Primeiros passos!

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— Muito bem,foi divertido ajudar Aldebaran, mas acho que devo voltar.

falou o cavaleiro de Andrômeda com certo pesar, enquanto limpava os vestígios de chocolate do bebê com um guardanapo, que apenas sorria.

Não foi à toa, pela "primeira vez" havia experimentado o bolo de chocolate.

— Uhh… m-mah!

chamou a atenção do homem de cabelos verdes,abrindo um pouco a boca, ele queria um pouco mais.

 O jovem cavaleiro sorriu, dando-lhe outra mordida na sobremesa.

Por outro lado, o dourado também sorria.

— Não se preocupe Andrômeda, vou ficar bem,Vou cuidar dele sem problemas pelo resto da noite.

disse calmamente. 

 Ele tinha aprendido muito com Shun em todas aquelas horas que ficou para ajudá-lo, desde alimentá-lo até fazê-lo dormir. 

O resto de sua vez não deve ser muito difícil.

Observo o jovem se afastar em direção às escadas da Gêmeos, suspirando. 

Ter Shun foi muito útil.

Uma vez a sós com a criança, olho para ele pensando no que mais poderia fazer. Ele já havia comido, estava limpo e balançava a cabeça de vez em quando, então era uma questão de tempo antes que ele adormecesse.

Com um sorriso, o pequeno touro se aproximou da criança que agora brincava sentada no chão. Assim que sentiu o adulto aproximar-se, voltou-se para o ver, percebendo que ainda tinha nas mãos um pouco daquele novo doce que provara, e fazendo algum esforço, tentou rastejar mais perto, o que foi percebido por Aldebaran.

No estado atual do governante do submundo, ele parecia ter cerca de 2 anos ou mais.           

  Era estranho que ele não tentasse andar ou fazer muito barulho (como eu ouviui que costumava fazer) então ele decidiu fazer um mini teste.

Colocou o doce no sofá, não muito longe de onde ele estava enquanto monitorava "secretamente" a reação do pequeno roedor de laboratório.

 (Eles não imaginam bebês com orelhas estilo hamtaro xD)

E como você viu antes, o jato não fez nenhum esforço para "andar". Ele simplesmente "rastejou" no chão.

 O que também lembrou o homem de que,ele estava se sujando de novo, ele não pensara bem nas coisas.

— Vamos ver,vamos ver... 

Ele se aproximou estendendo a mão em direção ao de olhos azuis que o olhou por vários segundos. 

Por um instante pareceu-lhe que o touro tinha semelhança com os titãs fazendo-o estremecer-vamos.

—... pega na minha mão! 

Ele insistiu com um sorriso que não ajudou muito a ganhar sua confiança.

Depois de muito tempo insistindo e insistindo, Hades concordou, mais do que tudo porque estava começando a se cansar das mesmas coisas e queria o seu doce feliz de uma vez por todas.

Era bastante cômico de se ver, já que mais do que agarrar a mão do ouro, sua mãozinha mal segurava um de seus dedos tentando equilibrar as pernas. Não demorou muito para ele se levantar segurando o mais velho, de modo que mais tarde ele começou a se mover lentamente.

Aos poucos, um e dois ... deu passos lentos, com o rosto infantil cheio de concentração para não cair. O cavaleiro também parecia atento a ele, estudando-o um pouco e sorrindo ligeiramente.

Ele gostava de crianças, mas não era muito delicado, então fazê-lo andar assim também parecia uma grande conquista pessoal.

— uhn ...ah ... 

Enquanto o adulto vagava perdido em seus pensamentos, ele não percebeu que havia se libertado, caindo no chão.

A princípio empalideceu de pânico, já imaginando o possível choro, porém isso não aconteceu.

Ao contrário, o menor rapidamente se levantou, para tentar andar novamente, só que sem ajuda desta vez.

Ele deixou o dourado sem palavras quando em questão de segundos foi direto para o sofá, ficando na ponta dos pés para alcançar seu doce precioso, sentando-se de repente no chão assim que o teve em suas mãos, levantando-o sobre sua cabeça em vitória.

Apenas uma coisa pairava na cabeça do cavaleiro.

— E-é ​... fofo …

Por alguma razão, o desejo de ter um discípulo ou filho assaltou sua mente, dando-lhe um calafrio. 

Não consegui definir se isso era bom ou ruim.

Sem querer mergulhar muito fundo nesses pensamentos, poupando-se de uma dor de cabeça, ela decidiu levá-lo para dormir para uma boa medida, se o excesso de açúcar não impedisse.

Era incrível como era pequeno, ele o segurou facilmente com uma das mãos.

Por um momento, foi difícil pensar que era o mesmo Hades que já foi seu inimigo. 

Ele também se lembrou das histórias mitológicas sobre ele.

Olho para o menino que agora se remexia com vontade de agarrar sua outra mão enquanto tentava acomodá-lo entre as almofadas de uma imitação "rústica e extravagante" de berço que ele fez com um de seus sofás.

Sentiu calafrios só de imaginar que o de olhos azuis parecia assim (ou ainda menor) quando Cronos o engoliu como seus irmãos. Ele sentiu náuseas e repulsa com a ideia.

Mesmo sendo inimigos, o que fizeram com ele foi cruel.

Desfazendo esses pensamentos, ele começou a lutar para fazê-lo dormir.

Seria uma longa noite. E as olheiras que estreoui no dia seguinte foram a prova.

+++ Casa de Virgem +++

Um Shun nervoso e desconfortável estava tentando meditar agora que ele havia retornado e estava mais calmo com relação ao chibi, entretanto, ele não podia deixar de sentir que havia algo errado com sua meditação.

— Mestre... 

o outro fez um som indicando que estava ouvindo.

— tem certeza de que é necessário que eu medite com estes pesos nos pés? 

Eles eram tão pesados ​​que ele não conseguia se levantar.

A loira apenas suspirou.

— Só continue meditando Shun e esqueça essas ninharias... 

respondeu ele o mais solenemente que pôde. Ele havia recebido reclamações de Gêmeos e Câncer sobre as ações estranhas de seu sucessor, então foi forçado a tomar medidas um tanto drásticas.

Ele não queria que isso acontecesse novamente.

"Que Buda e Athena tenham misericórdia de nós."

 ele pensou nervosamente.

++++ Enquanto com Athena +++

— Você encontrou algo Shion? 

Ela perguntou pela enésima vez desde que chegou ao santuário, ao seu sumo sacerdote, que adormeceu entre tantos papiros e documentos antigos.

— e-eh...? Ah! Não... nada ainda ... 

Desde que a garota chegou, ela tinha ele e às vezes Camus, procurando algo para retornar  o deus do submundo em sua idade real, mas não havia nada. 

No ritmo em que estavam indo, ele não dormiria por muito tempo.

A adolescente estava desesperada, procurando e procurando, qualquer um diria que ela realmente se importava com o tio.

Embora o velho Patriarca não tenha se enganado. Ele tinha muita experiência com os jovens para perceber a verdade.

“Ela só quer que ele seja adulto de novo, para que não seja a sua vez de cuidar dele...” 

pensou com uma gota na testa.

Ele não podia culpá-la ou assim acreditava.

olhinhos fofosOnde histórias criam vida. Descubra agora