ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 [16]

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Bay Area - São Francisco |CA

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Assim que chegou em casa, Isadora foi direto ao encontro do seu cãozinho, ele estava deitado em sua caminha, que ficava no quarto dela. 

– E aí carinha!

O cachorro lambeu sua mão e se jogou no colo dela assim que a viu. Ela o pegou no colo e andou em direção a cozinha, lhe oferecendo um dos petiscos que ela havia comprado.

Depois que o deixou na cozinha comendo ela foi em direção ao seu quarto e decidiu tomar um banho relaxante antes de precisar de fato resolver todos os seus problemas.

Quando já estava em suas roupas confortáveis, ou seja, uma calça de moletom e uma camiseta de uma banda qualquer, ah e uma pantufa de coelho que ela havia ganhado da mãe no natal, ela foi até seu escritório e se sentou na sua mesa suspirando.

– Vamos lá Isadora, seu momento de lazer acabou.

Então ela ligou o computador e pegou todos os documentos que tinha do caso do seu pai. E pesquisou pelo nome de Martin nos seus contatos. Eles não tinham muito contato de fato, mas como estudaram juntos na faculdade, ainda possuíam o telefone um do outro.

Martin era um dos melhores colegas de classe que ela teve, no sentido de dedicação e de inteligência, ele estava sempre com a matéria na ponta da língua e tirava as melhores notas. E recentemente ela ficou sabendo que ele estava trabalhando autônomo. Ela tinha recebido um email dele.

Então ela respirou fundo e discou o número dele, enquanto chamava ela pensava se era mesmo uma boa ideia abandonar seu pai nesse caso. Mas ela não tinha porque continuar como estava, ele até podia estar falando a verdade, mas isso não anulava o fato de ele querer usar ela para benefício próprio.

Martin Nelson, boa tarde.

Ele atendeu.

– Martin? Oi, sou eu, Isadora.

Isadora Willians?

– Isso.

Ah Isadora, como você está? Quanto tempo.

– Eu estou bem, e você?

Está tudo ótimo, do jeito que eu sempre quis. Estou muito feliz com a minha nova empreitada.

– Que bom.

Mas o que devo a honra da sua ligação. Não nos falamos desde a formatura.

– Eu vou começar pelo começo.

Por favor.

Ela suspirou antes de começar a falar.

– Eu aceitei um caso, um tanto difícil, por ser minha primeira vez de fato exercendo minha profissão. Eu já tinha o café, como você sabe, eu passei a ser a advogada principal do café, e meu pai me passou os 50% da sociedade.

Ele somente murmurou em confirmação e ela continuou.

– Mas então ele me veio com um caso, ele foi processado, e ele me chamou pra defende-lo. Óbvio que eu estranhei, afinal eu nunca tinha feito isso antes, e ele podia contratar o melhor advogado que quisesse, e tem muito dinheiro pra isso.

Estranho mesmo, não querendo dizer que você não é capaz, mas ele podia ter chamado qualquer um.

– Sim. Mas então ele disse que eu precisava de alguém que me desse oportunidade e essas coisas. Disse que confiava em mim e que eu seria uma ótima advogada pra ele. Mas o caso dele é complicado. Pra alguém que já está na ativa a mais tempo, pode parecer bobo. Mas pra mim, não tanto.

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