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-Como estava a sopa? - Pergunto para Marília,A mesma estava sentada enfrente a lareira com uma caneca nas mãos

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-Como estava a sopa? - Pergunto para Marília,A mesma estava sentada enfrente a lareira com uma caneca nas mãos.

- Um delícia! - Ela se vira para mim. - Vá tomar um banho quente e coloque aquela roupa que deixei em cima da sua cama.

Estava congelando, Monte Livata e a cidade que mais neva na Itália. Meus pais adoravam ficar aqui em férias e adoravam fazer um bate e volta.

Quando era pequeno minha mãe, sempre me trazia para cá, colocava um pijama vermelho em mim enquanto meu pai pegava lenha para a lareira. Mamãe pegava três xícaras de achocolatado junto com marshmallow, sentávamos em enfrente a lareira com cobertores grandes e travesseiros fofinho e iniciávamos a noite da leitura, cada um com um livro.

Mamãe com: A guerra não tem rosto de mulher.

Papai com: Ratos e Homens

E eu lia Harry Potter e Pequeno príncipe.

Fui até o quarto que dormia e encima da minha cama tinha um conjunto de pijama vermelho com listrar pretas.

- Achei isso em suas coisas - Marília aparece na porta e fala - São iguais. - Ela aponta para seu pijama e o conjunto que estava em minha cama.

- Eu não vou usar isso. - Falo tirando minhas meias.

- Vai sim! - Marília diz O pijama ficou fofinho nela, parecia bem confortável.

Vou ao banheiro sem dizer nada, tomo um banho bem quente, lavo meu corpo e saio do quarto Marília estava ali parada com outra xícara nas mãos e outra nas costas.

-Eu não vou usar isso! - Falo apontado para a cama.

- Vai sim! - Ela tira as mãos das costas com uma arma. - Não vai? - Jogo minha cabeça para trás e gargalho.

- Tudo bem! - Tiro a toalha que me cobria e deixo cair no chão. - Você ganhou!!! - Marília vira um pouco a arma para o lado e encara meus seios Coloco a blusa de manga, que ficou certinha em mim.

-Acho que o frio deixou seus faróis acessos - Ela diz e volta a encarar meus olhos, ainda com a arma apontada para mim.

- Filha da puta! - Digo sorrindo. - Pronto? Feliz - Falo depois de vestir a calça. Ela joga a arma na cama.

- Estava sem bala. - Ela fala e saí do quarto indo para sala com a xícara.

- Eu sei. É a única que tem na casa. - Escuto a risada dela, sorrio sozinho. Fui atrás dela e me sentei no sofá, ela me trás uma caneca de achocolatado e me entrega. - Obrigado. - Ela se senta do meu lado e ficamos em silencio por um tempo.

-Eu pulei... - Ela diz e a encaro. - Antes de explodi a mansão, pulei a janela que estava no meu lado, com a blusa, tampei meu rosto, porém acabei cortando a testa.

- Você caiu a onde? - perguntei.

- Caí em cima de alguns sacos pretos de lixos. - Ela diz e termina o liquido que estava na xícara. Bebo o achocolatado e estava uma delícia.

assassina de aluguel /malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora