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E muito difícil ter esse pesadelos. Esses sonhos que reviram o meu estomago. Fazem-me ficar suada e tremer. A angustia toma conta do meu peito, e a solidão vem com uma força sobrenatural.

Lagrimas escorria em meu rosto, acordei sobressalta e corri para o banheiro. Vômito saia de minha boca, todas as porcarias que eu comi mais cedo, enchiam o vazo.

Estava zonza, meu estomago doía. Meu coração estava tão acelerado, só de lembrar oque aconteceu com a Carla...

Senti meu cabelo sendo puxado para trás delicadamente e alguém passado as mãos em minhas costas, fazendo movimentos circulares com a outra mão livre.

- Calma... - A voz suave da pereira soou atrás de mim.

Sem poder protestar, vomitei novamente. Uma mexa rebelde caiu sobre meus olhos e els passou novamente seus dedos sobre a minha testa, segurando meu cabelo, Ela  agachou ao meu lado e deu descarga.

Eu estava tão cansada. Eu precisava, na verdade, eu necessitava... Necessitava de ser cuidada. Eu precisava que alguém me amasse. Eu como ser humano, tenho um coração de gelo, porém, com o tempo, sentimos falta de apenas um sentimento: Amor.

Existe varias formas de amar alguém, sendo um amor como amigo, família, de mãe de um casal. O único que eu tive e senti de verdade, foi o da minha vozinha. Sou nova, e tenho tantos demônios, tantos traumas.

Eu me criei. Eu me transformei nesse monstro. Eu escolhi isso para minha vida, e tenho que enfrentar as consequências. Sr. Xavier cuidou de mim, posso até dizer que ele era uma figura paterna... Mais não era meu pai de sangue.

Ser sozinha, se virar nesse mundo horrendo sozinha... E difícil. Ainda mais quando sua vida virou de ponta cabeça quando tinha apenas dez anos.

-Levanta - pereira disse e eu obedeci. Prostrei-me sobre a pia do banheiro e lavei a minha boca, e logo escovando os dentes. Não é a primeira vez que tenho pesadelos, mais ás vezes, vem dessa forma forte, fazendo-me vomitar horrores.

Pereira saiu do quarto. Sentei-me na cama, com as pernas encolhidas. As memorias do acontecimento de Carla passavam como um vídeo em meu cérebro. Meu estomago embrulhou de novo.

- Toma esse comprimido. - Olho para pereira pela primeira vez naquela madrugada Ela estava de pijama.

- Não é veneno? - Está bom, essa minha pergunta foi bem infantil. Ela me encarou seria e não mudou de expressão. Com a mão estendida peguei o remédio e ela me entregou um copo d'agua. Tomei Ela continuou me encarando.

- O que é? - Pergunto quase em um sussurro.

- Estou vendo se você tomou o remédio. - Está de sacanagem. Olhei para ela e mostrei a língua Ela olhou dentro na minha boca e logo a fechei.

- Que horas são? - Pergunto.

- Três da manhã. - Ela responde com a voz calma e suave.

Arrepie Essa mulher trás um efeito
louco sobre mim.

assassina de aluguel /malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora