love i'm a nightmare

Capítulo 4- Curso de Colisão

Sam agarrou o pulso de Tory, com força, e a puxou para o beco atrás do prédio principal. 

“Que porra é essa, Larusso?” 

“Chris está bem ali. Ele não pode me ver com você. 

“Jesus, você me faz parecer um leproso. E aqui estava eu, pensando que isso estava indo bem. Muito bem, eu acho.” 

E tinha sido. E teria continuado assim, Sam sabia, se não fosse por literalmente tudo. Se tivesse sido apenas Tory, e Sam, e este dia, e nada mais. 

“O que você pode honestamente esperar de mim?” 

Tory zombou e espiou ao redor da lixeira.

"O que ele está fazendo aqui sozinho?" 

“Ele trabalha aqui, o que você deve saber por causa da época em que você e sua pequena gangue roubaram um monte de coisas e quase mataram Demetri.”

“Enquanto você se encolheu no canto. Ah, e sim, aparecer e assediar alguém no trabalho é uma coisa muito ruim de se fazer.” 

Sam pensou que Tory estava se desculpando por um momento de loucura, mas o tom não era nem um pouco de remorso. Então, Sam se lembrou da festa de aniversário. 

“Ah, eu nem toquei em você. Nem tente jogar este jogo comigo, você sabe que fez dez vezes pior!” 

“Se você pudesse se acalmar por dois segundos, apenas siga em frente ou aprenda a deixar de lado qualquer coisa-” 

“Bem, aparentemente, eu não posso fazer essa ligação! Porque você está em todos os lugares. Você está na minha casa e na minha escola... 

“E nada disso é sobre você! Só estou tentando seguir com a porra da minha vida. A última coisa que eu preciso é a fodida princesa guerreira perfeita de Larusso fazendo tudo sobre ela novamente. 

Sam viu vermelho. Ela atacou Tory, empurrando-a contra a parede do beco. 

“É isso que estou fazendo?” 

Tory zombou, mesmo com Sam prendendo-a. Isso a fez perder a cabeça ainda mais - e ela estava perdendo a cabeça, ela sabia, mas já era tarde demais para parar. Sam sentiu como se estivesse a um milhão de quilômetros de distância e presa em sua própria cabeça, tudo de uma vez. Em todos os lugares, exceto no controle de seu corpo naquele beco. A Tory nunca sentiu medo? Ela nunca tremeu ou respirou pesado ou esqueceu onde estava? 

“Bem, eu não consegui seguir em frente! Eu tinha pesadelos, ataques de pânico, dias inteiros que eu simplesmente não ia para a escola-” Este era um território perigoso, isso era expor uma ferida aberta a um predador, isso era estúpido. Ela não conseguia parar, no entanto. Era como uma represa com um vazamento perpétuo. Por fim, caiu. 

“E você está sempre falando sobre 'a garota perfeita do papai'. Bem eu não estou. Ele não acha que eu sou perfeita, não mais, ele acha que eu sou louca. Fora de controle. Deus me livre, desequilibrado. E minha mãe estava muito ocupada limpando sua bagunça de vida para perceber que ele estava errado. 

Sam não sabia se estava errado. 

Sam puxou o punho para trás, observando Tory se preparar para se esquivar. Ela socou a parede, em vez disso, bem ao lado de sua cabeça. 

"Porra!" 

A luta tinha deixado os dois. Sam deslizou pela parede e se sentou no chão. Tory fez o mesmo. Esparramaram-se como bonecas de pano ou bêbados. Não havia nada a fazer além de olhar para os poucos transeuntes distraídos, iluminados pelas luzes da roda gigante.