olha para mim.
- Eu também não sabia. – Digo.

Vamos entrando e logo avistamos os rapazes juntos com mais três Rapazes ao lado deles.

Aparentavam estar alterados. Nos aproximamos para saber o que estava acontecendo.

- Calem a boca! – Grita um deles.
- Cala a boca você! – Outro fala e vai para cima do que gritou com ele lhe dando um soco que logo é revidado.
Antes que eles volte a se atacar são segurados por Lucas e Leandro.
- Me solta! – Esbraveja o que Lucas estar segurando.

Ele tenta se soltar de Lucas mais seu aperto é forte o suficiente para ele não se soltar.

- Não. Primeiro se acalme depois te solto.
- Chega disso! – Caleb se exalta com eles que não param de discutir.
- Vocês são amigos mais não Param de brigar entre si. Ficam que nem crianças birrentas se batendo, vão parar com isso ou vamos ter que começar trata – Los igual criança.
- Vão querer ser amarrados juntos?
- Não teriam coragem. – Fala o que Leandro estava segurando pois já se encontrava calmo .

Leandro os olha com sua famosa sobrancelhas erguidas os encarando com um sorriso debochado.

- Querem tentar a sorte. – Fala Leandro os desafiando.
Nos  aproximamos deles após percebermos Que todos estavam calmos.
- Olá – Elisa é a primeira a se pronunciar chamando a atenção deles.
- Olá gatinhas – um deles respondem e vemos Leandro, Lucas e Caleb os olhar com a cara fechadas.
- Desculpas, não sabia que eram suas namoradas.
- Não são, mais não é por isso que tem que falar com desse jeito. – Caleb os repreende
- O que estão fazendo aqui? – Leandro pergunta olhando para nós.
- Viemos buscar as meninas, elas irão sair hoje. – Luana responde
- E vocês o que estão fazendo aqui? – Pergunto.
- Viemos devolver esses três aqui. – Leandro fala apontando para o trio de rapazes.
- Os encontramos ontem perdidos. – Lucas fala.

Assim que ele Termina de Falar vimos as meninas se aproximando com suas malas. Nos aproximamos delas e lhe abraçamos.

- Estão prontas para sair daqui? – Pergunto
- Com certeza. – Falam juntas
- Não aguento mais ficar aqui – Brenda diz
- Muito menos eu, preciso ir a uma biblioteca urgente. – Sofia diz
- E eu de uma praia. – Vitória fala.
- Já sabem onde vão morar? – Luana pergunta.
- Nossos pais nos deram um apartamento, fica perto da igreja e da faculdade. Chamamos Sofia para morar conosco e ela aceitou. – Brenda diz
- Então vamos? – Sofia pergunta animada.
- Temos uma mudança para fazer. – Vitória diz
- Podemos parar para comer primeiro? Estou com fome – Elisa fala nos olhando
- Só você mesmo Elisa.

(...)

Lucas Narrando:

Noite anterior...

- Porque viemos por aqui? – Pergunto para Leandro que nos convenceu a vim pelo caminho mais longo até nossa casa.
- Também não entendi. – Caleb diz
Olhamos para Leandro que suspira antes de nos responder
- Também não sei. Cansei de questionar as coisa e só obedecer. Senti de vim por aqui e tenho certeza que logo saberemos.

Andamos mais dez minutos e avistamos três jovens brigando.
Vamos nos aproximando e vimos que dois deles tentam fazer que o outro abaixe a arma que ele aponta para a própria cabeça.

- Para com isso cara, vamos voltar.
- Eu não quero voltar para aquele lugar será que não entendem isso  - Fala o que estar segurando a arma.
- Larga isso Dylan, sabemos que não tem coragem de apertar o gatilho. – Fala se aproximando.

O amigo sorrir irônico para ele e destrava a arma.

- Fica aí! – Ele grita fazendo o outro recuar.
Ele olha ao redor e nos ver olhando a cena.
- O que estão olhando? – Nos aproximamos e vejo Leandro esboçar seu sorriso debochado.

- Estou vendo um maluco tentando se matar.
- Saiam daqui os três. – Um deles fala.
- Não precisamos de ajuda. – Fala o outro.
- Quem disse que viemos ajudar. – Respondo.

Nos aproximamos mais deles e percebemos que o que segurava a arma era o mais novo dos três.

-  Por que quer tirar sua própria vida? – Caleb pergunta.
- Não é da sua conta. – Fala arrogante
- Se lembram daquele maluco que quis pular da ponte? – Leandro nos pergunta.
- Lembro sim, será que ele dá mais trabalho? – Caleb fala
- Acho que não. – Respondo
- Do jeito que é idiota. – Leandro fala.

O que estava armado vem andando na nossa direção e aponta a arma para mim.

- Você acha que é fácil a minha vida, não tem noção seu mauricinho. Você tem cara que tem tudo fácil na hora que quer. Não sabe o que é sofrer. – Fala com raiva
- Tenho tudo mesmo pois o meu tudo é Deus. Já não sofro mais como antes pois hoje tenho Jesus que tira meu sofrimento. Já um idiota que nem você, já pensei em tirar minha própria vida por vários motivos até encontrar Jesus que me salvou. E hoje sei o que é viver de verdade. E aqui estamos nós fazendo a vontade Dele. Sua vida é preciosa para Ele.
- Não acredito Nele
- Ele não vai deixar de ser Deus por você não acreditar Nele e na sua existência. – Leandro fala.

Aproveito sua distração e em um movimento rápido o desarmo.
Ele se assusta e tenta me atacar para tomar a arma. Me desvio e lhe dou uma rasteira o derrubando e seus amigos se aproximam o ajudando a se levantar.

- Não queremos machuca – Los  e sim ajudar.- Falo.
- Fugimos para encontrar ele que estava estranho e tinha nos deixado uma carta se despedindo.
- Moram aonde? – Caleb pergunta
- No centro de reabilitação aqui perto.
- Qual o nome de vocês? – Pergunto.
- Sou Felipe, esse é o Carlos e o Dylan.
- Me Lucas e esses são Caleb e Leandro.
- Vão passar essa noite na nossa casa e pela manhã os levaremos de volta. Agora vamos. Estou com fome
- Obrigado por nos ajudar. – Felipe Agradece
- Agradeça a Deus. – Leandro diz.

Dia seguinte...

Descemos em direção a sala onde encontramos os meninos acordados.
Foi uma noite longa onde passamos a noite conversando com eles e orando por cada um deles, depois subimos e passamos o resto da noite em oração pela vida deles.

- Hora de ir. – Digo.
- Vão nos visitar e levar para o próximo.. como é o nome mesmo
- Força Jovem – Falo.
- É isso aí mesmo.
- Cumpriremos com nossas palavras, agora vocês também precisam fazer a parte de vocês.
- Faremos sim.

" Graças é o poder de Deus que vem até você sem nenhum custo, para fazer, por  seu intermédio, o que você não pode  fazer por si proprio." 

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