Capitulo 11 - Ultimo Capitulo

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Boa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Trago o Último cap da fic pra vcs, será que Shikamaru e Temari vão ter um final feliz!? Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 11 - Ultimo Capitulo

Durante um mês e meio.

Temari se atirou de corpo e alma ao trabalho para a alegria dos adolescentes que sonhavam ter uma amiga e conselheira adulta e para o desprazer dos que preferiam ficar quietos em seu canto.
Não tornou a ver Shikamaru, mas não conseguia parar de pensar nele. Um dia, ele ligou e deixou um recado em sua secretária eletrônica pedindo que se comunicasse a qualquer hora do dia ou da noite no momento que se sentisse pronta para terem uma conversa.
Ela ainda não estava. Talvez nunca estivesse. Por mais que Shikamaru afirmasse que não tinha outros interesses ao acompanhá-la a não ser protegê-la, não conseguia perdoá-lo pela traição. Seu pai também garantiu que Shikamaru não precisava agradá-lo
porque o contrato já havia sido firmado anteriormente. Mas nada nem ninguém
conseguia convencê-la da inocência do homem a quem ela entregara seu amor.

— Pretende trabalhar até tarde hoje também? — Hinata perguntou ao entrar na sala que dividia com Temari. — Ou poderei ir para casa a tempo de jantar com meu ídolo?
— Seu ídolo? Nunca me falou a respeito.
— Porque é recente. Ele é o novo homem do tempo do canal oito. Para você ter uma idéia, estou pensando em marcar uma excursão cultural para nossos jovens. Não acha que seria interessante eles descobrirem como os programas são transmitidos?

Ao falar, Hinata se abanou e fez trejeitos, obviamente para divertir Temari, algo que vinha tentando fazer sem sucesso havia mais de um mês.

— Bem, eu detestaria ser um obstáculo em sua vida — Temari respondeu com
um sorriso. — Pode ir tranqüila. Eu fecho o escritório.

Hinata suspirou.

— Não vou deixá-la aqui sozinha até altas horas.
— Ela não ficará sozinha — disse uma voz de homem.
— Sinto muito, senhor, mas o expediente já terminou — disse Hinata.
— Shikamaru! — Temari murmurou.

Shikamaru ainda não havia chegado à porta, mas ela reconheceria sua voz em quaisquer circunstâncias. Hinata não o conhecia, mas reconheceu o nome.

— Tchau, Temari.
— Não vá — Temari implorou.
— O homem do tempo me espera, querida. Até amanhã. — Ela olhou fixamente para Shikamaru como quem mandava uma mensagem para não se atrever a magoar novamente sua amiga.

O silêncio era total. Temari pôs-se a trancar as gavetas para se ocupar.

— Você falou com seu pai? — Shikamaru quis saber.
— Sim.
— Fizeram as pazes?
— Como não fazer? Ele fala a meu respeito a todo o mundo há vinte e seis anos e não conseguirá deixar de falar.
— Então você o perdoou — Shikamaru repetiu à guisa de confirmação.
— Em parte.
— Ou seja, não perdoou que ele tivesse me contactado.

Temari se levantou e apanhou a bolsa. Depois se encaminhou para a porta e
ergueu os olhos para Shikamaru quando ele não deu passagem.

— Poderia me dar licença? — pediu, séria, sem dar demonstração de seu
nervosismo. — Quero ir para casa.

Shikamaru respirou fundo e se afastou para o lado. Temari saiu da sala e virou-se.

— Terei de trancá-lo aí?

Shikamaru finalmente se moveu e seguiu-a.

— Podemos jantar juntos e conversar?
— Não estou com fome.

Temari atravessou o ginásio de esportes a fim de verificar se as luzes do
vestiário estavam apagadas. Na volta, mais uma vez teve sua passagem
bloqueada por Shikamaru.
Sentiu o fôlego lhe faltar. Não o havia esquecido. Nunca o esqueceria. O que
sentia por Shikamaru era forte demais.

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