Priscila īī

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➳Por mais que eu soubesse que aquilo era errado eu não consegui deixar de reparar como o corpo da Carol estava mais desenvolvido, em como ela era tão atraente mesmo nem se esforçando para isso.

Eu tentava ao máximo evitar, mas meu
corpo parecia reagir por vontade própria quando eu estava perto dela.

Eu sempre tive essa vontade de proteger a Carol e colocá-la numa caixinha para ela ficar longe do mundo, eu sabia que estava sendo errada afastando ela assim de pessoas, mas a Carol mesmo com esse jeito bravo dela e retrucão eu sabia que ela era muito inocente, e eu queria guardar ela para mim, eu não sabia explicar o que sentia por ela e isso me deixava mais
frustada, nem o trabalho conseguia fazer minha mente parar de pensar nisso, nem o sexo já me satisfazia tanto.

Eu sabia que tinha coisa muito, muito
errada, quando aquela maldita massagem aconteceu, meu objetivo por mais que não parecesse era somente receber uma massagem, mas quando as mãos macias e firmes dela me tocaram foi como se um vulcão tivesse se acendido em mim, eu não estava mais pensando com a razão, eu só
queria ela, eu estava pingando de tanto
tesão, de tanta vontade dela, eu estava a ponto de jogar ela na cama e não parar até que eu acabasse com esse desejo insano por ela, mas por sorte Carok parou a tempo de evitar que eu fizesse uma loucura.

Transei a noite inteira com o segurança
achando que conseguiria acabar com
esse desejo insano, mas só consegui gozar quando imaginei que era Carol comigo.

Tentei ao máximo esquecer disso, mas
uma raiva se apossou de mim quando
me veio a possibilidade de que Carol
pudesse estar com alguém.

Agi sem pensar movida a um ciúmes louco que me fazia sentir mais raiva ainda de mim, era tão errado... Mas eu queria tanto...

Carol no dia fugiu de casa para ir a
maldita festa, eu fiquei muito preocupada, imaginava mil e uma coisas que poderia ter acontecido a minha neném de olhos
verdes.

Eu estava com o coração apertado e
fiquei com lágrimas nos olhos quando
me informaram que ela não estava onde sempre costumava ficar, naquela caverna estranha, senti meu mundo desabar eu nunca me perdoaria se algo tivesse acontecido com ela.

Mas me surpreendi quando ouvi do meu quarto barulho de coisas se quebrando no quarto da Carol, ao chegar lá vi ela deitada de bruços com uma roupa apertada sobre a cama, uma raiva se apossou de mim, Carol tinha saído e me preocupado! Tinha colocado sua segurança em risco por algo bobo! E tinha chegado totalmente alcoolizada, logo ela que nunca tinha bebido! Me deixando com raiva pela sua atitude e preocupada pelo fato que qualquer um poderia se aproveitar dela nesse estado...

Mesmo me batendo internamente não
consegui evitar beijar aqueles lábios que estavam me infernizando a tanto tempo...

Foi a pior coisa que eu poderia fazer, as
coisas ficaram somente mais confusas,
eu estava tão sobrecarregada e confusa
por tudo, que não pensei duas vezes em
tratá-la como criança já que suas atitudes condiziam com tal.

Claro que me arrependi totalmente
depois, odiava que Carol ficasse brava comigo como ela ficou, eu coloquei uma
determinação em mim, eu iria esquecer, apartir do momento eu voltaria a ser apenas a madrasta dela, essa vontade de provar os lábios dela novamente e tê-la para mim era doentio, eu ia começar a dar mais liberdade para ela, quem sabe colocá-la em um curso na cidade para ela
fazer amigos, eu poderia conhecer alguém, talvez uma mulher, já que ultimamente elas vinham me atraindo tanto, então eu ia matar essa curiosidade, não com a Carol, claro.

Eu e Carol tínhamos esse jeito de
implicar uma com a outra quando
estávamos juntas, eu internamente
amava ser imatura perto dela, era muito engraçado alfinetar ela.

Joguei meu objetivo para a casa da mãe
quando vi ela rindo e na maior
intimidade com uma garota, meus
instintos gritaram para eu tirar ela de
perto dessa fulana que olhava para ela
como se fosse um pedaço de carne e só
a Carol não se ligava, mas após sair de
perto vi a merda que eu tinha feito, eu não podia ficar no caminho da Carol, tinha que deixar ela seguir a vida dela, ela tinha total direito de conhecer alguém...

Carol estava super brava comigo
espumando pela boca de raiva como um caranguejo quando estávamos prestes a sair do mercado, vi na garota bonitinha que eu engatei uma conversa a chance de matar minha vontade de ficar com alguma mulher novamente, a menina estava claramente flertando comigo, eu só não esperava a Carol ficar tão louca como ficou.

Parecia que ela estava com ciúmes,
mas isso era ridículo, no entanto a
possibilidade não me impediu de provocar ela, resultando na Carol possessa me arrastando para fora do mercado... É, parecia muito ciúmes...

Eu estaria negando de dissesse que não
gostei...

Eu quase não resisti quando vi ela tão
perto, mas por sorte a razão falou mais
alto.

O que eu estava pensando? Ela é só uma adolescente confusa, eu sou a adulta, sou eu quem tenho que manter a razão aqui, não posso deixar essa vontade dela falar mais alto, isso é tão errado... Eu tenho que cuidar dela, não me aproveitar da inocência da Carol como eu tinha feito, eu vou fazer isso nem que tenha que me trancar em uma sala e jogar a chave fora.

Vou esquecer esse desejo por ela.

Com 1k eu volto

A Má-Drasta (Carol E Pri)Onde histórias criam vida. Descubra agora