𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗼𝗻𝗲 🧸

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˓𓄹 ࣪˖ 𝐒𝐈𝐍𝐀 𝐃𝐄𝐈𝐍𝐄𝐑𝐓 ⸰ 𖥔 ͙ࣳ
𖥻 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘 !¡

- Si, por que você 'tá tremilicando dessejeito? - A mais nova perguntou após acordar

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- Si, por que você 'tá tremilicando desse
jeito? - A mais nova perguntou após acordar. A verdade é que eu não sei o que deu em mim. E óbvio que eu gostei do que eu fiz, mas eu não sei como eu tive coragem para fazer. Procede?

- Bom dia, Lu! Não é nada, é só o frio -
Ela deu de ombros e ficou de pé na cama,
enguerdo os bracinhos

- Bom dia, Si! - Deitou no meu ombro. Por
um momento, achei que ela tivesse dormido
novamente - Eu quero ir fazer xixi - Ri e fui
Com a pequena ao banheiro

Ajudei ela a fazer o que tinha de fazer, e a
sentei na pia, colocando pasta na escova de
dente, a entregando para a pequena

- Sonhou com alguma coisa, pequena?- Coloquei seu cabelo para trás, fazendo um rabo de cavalo

- "Xim - Ela disse com dificuldade, pois havia
pasta de dente na boca - Sonhei que eu tinha um pônei - Cuspiu e lavou a boca - Você pode me dar um pônei? - Me olhou com olhos de boneca

- Não, Lu - A peguei e comecei a descer as
escadas - Não posso te dar um pônei, mas se
você quiser outra coisa..

- Tato - Ela disse chorosa -A Si não pode me
dar um pônei... Mas e você? Pode?

-0 que? - Ele pareceu confuso

- Droga, eu queria um pônei - Bufou.

- Que história é essa de pônei?

- Não é nada - Ri leve - Só a Luna que sonhou com um pônei e agora quer um - Expliquei.

- Que lindo.. Vai ficar querendo. - Tampei a
boca da pequena antes que começasse um
berreiro.

Por que criança chora por tudo? Eu também
chorava por tudo quando era pequena, mas
não tỉnha problema quando a criança era eu.

- Não precisa chorar. - Disse e ela tirou a
expressão chorosa e se mexeu para sair do
meu colo, enquanto eu estava presa no olhar do americano.

- Quero ir comer, Si..

- Ah... - Sai do transe - Claro - A coloquei no
chão - Vamos.

Ela me deu a pequena mãozinha e fomos até a bancada. Coloquei algumas bolachas em um pote e ela começou a comer, junto com um suco que ela dizia ser bom, mas o gosto era péssimo.

A real é que eu estou um pouco muito
nervosa. Desde que eu subi para ver Luna,
não falamos sobre aquilo. Nós.

A verdade é que eu não sei como vai ser daqui pra frente. Geralmente, um amor pode acabar com uma amizade, certo? E se brigarmos? Não vamos ter mais os melhores amigos para desabafar, aliás, de uma forma ou de outra, eles também estariam brigados. Deu para entender?

- Terra chamando Sina deinert! - O mesmo
passou a mão na frente do meu rosto - "Tá
bem? - Questionou.

- Ah, sim... - balancei a cabeça - É que... Nada.

Deu de ombros, colocando atenção nas
meninas, que discutiam sobre para quem a
Ladybug devia dar o próximo miraculous.

- Ela devia dar o miraculous para o Ivan!
Luna exclamou - Ele é forte e rápido, ia ajudar muito!

- Mas você já imaginou que legal se ela
entregasse para a Sabrina ou para a mãe
dela? Ia ser TÃÃÃO legal - Abriu os pequenos bracinhos

- Cansei, não quero mais falar com você.-
Luna desceu do banco sem ajuda de ninguém e se sentou no sofá. Correção: Se sentou totalmente emburrada

- Tudo isso por aquela porcaria de desenho?
Ele nem é tão bom. - Disse, e eu não pude
acreditar na audácia

- Como você.. Admiro a coragem, porque a
noção faltou. - Me olhou incrédulo

- Você não acha que já 'tá grandinha 'pra
gostar desse tipo de coisa?

-E você não acha que já 'tá grandinho 'pra
poder cuidar das suas irmãs sem minha
ajuda? - Ele riu.

- Certo.. Você venceu! - Se rendeu - A joaninha é um bom desenho

Ri enquanto a Sabina olhava tudo sem
entender porque dois loucos conversavam
sobre um desenho que crianças gostavam.

Foi quando ela pegou uma bolacha e jogou
na cara do irmão, gritando: HORA DE
ANIQUILAR A MALDADE!

E saiu correndo.

Crianças.

Bom, agora eu e Noah estávamos juntos em
um cômodo.

Sozinhos.

- E então... - Dissemos ao mesmo tempo, me
fazendo rir - Fala você primeiro - Disse.

- Não, pode falar.. - Ficamos em silêncio por
um tempo.

- Como vai ser a partir de agora? - Olhei para O mesmo.

- Como assim? - Ele sabia do que eu estava eu estava falando.

- Nós. - Respondi, rapidamente.

- Acho que podemos apenas... Deixar rolar.

- Deixar rolar? - Assentiu. - Acho que podemos "deixar rolar" - Fiz aspas com os dedos e ele sorriu, me fazendo sorrir também.

- Agora... Quem chegar por último na sala, vai lavar toda a louça hoje - Saiu correndo.

- ACHEI QUE ESSA FOSSE SUA OBRIGAÇÃO,
CACATUA - Fui atrás do mesmo.

Bom, eu consegui passar dele, pois o mesmo
escorregou no tapete e ficou no chão, se
contorcendo de dor. Eu não ajudei. Não sabia se era verdade, aliás, nunca se sabe quando a vida vai te dar uma rasteira.

- Obrigado pela ajuda - Veio mancando

- Não exagera. A queda nem foi tão grande 'pra você vir mancando! - Sorriu travesso e veio até mim e as pequenas, dessa vez sem mancar.

Uma criança.

- Si, vocês vão assitir com a gente? - Sabina perguntou.

Olhei para a janela, dando a visão do tempo nublado

- Claro. Porque não? Sequência dos filmes da Barbie? - Elas assentiram.

- E como fica o homem da casa? Ele não tem direito de dar a humilde opinião sobre o que assistir?

- Claro que ele pode. - Respondi e o mesmo sorriu. - Cadê ele? - O sorisso desapareceu na hora.

(...)

Já faz um tempo que estamos assistindo com as meninas, que por incrível que pareça, não dormiram. Bom, o homem da casa, cujo aquele que não queria assistir os filmes da Barbie, está vidrado na televisão, vendo as fadas sequestraram o Ken e as xingando, porque "não se pode roubar o namorado dos outros assim" e depois ele acrescentou um "tem que ser mais discreto".

Sobre o que conversamos... Não está tudo claro, do mesmo jeito que as informações na minha cabeça estão. Durante o filme, trocamos carinho, como sempre fazemos, mas dessa vez eu quase tive uma parada cardíaca. Foi bom, eu acho.

Acho também que eu posso tentar deixar rolar.

Por que não?
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Contagem regressiva, tá acabando 😭

𝘃𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗻𝗼́𝘀 𝘁𝗼𝗿𝗻𝗮𝗿 𝗯𝗮𝗯𝗮́𝘀. ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora