Leitora Tommy x Fem (S/N)
Tommy x Grace (no início)
Avisos - linguagem, angústia, morte, luto Tommy (🥺)
Contagem de palavras - 2.145
1924
Eu não deveria ter trazido você de volta. Eu deveria ter deixado você ir, deveria ter deixado você em paz; seguro.
A ambulância cheirava a desolação e melancolia, com o som sinistro da noite aumentando o ambiente sombrio. No pequeno espaço, Thomas Shelby segurou sua esposa ferida com força suplicante, ameaçando cada fodida pessoa na terra para mantê-la viva. Do motorista da ambulância e médicos a cada filho da puta bloqueando seu caminho para o hospital.
Seu rosto estava branco como giz e sua respiração ofegante, tudo por causa de uma porra de uma safira. Por causa dele.
"Tommy." Ela respirou, mesmo depois que ele lhe disse para não desperdiçar seu fôlego com promessas estúpidas.
Preparando-se, ele disse rispidamente: — Ouça-me, Grace. Você vem comigo, está bem? Voltaremos para casa, verificaremos Charles e, em seguida, examinaremos os planos para o nosso instituto. Você entendeu?
— Eu te amo, Tommy.
Ele balançou a cabeça, não era hora para últimas palavras. Ele limpou a garganta contra o caroço e disse com firmeza: — Preciso de você de volta, Grace. Não confio nessas malditas empregadas com Charlie.
Ela deu um sorriso fraco e passou a mão fraca pelo rosto dele. 'Ele vai ficar bem.'
Ele engoliu em seco e agarrou a mão dela com força, forçando sua vida nela. — Não estou bem, Grace. Eu preciso de você. Nosso menino precisa de você.
— Você vai se sair bem, Tommy. Ela sussurrou.
As lágrimas quentes tiveram a audácia de jorrar de seus olhos. Ele piscou uma vez, mas não conseguiu impedir que molhassem seu rosto. 'Não me deixe. Por favor.'
Uma lágrima solitária rolou pelo rosto de Grace quando ela percebeu que a morte não veio para levá-la, mas as duas. Apenas Tommy seria deixado para trás em um limbo, como sempre. 'Sinto muito.'
'Vou parar tudo. Sem malditos segredos. Nenhum negócio ruim. Apenas nós, e nossos bebês, e seus bebês. Nada mais, Graça. Eu prometo.'
— Aqui vai, Tommy.
***
1927
O fogo diante dele foi impedido de morrer. Quando mostrou sinais de fadiga, Tommy obrigou-o a queimar derramando mais combustível e adicionando mais toras. Ele era frenético em suas ações, quase apressado, com medo de matá-lo. Enquanto observava a chama escarlate, sentiu que era seu corpo que estava em chamas. O suor escorria em suas sobrancelhas apesar do frio no ar, e ele sabia que os tremores em suas mãos não eram por causa dos nervos.