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➳Enfim foi achado uma utilidade para o salão de festa.

Meu aniversário tinha chegado, já não
aguentava ter 16 anos! Sempre nos
meus aniversário Priscila fazia uma
festa simples mas chique, Clara e Vivi
vinham, eu amava elas, principalmente
a Clara, ela era muito doida, no último
final de ano eu e Priscila passamos na
casa dela, eu estava puta com Priscila por ela não me deixar beber, então Clara me deu uma garrafinha cheia de vinho e disse para mim falar que era um suco de uva com abóbora e beringela que eu estava tomando pra emagrecer, foi muito louco aquele dia, eu nunca tinha bebido acabei dormindo no banheiro porque não
consegui chegar até o quarto, uma vez a gente pulou de paraquedas sem a Priscila saber porquê se não ela ia surtar, Clara falou que ia me levar na igreja porque eu estava querendo conversar algo privado com um padre, a Clara era a melhor pessoa.

Mas esse ano foi diferente, eu chamei
meus amigos e Priscila tinha que chamar a família do tripa seca, ela estava lavando a sério esse namoro, e isso me deixava revoltada. Todo mundo sabia que isso não tinha futuro.

Na nossa casa tinha um salão de festas,
mas nunca era usado, sempre me
perguntei o motivo da sua existência já
que as festas eram feitas nos jardins mas Priscila sempre falava que era necessário.

A Clara e Vivi já tinham chegado, elas
ficariam até amanhã de tarde aqui e
depois iriam voltar para Veneza que era onde Clara morava para poder cuidar dos negócios.

A festa ia começar as oito da noite, já eram seis horas, logo os sogros (sogros (jarros e jarros de vômito podre) da Priscila iam chegar, eu não ia ver essa pouca vergonha, só ia pra lá quando meus amigos chegassem, eles iam trazer bebida, a Priscila ia querer me
matar mas uma festa de 17 anos precisa ter bebida.

Cool for the Summers - Demi Lovato

E quanto a eu e Priscila, bom, ela disse que nunca ia fazer aquela loucura de novo, que era errado e que não ia se repetir, que eu deveria excluir da minha memória como ela iria fazer porque ela namora, eu sou só uma adolescente de 17 anos, e ela é
minha "madrasta".

- Eu preciso me arrumar... - murmurou
entre os gemidos abafados, ignorei e
continuei beijando o pescoço dela, adorava ver ela arrepiada e me apertando mais forte, ela me empurrou para o lado tentando se levantar mas eu a puxei novamente, Priscila caiu sobre mim, a fiz se sentar sobre meu quadril e apertei com força a bunda dela, Priscila gemeu manhosa e fechou os olhos - Não começa, por favor, se não eu não vou querer sair...

Após nossa meia discussão eu jurei para mim mesma que não ia tocar no corpo totalmente não atraente dela novamente, não queria ela brincando comigo, mas quando eu desci de madrugada no mesmo dia para comer o doce que estava escondido na geladeira, vi algo muito melhor que eu podia comer, sim, era Priscila com um maldito baby doll vermelho justo e curtíssimo, ela estava sem nada por baixo e além de tudo estava toda empinada pegando algo no fundo
da geladeira, nós transamos novamente naquela cozinha, ainda suada, sobre o balcão Priscila disse essas exatas palavras (sei delas pois a cada transa nossa ela repete, parece um disco quebrado)

"Isso é errado, não vamos fazer novamente, eu sou sua madrasta! E eu tenho um namorado e você é muito jovem, esquece que isso aconteceu, eu também vou esquecer"

Claro que eu fiquei com raiva me senti
dispensável e até acreditei nas palavras
dela, mas quando eu cheguei da casa da
Ingrid após ter falado mal da Priscila
por horas encontrei ela rindo de um
filme que passava na TV com um pote de sorvete e um cobertor em pleno domingo, ela estava com um pijama de macacão de dragão, estava frio aquele dia e o ar condicionado estava ligado, ela estava muito fofa, eu achava incrível o fato dela ser tão sensual mas conseguir ficar tão fofa as vezes, bom, também transamos aquele dia, naquele sofá e depois no tapete (belas lembranças).

