Golpe de Mestre

Capitulo 09 - Últimos Capítulos

Booa madrugada gente, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap para vcs dos Últimos Caps em, espero que gostem ❤️

Capitulo 09 - Últimos Capítulos

Gaara viu Ino entrar no carro e ir embora, o corpo inteiro em estado de alerta.
Droga! Não planejara estender por tanto tempo o abraço. O desejo o enredara rápido e profundamente. Não podia deixar o assunto fugir-lhe ao controle. Nada neste mundo o faria deixar de lado todo o árduo trabalho e planejamento dos últimos dez
anos para se enfiar nos lençóis com Ino Yamanaka.
O sangue ainda pulsava forte nas veias e tentou se livrar da sensação de tê-la
nos braços, contra seu corpo, contra a dolorosa ereção por ela despertada. Prendeu o barco e pulou no cais, preparando-se para pegar o carro. Seria difícil conciliar o sono hoje. Seria preciso mais de um banho gelado para apagar-lhe a excitação.
Ela se encaixava de modo perfeito em seus braços. Como se fosse seu lugar. E
ele precisava parar de pensar nisso imediatamente. Já haviam trilhado essa estrada antes. Um passo de cada vez. E eles tinham caído despenhadeiro abaixo, causando danos irreparáveis.
A vida de seu pai não seria recuperada. O filho deles se perdera para sempre.
Voltou a alimentar a raiva, qualquer coisa para evitar entrar em seu possante carro e seguir o de Ino a toda velocidade, obrigando-a a parar e acompanhá-lo até sua casa.
Fazer amor com ela a noite inteira, botando para fora a paixão há anos reprimida.
Ele namorara, não era santo, mas nunca sentira aquela ligação emocional com outra mulher. Logo identificara que essa ligação era indispensável a seu sucesso.
Qualquer sombra de envolvimento era suficiente para enviá-lo na direção oposta.
Nada nem ninguém atrapalharia seu caminho. Muito menos Ino.
Precisava usar esse desejo quase avassalador por ela em proveito próprio.
Dera início ao processo de sedução e prosseguiria, ativando suas defesas para não ser seduzido. Fora esse o tipo de disciplina que o conduzira até ali, na vida e nos negócios. Hora de reaprender essas habilidades antes de Ino voltar a se tornar tão indispensável que o fizesse esquecer seu objetivo.

O sábado de manhã amanheceu claro, outro lindo dia, e maravilhoso. Ino
acordou e se deu conta de como já era tarde. Pulou da cama e tomou banho antes de descer à cozinha com energia e vigor desconhecidos há tempos.
A sobra do café-da-manhã do pai permanecia na pia. Uma caneca de café. Ino sacudiu a cabeça. Nesse ritmo, o homem teria não só pressão alta, como suspeitava, mas uma úlcera. Atravessou o corredor e bateu na porta do escritório dele antes de abri-la.

— Pai? — Entrou no aposento, chocada com a bagunça de papéis espalhados
por todos os lados e, mais, ainda com a aparência do pai: o rosto pálido, os cabelos ralos espetados em todas as direções, a expressão taciturna, a boca e as bochechas mais caídas que de hábito.
— Finalmente acordou, hein? — Levantou-se da cadeira e esfregou o rosto. — Passou bem o dia ontem?
— Muito bem, obrigada. — Evitou mencionar exatamente com quem e onde. Não fazia sentido aborrecê-lo ainda mais. — Você parece atolado. Que tal eu lhe trazer o café-da-manhã? O senhor devia descansar um pouco.

O pai a fitou, desconfiado, e balançou de leve a cabeça.

— Não, obrigado. Quais os seus planos para hoje? — Ela sentiu um frio no
estômago. Poderia contar ao pai a idéia que tivera na praia acerca da loja de roupas de segunda mão? Não sabia se queria contar antes de ter idéia dos custos do aluguel de uma loja na cidade e obter mais informações sobre a demanda e a logística de vender roupas usadas dos Estados Unidos na Nova Zelândia. Lembrou-se de entrar
em contato com a lavanderia de Onemata. Se seu plano funcionasse, o proprietário se tornaria seu novo melhor amigo. Respirou fundo e decidiu manter a idéia em
segredo.
— Pensei em passar o dia na cidade, dar uma olhada, talvez fazer umas
comprinhas — disse descontraída.
— Mulheres! São todas iguais. Basta um tempinho livre e só pensam em
compras.