capítulo 37 🦋

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Lucas Narrando:

    Raiva, um sentimento que conrrompe o coração humano, que  nos faz agir por impulso, agir por nossas emoções e não pela razão.

    Na Bíblia diz :  irai-vos e não pequeis.
É isso que vem eu tentando fazer desde que recebi aquela foto.  Minha pequena princesa deitada em um colchão sujo encolhida possivelmente com frio e assustada.

      Ana é uma criança esperta demais para a sua idade, deve ter percebido que a levar para fazer algum mal a ela.  Que Deus proteja minha pequena.

___ Temos que ir na polícia prestar queixa por sequestro Lucas. - Leandro fala.
___ Eu sei Leandro mais primeiro tenho que falar com Deus para eu me acalmar se não farei besteira na qual não quero fazer. - Falo e suspiro frustado com tal situação.
___ Eu compreendo você, também estou com raiva daquele filho de Nabucodonosor, única coisa que podemos fazer é orar pela vida da pequena Ana. - Leandro fala com a mão em meu ombro.
___ Vai contar a Cristal? - Caleb pergunta
___ Agora não, ainda estou processando toda essa situação. Cristal conhece aquele cara, achará que foi por causa dela. O cara é obcecado por ela Caleb, a perseguia e quando comecei a me aproximar dela ele voltou a persegui - lá de novo. Uma das vezes eu a defende dele mais consegui ver o pavor  em seus olhos. Não vou deixar - lá saber por enquanto.
___ Você que sabe Lucas mas se eu fosse você contava antes que ela descubra por se só.

    Vou até o hospital ver o que descobria  por lá. Caleb veio  junto comigo, falamos com os enfermeiros que sempre cuidam da Ana e ninguém tinha visto nada, só descobriram quando foram emb seu quarto para levar a janta dela. Olharam nas câmeras de segurança e virou ela sendo  levada pelo um suposto enfermeiro, quando focaram no rosto dele reconheci Rodrigo das duas vezes em que eu vi.

   Peguei as gravações e fomos a delegacia prestar queixa do sequestro da Ana, tínhamos o suspeito, tínhamos a placa do veículo em que levaram ela.

___ Ágora vamos esperar o suspeito entrar em contato, vamos grampear o seu celular caso ele ligue, vamos está vigiando sua casa também. Ela tem apenas a vó materna como família, já entramos em contato com ela e demos nossa assistência caso ele venha entrar em contato com ela. - Fala o delegado enquanto outro fazia o serviço em meu celular.
___Vamos encontra - lá - Fala
___ Estou crendo nisso - Falo e dou a mão ao delegado que a aperta, nos despedimos ao pegar meu celular de volta.

     Assim que colocamos os pés do lado de fora respiro fundo e paro olhando para o céu, peço em pensamento que Deus continue guardando minha pequena princesa.

(...)

  Estou em meu quarto quando uma Cristal furiosa adentra como um furacão com os olhos vermelhos apontando o dedo para mim.

___ Você não tinha o direito de esconder  sobre a Ana - Fala exaltada.
___ Cristal... - Tento falar mais ela me cala
___ Não ouse me interromper! Você sabe o quanto Ana é especial para mim Lucas! Sabe o quanto eu amo aquela menina. - Fala baixando a voz.
___ Saber que tudo isso é por culpa minha...
___ Não é sua culpa Cristal. Rodrigo fez suas próprias escolhas tem seus objetivos para está fazendo isso, se as atitudes não partiram de você não é sua culpa, para de querer um fardo que o próprio Deus já te livrou.
    
      Cristal me olha chorando, quando o primeiro soluço escapa de sua boca não consigo ficar parado e a puxo para os meus braços.

___ Vai ficar tudo bem minha princesa, confie no nosso Deus, aquele que nunca perdeu uma batalha, e não será essa que Ele irá perder.
___ Estou confiando Lucas mas não consigo evitar desses pensamentos vir em minha mente.
___ Não te contei de emediato pois sabia que essa seria sua reação, sabia que se culparia pelo o que está acontecendo Cristal. Já foi tomado as devidas providências, já estão atrás dela e do Rodrigo, e o mais importante Tudo já está nas mãos de Deus, basta crermos que o mais Ele fará. - Falo passando as mãos por seus cabelos enquanto a mantenho em meus braços.

___ Vamos orar por ela juntos - Pede se afastando de mim.
___ Vamos. - Damos nossas mãos e fazemos nossa oração pedindo ao Pai que cuidasse da Ana, que a protejesse aonde ela estivesse nesse momento.

___ Está mais calma? - Pergunto olhando em seus olhos
___ Estou sim, e desculpas pela forma que entrei em seu quarto e falei com você - Fala constrangida de suas ações, suas bochechas estão vermelhas outra vez e fica mais ainda ao ver nossa aproximação e o local em que estamos.

Rio de suas feições

___ Está desculpada e me desculpe também meu amor por ter escondido isso de você.
___ Já está perdoado mas não esconda mais nada de mim por favor.
___ Certo, não esconderei nada de você.
___ Nem eu de você, sem mentiras ou segredos entre nós - Fala e dá um sorriso tímido.
___ Vamos enfrentar isso juntos.
___ Sempre junto com nossa fé em Deus.

   Pego em sua mão a entrelaçando com a minha.

___ Vamos descer? Preciso comer algo - Falo a puxando pela mão para fora do meu quarto, descemos as escadas lado a lado encontrando Elisa, Luana, Leandro e Caleb conversando entre si na sala que nem perceberam nossa presença.

Piguarreio para chamar a atenção deles e todos olham em nossa direção.

Elisa toma a frente se levantando e pergunta o que todos querem saber.

___ Se resolveram? - Pergunta com a mãos na cintura e batendo o pé no chão impaciente por não respondermos.
___ Falei logo que estou com fome e não me deixaram comer o maravilhoso bolo que Cristal fez porque tinha que esperar vocês dois.
___ Deixa de ser esfomeada Elisa - Luana repreende a amiga e todos irem
___ Digam logo porque não é só ela que quer comer - Leandro fala
___ Sim nos resolvemos. Agora vamos comer que eu também estou faminto - Falo
___ O grupo dos esfomeados - Caleb fala
___ Nem vem Caleb que você que você é pior ou igual a Elisa.
___ Sou vou trabalhar para alimentar essa mulher, estou até vendo.
___ Não reclama que Deus dá sua benção a outro. - Elisa diz
___ Minha benção ninguém irá tomar - fala abraçando sua namorada.

É nesses momentos que vejo a grande importância de uma verdadeira amizade. Onde um apoia e consola o outro que luta junto e se alegra com suas vitórias.

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