ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 [4]

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Manhattan - New York | NY

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Assim que desembarcou no aeroporto de New York, Isadora e seu pai pegaram suas malas e saíram do local em busca de um táxi, quando encontraram um foram direto para um hotel em Manhattan para fazerem check-in e guardarem as malas antes de seguir para a cafeteria.

Após chegarem no hotel seu pai fez o check-in enquanto ela esperava e observava o saguão do hotel, haviam algumas pessoas transitando pelo local, algumas plantas espalhadas e poltronas, no centro havia uma mesa com um vaso em cima, o lustre também era extremamente grande e chamativo.

- Vamos Isadora, não temos o dia todo.

Ela se assustou quando seu pai se aproximou e lhe estendeu o cartão chave do seu quarto. Eles foram direto para o elevador e subiram para o andar de seus quartos, era um do lado do outro. Ela aproximou o cartão da fechadura da porta e pode ouvir o barulho da porta sendo destrancada, abaixou a maçaneta e abriu a porta.

Assim que entrou ela pode ver que era um quarto pequeno, mas não reclamou, afinal não ficaria muito tempo ali. Havia uma cama de casal próxima de uma janela com cortinas escuras que se estendiam até o chão, e uma mesa de cabeceira ao lado da cama, uma televisão pequena na parede e abaixo uma mesa com uma cadeira, ao lado um móvel com gavetas próximo a porta do banheiro, a decoração era simples mas perfeitamente aceitável.

Ela tomou um banho lavando seu cabelo, ela decidiu arruma-lo antes de se vestir então pegou seu creme que sempre lhe acompanhava e arrumou seus cachos perfeitamente, definindo-os com os dedos, após isso ela se vestiu com uma roupa mais formal, uma camisa social branca com uma saia lapis preta e um blazer da mesma cor que a saia.

Ela saiu do seu quarto decidindo esperar seu pai no restaurante do hotel para almoçarem juntos, enquanto ela escolhia seu prato no cardápio seu pai apareceu e ambos começaram a refeição juntos e em silêncio, ocupados com seus celulares, até seu pai se manifestar.

- Antes de irmos para o café eu preciso conversar com você.

Ela gesticulou pedindo que ele prosseguisse.

- Eu preciso de um advogado de confiança e quem melhor pra esse cargo do que minha filha.

Ele sorriu enquanto ela o encarava impassível, ainda não tinha entendido porque seu pai iria querer justo ela pra lhe defender do que quer que fosse.

- O que aconteceu pra precisar de um advogado?

- Um advogado é sempre bom, não precisa ter acontecido nada.

- Sim, eu concordo, mas algo aconteceu e você precisa me dizer se quer que eu lhe represente.

- Eu fui processado por uma funcionária.

Ele deu de ombros, indiferente aproveitando para tomar um pouco do seu suco.

- Mas por que? O que você fez?

- Você pensa muito mal do seu pai, eu não fiz nada, ela somente alega que eu fiz.

- Você precisa me contar tudo. Foi aqui nos Estados Unidos ou lá no Brasil?

- Aqui mesmo, é uma funcionária da filial de New Jersey.

- Mas você quase nunca está aqui, o que ela alega?

- Assédio, ela diz que eu a assediei, mas isso é mentira, porém não tenho como provar.

Isadora o encara seria tentando achar traços de mentira no pai mas não encontra, ele parecia estra dizendo a verdade, pelo menos era o que ela pensava.

I AM SO CONFUSED | ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora