2 anos depois - Healdsburg,
Califórnia.➳ O vento gelado soprava contra meu rosto desprotegido, era inverno, e hoje em particular estava muito frio, mas eu não estava ligando muito para isso, estava em uma mistura de raiva, medo, e adrenalina, a última coisa que se passava na minha cabeça, era o provável resfriado que eu teria.
Eu ia dormir na floresta hoje se meus
planos dessem certo."Se"
Tinha uma pequena possibilidade, na
verdade grande possibilidade, de Priscila colocar aqueles brutamontes para virem atrás de mim e se eles acharem e eu não poderia fazer nada para impedir que seja levada para lá novamente.Séria uma garota de 1,63 cm contra vários homens de terno enormes.
E mesmo se eu fosse maior acho que
mesmo assim no "Mano a mano" iria
perder.Não que eu esteja duvidando do meu
potencial, eu tenho muita fé para ter
potencial, e como na Bíblia (eu suponho) quem tem fé move montanhas, não é? Então eu posso bater nesses cara fácil, fácil, mas por precaução vou me esconder, não curto violência.Desci com facilidade as pedras que
estavam na descida de barro, era um
pouco arriscado chegar até aqui mas
valia muito a pena. Após atravessar o
riacho pelas pedras que eram um pouco
escorregadias, achei meu velho pedaço
de árvore escondido entre as folhagens
no chão, tirei a porta improvisada por
mim e já vi os tão conhecidos degraus de pedra bruta que ficava escondido, coloquei as folhas no máximo que conseguia e o pedaço de madeira para esconder novamente a entrada para ninguém me achar e desci lentamente.Logo sinto o velho cheiro de madeira
que me deixava tão à vontade, com meu isqueiro que tirei do bolso da calça jeans, acendo as velas que ficavam sobre o pedaço de pedra no chão.
Aqui era meu refúgio, não faço a mínima ideia de quem o fez, só sei que desde que minha madrasta me obrigou a morrar nesse meio do mato, eu, em uma das minhas. aventuras de exploração, cai com tudo aqui
dentro, claro que me resultou numa
perna ralada e um braço destroncado mas valeu a pena, o lugar era incrível,
e antigo, ali tinham folhas soltas e já amarelas espalhadas em uma língua estranha, provavelmente turco ou árabe, era uma caverna subterrânea, alguém teve muito trabalho para fazer ela, eu costumava pensar quando era criança que poderia ser o "rerefúgio de uma bruxa".Me sentei sobre o colchão que eu trouxe com muita dificuldade pra cá a alguns anos atrás, meu diário se encontrava no topo da pilha antiga de livros com desenhos estranhos, logo comecei a escrever no meu velho amigo.
Após escrever tudo o que aconteceu
no meu dia completamente tedioso de
domingo, me deito tirando minha calça
jeans apertada e meus tênis surrados,
ficando só com minha cueca feminina e
minha regata larga, eu não costumava
usar sutiã.Olhando o teto de pedra com vários
desenhos estranhos feitos com carvão
e tinta vermelha como sangue, passo
a como sempre pensar na minha vida.O casamento dos meus pais foi arranjado, os jeon tinham uma linha de
restaurantes italiano e os camargo
uma linha de vinho muito prestigiada
tanto em Veneza como em toda a Itália,
a família se conhecia a tempos e era
comum o casamento para fechar acordos, a família colocou meu pai com apenas 17 anos para noivar com minha mãe malu com 15, muito novos mais na época era comum, os dois assumiram o negócio da família já que ambos eram filhos únicos, e conseguiram fazer o nome jeon-Camargo ser conhecido pela
Itália interia. Minha mãe tinha dificuldade para engravidar, por isso só com 30 anos conseguiu dar a Luz a mim após vários abortos espontâneos, quando eu tinha só 5 anos minha mãe sofreu um acidente de carro e morreu ela e o motorista bêbado do outro carro, meu pai ficou devastado descontando as frustações no trabalho, ele vivia para trabalhar, mas era um ótimo pai, mesmo que ausente, quando eu
tinha 9 anos ele começou a se recuperar, ficou mais presente depois da morte do pai dele, meu avô, um homem de costumes antigos porém de ótimo coração, de certa forma creio eu que isso tenha feito meu pai se ligar que além da esposa não poderia perder a única filha, e além disso única lembrança de sua tão amada disso única lembrança de sua tão amada
esposa e melhor amiga, então eu me
tornei a última jeon-Camargo, e eu
não fazia a mínima ideia do peso do meu sobrenome, esse sobrenome não tem tanto reconhecimento em todas as regiões mas é um nome extremamente influente e conhecido no meu país de origem e também mencionado em outras cidades pelos vinhos "jargado".Quando eu tinha 14 anos meu pai se casou de repente com a Jovem priscila Caliari, algo que me deixou de boca aberta na época.
Meu pai tinha quase 50 anos, mas era
muito bem conservado, priscila tinha
só 24 anos, tinha idade para ser Minha irmã! Mas aceitei quando vi como meu pai estava feliz, eles se casaram e Priscila foi morar com a gente, alguns messes depois meu pai descobriu que tinha um tumor no cérebro, bom, o final todos já sabem, eu mal conhecia a Priscila quando ele morreu, ela era bem reservada.Hoje, eu fugi de casa por não ter liberdade para conhecer pessoas da minha idade, sim, eu e Priscila morávamos nessa casa no meio do mato, minha educação era toda feita em casa, mas eu tinha 16 anos!
Queria conhecer pessoas, namorar ou
sei lá oque, mas Priscila sempre dizia que não tinha tempo para minhas frescuras! Frescuras porque não era ela que não tinha amigos! Eu queria dar um medo em Priscila pois mesmo sendo essa típica "Má-Drasta" louca que me deixa em cárcere privado, eu sei que do jeito estranho dela, ela sempre se importa comigo.Entre vários pensamentos acabei
adormecendo, um sono pesado. Não
sei quanto tempo dormi, mas foi um
ótimo sono tranquilo, no qual eu colhia
chocolates em árvores mágicas.Quando abri meus olhos lentamente, ainda atônica, sentia uma cócega suave sobre minha barriga, um roçar de dedos, isso me faz me virar de barriga para baixo para voltar a dormir.
Obviamente essa coisa voltou a me
incomodar só que agora sobre minhas
costas descobertas pelo lençol que eu
dormi agarrando, provavelmente chutado durante o sono, tentei voltar a dormir mas meu lençol foi puxado com tudo do meu corpo. Com um sobressalto virei para ver quem fez isso, meu estômago se embrulhou todinho quando vi um par de olhos castanhos cintilantes me olhando acompanhados de um sorriso divertido, Priscila, minha madrasta estava sentada sobre meu coxão no chão de pedra, ao meu lado, num impulso ela subiu em cima de mim rindo, mas não parecia estar
de bom humor, pelo contrário, via seus
olhos arderem em raiva, ela se sentou
sobre meu quadril e segurando seus
braços encima do meu corpo, a bichinha era magrinha e baixinha mas ninguém suspeitava da força daquela mulher!- Estou esperando você se explicar, e
rápido, porque não sou conhecida pela
minha paciência.➳ OII PESSOAL, O QUE ESTÃO
ACHANDO DA FANFIC? ME FALEM
AI .➳SE TIVER 10 COMENTÁRIOS VOLTO.
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A Má-Drasta (Carol E Pri)
FanficEla era minha "amada" madastra. Não confie nas aparências, descobrir isso da pior forma.