3|I can't save us

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— Peguei tudo que pude antes que minha mãe acordasse — Momo contou, despejando uma sacola cheia de doces sobre o balcão da cozinha, Dahyun assistiu o tanto de coisas que estavam sobre o móvel, eram coloridas — Tem muitas coisas, tem bala, picolés ...

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— Peguei tudo que pude antes que minha mãe acordasse — Momo contou, despejando uma sacola cheia de doces sobre o balcão da cozinha, Dahyun assistiu o tanto de coisas que estavam sobre o móvel, eram coloridas — Tem muitas coisas, tem bala, picolés e cookies. — Agarrou um dos saquinhos de biscoitos — Esses são muitos bons. Ah e tem-

— O que é isso? — a loira apontou para uma caixinha rosa onde havia a ilustração de morangos mergulhados no leite.

— Leite com morangos — respondeu, abrindo a tampinha — Quer um pouco?

— Leite com morango? — reafirmou, surpresa com aquilo. Momo assentiu levando a caixa até sua própria boca e tomando um pouco do líquido.

— É muito bom. Você vai gostar! — colocou a embalagem em sua frente, erguendo seu dedo indicador para ela — Prometo de fura-bolo!

Dahyun pegou a caixa em sua mão, erguendo a outra para tocar seu indicador em promessa. Respirando fundo, levou até a boca, murmurando em adoração quando o líquido aprazível entrou em contato com sua língua. Uau! Era melhor que morangos, era muito, muito, muito melhor que morangos, era gostoso e desconhecido. Como já havia provado sua teoria de que o desconhecido poderia ser agradável, fechou os olhos enquanto apreciava aquilo que apelidaram carinhosamente de leite com morango.

— Ei, ei. Cuidado para não se engasgar — Momo riu com sua euforia — Adivinha o que mais eu trouxe?!

Dahyun não tentou adivinhar, então Momo a levou para fora, junto de uma caixa de metal lilás e um pano enorme amarelo.

Amarelo como o sol.

Amarelo como o vestido que sua mãe usava naquele dia, quando entrou naquela água. Amarelo, amarelo, amarelo. Dahyun lembrou-se de quando sua mãe disse que cercas eram como as paredes de seu ventre. Disse que só poderia protegê-la se ela ficasse dentro de casa, longe de tudo e todos.

Momo forrou o pano sobre a grama verde, debaixo de uma árvore bem ao lado de casa, onde tinha uma sombra e o vento era fresco. Ela deitou de barriga para baixo, com os cotovelos no chão apoiando o corpo, Dahyun preferiu ficar sentada sobre seus joelhos ao lado. Momo abriu a caixa média, revelando várias pecinhas pequenas, parecidas com as pulseiras que ela usava.

— Eu que fiz — ela disse, tirando algumas pulseiras de dentro da caixa e os colocando sobre o pano, em frente a elas. Ergueu seu pulso, levantando a manga amarela de seu moletom, Dahyun reparou que ela sempre aparecia com um moletom diferente, mas sempre amarelo — Essas são minhas favoritas — tocou as pulseiras em seu braço, em duas delas tinham letras que formavam uma palavra — Corajosa e fodona. Vou vender no mercado ou algo assim. São minhas passagens para fora daqui.

— Onde você quer ir?

Momo deu de ombros.

— Para algum lugar. Qualquer lugar. — um silêncio ficou por dez segundos até Momo sorrir para a garota — Você gostou?

Amarelo Como o Sol|DahMoOnde histórias criam vida. Descubra agora