Sensações

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➳Sensação.

Eu estava sentindo a sensação de algo
preso na minha garganta, se ela pensa que pode me impor limites ela está enganada.

Eram 22:15 da noite e eu estava
organizando uns papéis por data para
Priscila.

Eu estava com tanta raiva dela, por ela
pensar que tem o direito de tirar a única amiga que eu fiz em tempos!

- Oh céus, estou tão morta! Essa vida não é para mim! E depois as pessoas ainda não agradecem - ela diz olhando para mim quanto massagea a nuca, os olhos dela brilham de repente - Carol largue isso, quero que você faça algo para mim - ela olha o relógio no pulso - e temos tempo até às 23 horas.

- Oque você quer ?!- digo curta e grossa
ainda sentada.

- Olha que bonitinho ela com
raivinha! Quase fiquei com medo -
debocha Priscila rindo me fazendo cerrar
a mandíbula.

Volto a olhar os papéis.

- Vem Carolzinha ... Não vamos precisar daqui para fazer o que eu quero!

Estranho mas não tenho tempo para
pensar pois ela me leva até o quarto dela, me arrasta para ser mais exata.

- Quero que você faça uma massagem em mim, ando tão tensa ultimamente... - ela volta a massagear a nuca.

Dou de ombros, fingindo tédio.

- Mãos femininas são melhores que as
masculinas, e as suas em particular
tenho certeza que tem talento - ela diz
lentamente, resolvi ignorar o tom um
tanto provocativo dela, deviando o olhar, Priscila fechou às persianas deixando uma escuridão agradável no quarto com a luz do abajur do lado da cama dela apenas.

- Vai ser de pé? - Perguntei com desdém.

- Não, vou deitar, só deixa eu tirar minha roupa...

Me engasguei na hora com o nada, como
assim ela vai ficar pelada?

- Você não se importa, né? Afinal somos
ambas mulheres - e dá um sorriso de lado diverdido - e eu sou sua madrasta.

- Ér... - engoli em seco, tentando disfarçar o rubor das minhas bochechas coçando as mesmas - não, faz do jeito que quiser - Priscila transforma seu meio sorriso em
um completo e tirou a blusa regata e a
calça social, ficando só de calcinha e sutiã, logo ela tira o sutiã e de costas para mim deita na cama, de barriga para baixo, àquilo era uma mega fio dental, eu via a bunda dela perfeitamente, e que bunda...
Oras porquê estou pensando nisso?

Minhas mãos estavam tremulas e eu
já estava suando frio com o coração
acelerado, e com uma estranha sensação no ventre.

Ainda de pé coloquei minha mãos pelas
costas dela.

Ela soltou um grunhido e disse:

- Você tem que sentar sobre mim carolzinha e colocar creme nas mãos, não fica com medo de me tocar - ela diz soltando um risinho.

Por algum motivo ruborizo ainda mais,
peguei um pouco de creme hidratante de pêssego dela no banheiro e trago o resto comigo após isso me sento sobre a bunda dela.

(É legal ouvir Trndsttr- Black Coast)

Minhas mãos deslizam timidamente
sobre a pele quente de Priscila, nunca fiz isso então faço tudo por intuição mesmo, começo a massagear as costelas dela e logo subo para os ombros e depois para a nuca,
então ela solta um gemido baixinho.

- Aperta mais - sussura, me arrepiei inteira e suspirei, sentido minha intimidade se contrair.

Voltei a apertar as mãos na nuca dela e
depois arrastei minha unha curta por
ali vendo ela se arrepiar, então com a
unha desço para as costas dela também
arranhando, vejo ela morder os lábios
então sei que estou fazendo certo.

A Má-Drasta (Carol E Pri)Onde histórias criam vida. Descubra agora