Turbulência

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Vejo-me presa numa turbulência
E sou a principal responsável por isso,
E agora vejo-me presa numa assombração.
Não sei como entrei nesta decadência
Não sei mais como sair
Desta terrível situação.

Como pude levar-me por alguém
Com a mente infantil
Personalidade de Tróia
E alma de um imbecil?

Quando conheci-te, não imaginava o caos a vir.
Que saudades da paz, da sensatez...
Que seja hoje, que seja agora
Que eu possa livrar-me de vez.

Por que estou a passar por isto?
Preciso livrar-me disto!
Que seja hoje, que seja agora!
Alguns humanos estragam o amor
E sinto que este amor estraga-me
Por dentro e por fora.

Alimentei-me apenas desta turbulência
E com isso sinto-me acabada;
Tentei de tudo para tirar tudo,
Mas este tudo pareceu na verdade ser nada.

Não sei se preciso de maturidade, de encarar a verdade,
De alguma entidade ou algo assim,
Apenas necessito de uma forma
Para tirar esta turbulência de mim.

São José dos Campos, 16 de abril de 2021

São José das Angústias - Uma Coletânea de Textos de uma Joseense Solitária Onde histórias criam vida. Descubra agora