As mãos dela agarravam meu corpo fortemente, sua respiração pesada e seu cheiro invadia minhas narinas, maraisa escondia seu rosto em meu cabelo balançando a cabeça fortemente. Ela estava tendo um pesadelo.
Me virei e o encarei, seus olhos estavam apertados e gotinhas de suor era presentes em sua testa.
- maraisa - a chamei - Ei, é um pesadelo... Calma! - Quando ela abre os olhos bem devagar e se depara com o meu rosto, seu corpo tenso relaxa e sua respiração volta ao normal, ela olha ao seu redor e vê que está seguro. - Esta tudo bem! - Falo e acaricio seu maxilar - deite-se - Coloco meu braço em volta de ser pescoço e deito ela ao meu lado, maraisa agarra minha cintura e aconchega sua cabeça em meus peito, apoio minha perna em seu quadril e voltamos a dormir.
[...]
- Bom dia - A voz de maraisa era baixa em - um sussurro, abro meus olhos devagar e observo o rosto calmo a minha frente.
- dormiu bem? - Balanço a cabeça positivamente. - Hoje temos muito o que fazer! - fecho os olhos novamente, não queria sair do quentinho. - E também está nevando. - Ela complementa com um sorriso, levanto a cabeça e observo a janela a minha frente, pequenos flocos de neve caíam do céu, forrando o chão e os pequenos chalés.
- Que lindo! - Falo admirada, meus olhos estavam pesados.
- Peguei algumas roupas que combinam com você para irmos a cidade... o que acha? - Volto a encara-la e abro um sorriso sincero.
- Seria ótimo, senhora pereira! - Ela sorri e me abraça fazendo carinho em meu cabelo.
[...]
Monte Livata e tão calmo, apesar das crianças correndo, dos adultos rindo e o cheiro doce das casas. Mesmo andando ao lado de maraisa, eu sentia um sensação boa e de acolhimento, o vento gelado batia contra meu rosto o deixando vermelho.
- Cadê suas luvas? - maraisa pergunta.
-Não gosto de luvas de lã! - Digo colocando as minhas mãos no bolso de meu suéter que vinha acompanhado com três blusas e um cachecol vermelho.
-Está menos quatro graus! - Ela diz.
- Tá. - Percebi que ela fica incomodado com minha indiferença.
- Vamos ali! - Ela puxa a minha mão e me leva até uma loja de doce.
- Serio? Doce? - Pergunto para ela enquanto subo os degraus do estabelecimento.
- Cala boca! - Ela diz seria, dou um sorriso.
O lugar era enorme, tinha doces para todo lado o cheiro doce e leve, me fazia viajar e querer pular em um grande nuvem de algodão doce cor-de-rosa. As paredes coloridas dando o ar bem chamativo, tinham doces de todas as formas, grandes, pequenos, médios, tortos, achatados e compridos.
- Não existe tudo isso e doce! - Declaro admirando o lugar.
- Claro que existe, pegue o que quiser! - Olho para ela
- Eu vou pegar mesmo... - Saio igual criança pegando uma cestinha e colocando algumas guloseimas que eu sabia que gostava e outras apenas porque me chamavam atenção.
[...]
- Esse chapéu é horrivel! - Falo dando risada de maraisa
- Eu amava isso aqui! - Minha risada estava descontrolada olhando para cara dele, maraisa ameaça tirar o chapéu de Elfo.
- Não, não! - Coloco o chapéu de novo em sua cabeça, e volto a beber meu leite quente com marshmallow, encaro a janela de vidro e observo as crianças correndo em volta de um boneco de neve, mas feio que elas.
- O que tanto olha? - maraisa que estava sentando ao meu lado pergunta perto de meu ouvido. Dois policias entram na cafeteria e ignoram pereira
- Eles não sabe quem você é? - Pergunta olhando em seus olhos castanhos bem próximo ao seu rosto.
- Não, ninguém sabe quem eu sou... apenas aqueles que deixo. - Ela fica ainda mas próximo de mim, encarando meus olhos. - Essa cidade e de minha liderança, assim como outras na Itália, Japão, México e assim vai. Meu pai deixou tudo para mim, claro, dividiu com Maiara também.
- Muita responsabilidade... - Digo por fim.
- Sim.
- Nunca... nunca dividiu o cargo com alguém? - Me encosto no sofá que estava sentada.
- Cargo? não posso, sou dona da Máfia. - Ela diz em um tom de deboche.
- Não estou dizendo esse cargo, estou falando desse aqui... - Coloco minhas mãos em seu ombro e aperto, vejo seus olhos se arregalarem um pouco e seu coração bater mas rápido, maraisa olha para frente e respira fundo
Como no estabelecimento tinha apenas a gente e os dois policias que estavam do outro lado, apoio minha outras mão em seu ombro e o puxo para um abraço, eu sei que todos nos temos nossos demônios, mas um abraço pode mudar o sentimento de alguém em segundo.
- Obrigada! - maraisa agradeceu - Obrigada por ficar comigo no meu pesadelo - Aliso sua nuca devagar aproveitando a sensação.
O resto da tarde foi assim, depois da loja de doce fomos para cafeteria, andamos pela cidade e admiramos as arvores com neve, maraisa do jeito criança dela, balançou a arvore e caiu neve em minha cabeça, entrando na minha roupa.
- SEU FILHA DA PUTA, EU VOU TE MATAR! - - meu corpo quente em atrito com o gelado, joguei os sacos de doce no chão q corri atrás dela, derrubei-a e enterrei sua cabeça na neve.
- AI MEU NARIZ! - Ela grita, me levanto pego a sacola de doces e volto em direção a casa que estávamos ficando. Me espera. - Continua a andar sem dar atenção a mulher, ela chega perto de mim dá um grande sorriso e segura minha mão dentro de seu bolso.
- Coisa cafona! - Digo bufando mas gostando da sensação de seus dedos unidos aos meus.
- Sei que gosta! - Não disse nada, mas também não tirei minha mão.
Já em casa, retiro as blusas que estavam me sufocando e falo para pereira
- Vá tomar banho! - vou até a cozinha.
- Não quero... - Ela diz.
- Temos algum assuntos pendentes a ser resolvidos, pereira! - Ela vira de sua cabeça em minha direção e me encara, me encosto na parede e dou um sorriso malicioso e bebo o copo d'agua que estava em minhas mãos.
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5/5
° ADAPTAÇÃO
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assassina de aluguel /malila
Fanfiction"Pensei que você era como eu, atraído pela escuridão. Mais você é a escuridão Marília Mendonça, é uma garota que começou a passar dificuldade desde novinha. Quando tinha 13 anos, trabalhava de garçonete. Acaba acontecendo um tiroteio, onde a mesma e...