Ela repetiu as mesmas palavras após três orgasmos, isso já estava me deixando puta da vida e eu jurei diante da minha janelas olhando um pé de bananeira que agora eu nunca mais ia ficar com ela, bom eu acho que a bananeira morreu porque quando o
Peter veio jantar com ela (jarros e jarros de vômito podre) foi só ele sair pela porta que ela subiu pro meu quarto, ela estava meio alterada pelo vinho e pediu pra dormir comigo, eu inocente deixei, ela abusou da minha inocência e boa vontade de ajudar
humanos aquele dia novamente, e me
obrigou a descubrir minha promessa.

Então a frase dela se tornou repetitiva
e sem significado, mas mesmo assim eu
me sentia horrível quando ela falava, eu odiava ver ela com o tripa seca, mesmo eles não parecendo um casal, mas mesmo assim eu me sentia ruim pois ela falava que queria ficar com ele mas toda noite estava na minha cama, eu entendia o ponto de vista dela, afinal eu era uma pirralha de 17 anos, já ele era um cara com uma carreira sólida, tinha uma boa condição financeira, meio afeminado mas.era bonito, a família dele amava ela, já eu era só eu com meus incríveis olhos castanho,
mas eu não conseguia aceitar, eu queria ela pra mim, e isso me deixava com raiva de mim mesma pois eu sempre soube que eu ia sair ferrada, era eu a iludida, ela nunca tentou me enganar, eu queria ficar longe, mas fica difícil com a tentação estando sobre o mesmo lugar que você sozinha e sempre irresistível.

E o pior é que eu nem conseguia ficar com ninguém.

Estávamos novamente lado a lado na
minha cama, nuas e suadas, eu sentia meu coração pesado, e estava triste, pois sabia que como sempre ela ia se levantar e falar a mesma coisa, mas eu era a culpada, eu que estava aceitando essa situação.

Sou eu quem faz amor e chora.

- Lo eu... - ela começou, me levantei da
cama, eu não gostava que os outros me
vissem fraca, não queria que ela visse
como as palavras dela me afetavam.

- Você não pode continuar, isso é um
erro, eu já sei - eu estava farta - se, se
arrepende tanto, porque contínua? - me
virei para ela que estava me olhando
perdida coberta pelo lençol.

- Você sempre vem atrás de mim! - arqueei as sobrancelhas, era a primeira vez que eu falava algo sobre o assunto e eu não fugia para socar algo, olhei para ela descrente.

- Então a culpa é minha? Sou eu que
influencio você Priscila?! - então eu
era a corruptora! Eu que abusava da
"inocência"dela! balancei a cabeça
lentamente - OK, Madrasta - disse com
deboche - então eu sou a culpada pela sua infelicidade, sou eu que te influencio a trair seu namorado perfeito, já entendi, nunca tinha visto por esse lado - eu falava tudo com calma mas minha garganta estava fechado e meus olhos ardiam, mas
eu não ia chorar, não na frente dela.

- Não é isso Ca... - Priscila começou
desesperada.

· Não precisa pedir desculpas Priscila, você é a vítima, não se culpe, já que eu que corrompo você pode ficar tranquila, não vou voltar a ir atrás da minha madrasta comprometida - Priscila se levantou com o lençol em volta do corpo e tentou se aproximar abrindo e fechando a boca diversas vezes - Vou tomar banho, afinal
hoje é meu aniversário, é um dia feliz!
Quando eu sair espero que você não esteja aqui - abri a porta do banheiro mas logo me virei para ela lembrando de algo - Mas eu não preciso pedir isso, né? Você sempre faz de qualquer forma.

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1k eu volto.

Alguém aqui sabe fazer capa pra fanfic?

A Má-Drasta (Carol E Pri)Onde histórias criam vida. Descubra agora