Golpe de Mestre

Capitulo 01

Booa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? E começa fic nova aqui no Wattpad e espero que vcs gostem ❤️ Já vou avisando que ela vai começar daquele jeito 🔥🔥

Capitulo 01

Um arrepio percorreu cada poro do corpo de Ino Yamanaka e o motivo não foi a brisa vespertina vinda do mar.

Ele estava ali.

Sempre fora assim entre eles uma conexão instantânea. Cinco minutos após chegar em Onemata, Nova Zelândia, depois de quase dez anos, quase nada mudara.
A mesma energia entre eles. Precisava enfrentar esse fantasma de seu passado  um passado do qual fugia há muito tempo e finalmente completara seu círculo. Ergueu os olhos, incrédula, embora soubesse, sem sombra de dúvida, que ele estava a poucos metros de distância.
Ali estava ele. Gaara Sabaku. Seu primeiro amor. E último.
O aroma do perfume caro sobrepujou o cheiro de petróleo do posto de
gasolina, assim como ele a dominara com sua paixão e, finalmente, com sua
indiferença, deixando o escárnio de seu pai cair sobre seus ombros estreitos.
Inconscientemente, ajeitou os ombros enquanto retirava a mangueira do
tanque do carro alugado.

— Então é você.

A voz dele se tornara mais madura, mais profunda. Ainda tinha o poder de
arrepiá-la, um arrepio bem diferente do de antigamente. Afinal, era de se esperar. Os dois haviam mudado.
A mão bronzeada deslocou os óculos escuros até a ponta do nariz
aristocrático. Preferia que ele não tivesse feito isso. Preferia a barreira, embora pequena, entre seu olhar e o dele quando os olhos se encontrassem. Finas rugas marcaram os cantos dos olhos quando ele os franziu devido à luz do sol do dia de verão em fevereiro. Olhos cor verde.
Os olhos a fizeram regressar ao passado, deixando-a muda.
Ino engoliu em seco, tentando aliviar a secura na garganta. Sentiu o segundo
preciso em que a atenção dele se desviou do rosto para seus músculos tensos do pescoço. Maldito! Ainda lhe causava esse efeito.

— Não esperava vê-la assim — disse Gaara sem pestanejar.
— E o que esperava? — Ergueu o queixo e o encarou.

Imediatamente se deu conta do erro. Nunca se enfrenta um leão no próprio
covil. Deveria tê-lo ignorado, pagado a gasolina e ido embora.

— Certamente, não esperava vê-la enchendo o próprio tanque de gasolina — disse devagar, abstraindo-a de seus pensamentos.

Provocada, não conseguiu calar-se.

— É incrível o que acontece quando a gente cresce, não é mesmo? Também
não esperava vê-lo assim. — Ela o examinou, do terno bem cortado até os sapatos italianos feitos à mão. Sim, ela notou. Fora o que restara do mundo frívolo no qual vivera há até bem pouco tempo. — Deixou de trabalhar como frentista no posto de gasolina. Ainda sabe como encher o tanque?

Ele franziu os olhos diante do comentário.

Ino se perguntou quando aprenderia a manter a boca fechada.

— Você sabe a que me refiro, Gaara. — Afastou-se, os sapatos Manolo
ressoando ao andar.

Os olhos dele permaneceram fixos em suas costas quando ela entrou na loja
para pagar. Ela os sentia, como uma lente de aumento sob o sol. Foi um alívio entrar na loja e ouvir as portas se fechando.
Não sabia o que esperar lá dentro, mas, certamente, não o moderno balcão e as
prateleiras de mercadorias expostas em coloridas fileiras. O tempo não parará ali. Ela não fora a única a mudar desde a vergonhosa partida da cidade que passara a odiar com todas as forças.
O som das portas automáticas e o mesmo odor de sândalo e limão a alertaram da aproximação de Sasori. Com um sorriso, pegou o troco e preparou-se para ir embora, mas foi impedida por uma barreira de mais de l,80m de virilidade que jamais aceitava não como resposta.