Capitulo 10 - Ultimos Capítulos

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Booa noite pessoal, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap para vcs e espero que gostem em ❤️❤️

Capitulo 10 - Últimos Capítulos

Ao ouvir os passos suaves de Ino na escada, Gaara abriu a porta para recebê-la.
Pouco lhe importava que ela percebesse que ele estava à sua espera. Estava mesmo.
Impaciente. Tão logo ela chegou à porta, ele a tomou nos braços e a beijou, com todo o ardor que alimentara durante a semana, esperando que o tormento dela devido à saudade fosse tão grande quanto o seu.

— Sentiu minha falta? — sussurrou-lhe ao ouvido, retirando os lábios e
esfregando o nariz em seu pescoço.

Ela cheirava a jasmim e a baunilha, uma combinação fascinante que atingiu
seu olfato e foi direto para sua masculinidade.

— Só um pouquinho. — Ela retribuiu o sorriso. Ele franziu os olhos e a fitou.

Ela sorria, mas ele percebeu não haver alegria em seu sorriso.

— O que houve? Algum problema?
— Nada. Só uma discussão tola com meu pai. Nada importante.

Gaara contraiu os lábios formando uma linha fina. Inoichi Yamanaka tinha que
encontrar um modo traiçoeiro de se colocar entre eles. Bem, se certificaria de que os pensamentos de Ino se afastassem o máximo possível do pai. Uma missão que, ao mesmo tempo, o desafiava e excitava.

— Ótimo. Odiaria que algo estragasse seu apetite hoje à noite. Seu apetite em
geral — acrescentou baixinho, pois tinha a intenção de seduzir Ino e convencê-la a passar a noite com ele.

Nada incomodaria mais Inoichi Yamanaka do que saber que sua preciosa filha dormia, novamente, nos braços de Gaara Sabaku. A sedução fora planejada com a precisão de um exercício militar. Começara com o passeio de lancha, com a provocação e excitação de seus sentidos e continuara mantendo-se, deliberadamente,
distante durante a semana. As flores hoje tinham sido um leve toque sutil, a
mensagem curta no cartão outra ponta de seu laço sedutor.
Ele passou o braço por sua cintura e a conduziu para dentro de casa. Ao
chegarem ao meio da sala de estar ele segurou-lhe a mão e a fez girar, dando um assovio longo, baixo, através dos lábios contraídos.

— Você está deliciosa hoje, srta. Sabaku. — Sorriu e a puxou contra si,
balançando seu corpo devagar para acompanhar a música que escolhera para o momento. A proximidade fez seu sangue arder nas veias, o perfume dela o envolvendo enquanto giravam na sala.
— Você também não está nada mal — ela retrucou, a voz ofegante
demonstrando que ele atingira seu objetivo. Um brilho em seus olhos substituíra a expressão de dor ao chegar. Sim, tudo corria conforme planejara. Sua corte era como uma dança lenta, lenta, acelerada, lenta
e, definitivamente, ele determinava o
ritmo.

A música no aparelho de som terminou, dando lugar à seguinte, e por um
tempo Gaara simplesmente se permitiu desfrutar do contato do corpo ardente contra o seu. Quando a terceira música começou, ele a conduziu ao deque, onde havia duas cadeiras voltadas para o mar, uma mesinha entre elas com duas taças de vinho e um
Marlborough Chardonnay no balde de gelo. Ergueu a garrafa, limpou a umidade do gargalo e encheu as taças.
Estendeu a taça a Ino e ergueu a sua num brinde. Ela encontrou-lhe o olhar e ergueu a sua em resposta.

— A uma noite espetacular — brindou Gaara, a voz forte e rouca, cheia de
promessas.

Ela entreabriu os lábios e um sorriso frágil levantou-lhe os cantos da boca.
Abaixou os cílios devagar e os levantou novamente, os olhos azuis enviando uma silenciosa mensagem de consentimento.

— A uma noite espetacular — repetiu ela.
— Sente-se e conte como foi sua semana — ele propôs.

Ele a mandara seguir durante a semana inteira, estava informado de suas
visitas a algumas corretoras de imóveis e de suas pesquisas sobre duas lojas vazias na área comercial da cidade. Seria interessante ouvir o que ela tinha em mente. Ino Yamanaka  nunca ocupara aquelas mãozinhas na vida, exceto quando as ocupara tocando o corpo dele, lembrou-se com tristeza. A possibilidade de ela montar um
negócio seria uma piada, mas ele suspeitava, pelo que ouvira, que a idéia dela tinha grandes chances de sucesso num lugar como Onemata. O rosto dela ficou animado ao contar como tivera a idéia e como andava pesquisando custos para montar um negócio, as despesas indiretas, manutenção de estoque etc. Finalmente, a última
sombra nos olhos desapareceu. Ele se surpreendeu com as minúcias da pesquisa em busca de informação e gastos, chegando mesmo a entrar em contato com a associação comercial local para obter informações.

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