Capitulo 05

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Booa noite pessoal, tudo bem com vcs!? Sumi esses dias porque tava com problemas de saúde, mais tá tudo bem agora... Trago mais um cap para vcs e espero que gostem ❤️

Capitulo 05

A manhã seguinte encontrou Ino totalmente confusa. Não sabia se devia ficar furiosa com Gaara ou entrar no carro, bater na porta dele e atirar-se em seus braços para satisfazer a volúpia sexual que ele despertara.
Foi para o chuveiro na tentativa de apagar o fogo. Pensara estar sob controle.
Acreditara ter feito uma escolha consciente ao ir à casa dele a noite passada e depois permitir que a beijasse e começasse a fazer amor com ela. Ela o desejava tanto quanto
ele, obviamente, a desejava. O problema era: e depois? Onde isso os levaria? Com certeza, ela poderia fugir para aliviar a sensação, até mesmo se livrar de todos os "se" que a perseguiam desde a partida. E se, entretanto, terminasse desejando-o ainda
mais? E se ainda o amasse?
Desligou o chuveiro e se enxugou vagarosamente.
Ainda apaixonada por Gaara Sabaku? A idéia a aterrorizou. Não. Não podia
amá-lo. Muita coisa mudara.
Ela o sepultara no dia em que enterrara Inojin. Fora a última vez que se
permitiu chorar pelo amor perdido.
Esquecer fora quase tão difícil quanto perder o bebê. Mas conseguira se virar
sozinha. Reconstruíra a vida, cometera erros e aprendera com eles.
Prendeu a toalha acima dos seios e começou a passar uma leve camada de
maquilagem, lembrando-se da recente catástrofe tudo por ter confiado em seu
contador como seu consultor financeiro. Permitira que a amizade toldasse o bom senso. Tudo bem, fizera péssimas escolhas, mas recomeçaria. Reinventaria Ino Yamanaka. O problema é que havia pouca demanda para uma modelo fracassada que
arruinara sua reputação devido à falta de credibilidade e más companhias.
Como seria sua vida se os planos feitos por ela e Gaara tivessem rendido frutos?
Ainda estariam juntos? Quem era ele, afinal? O homem frio e calculista que a
recriminara a noite passada ou uma versão mais velha do garoto por quem se apaixonara quando tinha 16 e ele 18 anos?
Quem poderia saber? E, afinal, que diferença fazia?
Sabia o homem em que se transformara e mesmo assim se sentia terrivelmente
atraída. Ser capaz de identificar e analisar a nova situação a ajudaria nas próximas semanas. Provavelmente seus caminhos se cruzariam, e talvez transar com ele a fizesse acabar com essa obsessão de uma vez por todas. De uma coisa, entretanto, tinha certeza: se ou quando fosse para a cama com Gaara Sabakj, seria sob suas condições e porque ela queria.
Ele ficara tão zangado! Quase enfurecido. Luxúria não correspondida? Talvez.
Ela sabia ter perdido o controle. Permitira-se se entregar às sensações, dissociando razão e sentimento. E que sentimentos ele despertava... Nos braços de Gaara, perdera a noção. Tudo que queria era entregar-se à sensação, ao toque familiar e ainda assim novo.
Tivera outros namorados, não tantos quanto as revistas de fofoca sugeriam,
mas em número suficiente para saber que o que sentia com ele acontecia uma dentre um milhão de vezes. Uma sensação que ainda lhe causava arrepios só de lembrar enquanto colocava a calcinha e vestia uma camiseta azul-clara e uma saia jeans.
Determinada a afastá-lo do pensamento durante o resto do dia, desceu para o café-da-manhã.
Surpreendeu-se ao encontrar o pai na cozinha: uma caneca de café na mão, um relatório financeiro na outra e antiácidos na bancada.

— Bom dia. Vai para o escritório mais tarde? — Deu um beijo mecânico na
testa do pai. — Como está o café?
— Forte. Do jeito que gosto. — Mal ergueu a cabeça dos papéis, a testa
franzida.
— Não vai comer nada?
— Não. — Deu mais uma olhada nos documentos e os colocou virados para
baixo na bancada. — Você chegou tarde ontem.

Isso explicava o motivo de ele ainda estar em casa. Hora da costumeira
inquisição. Irritou-se. Vivera sozinha tanto tempo... Não estava habituada a dar explicações. Omitiu a resposta que lhe veio aos lábios. Andava muito sensível e agressiva ultimamente. Estas características sempre a colocaram em confusão. A partir de hoje mudaria de atitude. Pensaria antes de falar.

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