InoIno era uma mulher independente, era chefe no setor de inteligência junto com seu clã e cuidava da sua floricultura como a filha que não teve. Amava seu filho, era tudo para ela e a independência dele, mesmo gratificante para ela como mãe, mas deixou um buraco em sua casa, no seu ninho.
Naquela manhã não era diferente, sem sair para missão a muito tempo, acordou sozinha em sua cama, já era o terceiro dia que tanto seu marido como seu filho estavam fora com seus afazeres. Sentia falta do seu menininho, o bebê da mamãe, não que Sai também não fosse um bebê, tão bobinho, tão bonzinho e... tão sem sal. Vamos dizer que ele não conseguia se expressar, classificar os sentimentos que há muito foram oprimidos, sempre uma luta para conseguir retirar algo dele que o incomode e ele expressar com palavras, não queria ser ingrata, mas as tentativas dele de expressar um ato romântico sempre pareceram para Ino robotizado e com o tempo foi acabando e hoje não tinha nem mesmo um bilhete.
Abriu a janela do seu quarto e a luz do sol bateu em seu rosto, era quente e enchia sua alma de luz, a brisa soprou e fez seus cabelos loiros e lisos flutuarem e depois pousarem desajeitados. Passou a mão por eles os colocando no lugar e depois se esticou os braços para cima sentindo as costas estalarem em sequência.
Respirando fundo procurava o gatilho para aqueles pensamentos sobre seu marido, e logo a capa do livro que estava lendo brilhou da cabeceira. Um romance bobo onde o protagonista demonstrava seu amor com atos românticos e pequenos gestos em segredo. Já estava beirando os trinta e cinco e ainda não tinha vivido um grande romance, um sexo espetacular, ou como julgava algo digno de seu nome.
Seguiu para o banheiro e ligou a água da banheira, testou a temperatura e foi escovar os dentes, agora estava de certa forma com raiva daquele livro, abriu uma gaveta que não gostaria de mexer dentro de si, tinha tudo que precisava e ficar alimentando ilusões só iria decepciona-lá.
Já nua testou a água, estava perfeita, fechou a água mergulhando sem molhar os cabelos presos em um coque no topo da cabeça. Pegou o sabão e começou a passar pelo corpo, cantarolava, estava novamente perdida nas cenas que fez do livro em sua cabeça, aquela descrição do ato de amor entre os dois personagens principais a aquecia em partes que há tempos não tinham atenção, se lembrou da última noite que foi preenchida por seu marido. Estava dormindo e ele a possuiu, parecia que queria somente saciar suas necessidades, não a desejava como antes.
E aquele homem que imaginava a tocando ali não tinha nada haver com seu marido. Ele era másculo e desejava cada pedaço de seu corpo, suas mãos largaram o sabão para segurar seus seios, apertou os bicos espremendo entre seus dedos, gemeu alto em seu banheiro, uma das mãos desceu por sua barriga a procura de seu ponto necessitado de atenção, abriu os lábios da sua intimidade com os dedos e fazendo movimentos circulares estimulou seu clítoris, de olhos fechados imaginava esse homem a beijando, a sugando, a tocando, desbravando lugares que ninguém ainda tinha desbravado. Não demorou para uma grande explosão em seu baixo ventre a fizesse gemer alto.
Deitou descansada na banheira buscando forças para terminar o banho, mas o corpo ainda estava formigando e relaxado na água quente, se daria ao luxo de se atrasar hoje.
Só saiu daquela banheira quando a pele das mãos estavam enrugadas. Enxugou o corpo e foi para frente do espelho para ajeitar os longos cabelos. Pegou o creme de sempre para o corpo e não resistiu em olhar seu corpo no espelho, andava tão inerte em sua vida parada que tinha tempo que não fazia isso, olhou seu rosto, se olhando nos olhos, admirou aquele tom de azul, desceu por seu pescoço e seios, os pegou com as mãos olhando de perto, olhou os pequenos bicos em volta do rosa claro que tomava suas auréolas, a barriga com a pequena linha de sua cesária antes dos pelos loiros e aparados de sua intimidade e suas pernas, longas e torneadas, passava o creme na pele e se perdia novamente em pensamentos. Não tinha pedido por eles, eles só apareciam e tomavam sua mente deixando ela com ilusões que deixavam seu corpo fervendo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Terminar O Que Nunca Começou
FanfictionDez anos após o casamento de Sakura e Sasuke a vila de Konoha segue a vida pacata, em paz, regida pelo Sétimo Hokage Naruto, seus filhos fazem missões juntos e tudo estaria maravilhoso se ele não se sentisse tão infeliz, não foi deixado ele escolher...