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Não é real

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Não é real... não é real.

- Porra! - Gritei. Não poderia ter deixando Marília naquele lugar. Não poderia ter feito aquilo, eu deveria ter...

Não. Não. Não

As lagrimas caiam em meus rosto de um forma desesperada, Marília era tão nova, ela morreu por minha culpa, não deveria ter pego esse maldito anel.

Subi em uma moto e liguei o motor, indo direto para o ponto de encontro. As pessoas curiosas saíam para fora de suas casas, olhando a explosão que ocorria atrás de mim. Não conseguia olhar para trás... não dá.

Tentei afastar as lagrimas. Eu tinha que terminar a missão... sem a Marília

Exatamente um minuto cheguei no Local. Os meus capangas estavam colocando tudo no embarque. O lugar era bem grande e tinha uma visão maravilhosa da noite. Um grande barco branco estava se preparando para partir...

- Senhora! - Gael e Terror vem até mim.

- Senhora, cadê a Marília? - Gael me pergunta. Um nó na minha garganta foi formando.

- Ela...Ela... - Terror olhou para Gael e depois para mim. - Morreu...

- O que? - Julios diz um pouco alto, com a cara pálida.

-Não pode ser... - Gael ficou com os olhos lagrimejados.

- Tem certeza? - Terror insisti.

-Tenho. Porra! - Meu cérebro girava. Cocei meus olhos, afastando as imagens. Eu senti que era ela... minha Marília

Minha.

Minha.

- Temos que embarcar! - Terror diz. Seu maxilar estava tão travado que poderia quebrar seus dentes. Todos subiram no Barco, eu excitei,Sem a Marília?

-Senhora! - Fabricío grita. - Temos que ir, agora!

Não conseguia respirar, senti que perdi meu chão. Sirenes de polícia começou a soar de longe em nossos ouvidos. Na escuridão, luzes vermelha e azul eram visíveis.

- Oque é aquilo?! - Terror grita. O barco começa a andar, se distanciando da ponte de madeira.

- Aquilo... - Gael força o olhar.

- Marília! - Julios grita.

- Oque? - Meus olhos estavam estreitos, tentando se acostuma com a escuridão.

Então, pela luz amarela do poste eu a vi, minha Marília, com uma moto preta a maior velocidade que conseguia atingir.

- Vamos Marília! - Terror grita. Não poderíamos descer para ajuda-la, eram muitos homens, policias, capangas. Motos e carros tentavam alcanças aquela mulher. A determinação dela no olhar era admirável.

- Eu vou casar com essa mulher! - Sussurro para mim mesmo. Todos os meus capangas observavam aquela cena. O cabelo da Marília voava com o vento. O calor subiu pelo meu corpo. A adrenalina corria em minhas veias e meu coração, com certeza, já tinha explodido.

assassina de aluguel /malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora