Escapada

130 13 2
                                    


Tori:

Adoro às aulas do Sikowitz, só acho que deveria ter um aviso na porta " Por favor, use capacete", diminuiria bastante o número de alunos na enfermaria.

A maioria da turma saiu, restando na sala apenas meus amigos e eu.

— Algum dia ele vai acabar machucando alguém pra valer.

Beck disse enxugando uma lágrima do rosto depois de tanto rir.

— Adoro esse lunático.

André disse se recompondo após cair da cadeira por gargalhar.

— Querem fazer alguma coisa? A garota que minha mãe adotou é detestável, aceito qualquer coisa para ficar longe dela.

Falei.

— Ela foi mesmo em frente com essa idéia?.

Cat perguntou colocando um pirulito de coração na boca.

— Foi, eu juro pra vocês, ela é a pior pessoa que já pisou nesse planeta.

— Dormir na aula de história tá sendo péssimo pra você.

Robbie disse abrindo o livro e me mostrando uma foto do Hitler.

— Entendeu o que eu quis dizer.

Falei revirando os olhos.

— Eu até pensei em ir no Karaokê Dokie, mas tá interditado por enquanto.

Beck falou.

— Podemos rodar por aí e encontrar um lugar divertido.

André sugeriu.

— Como eu disse, qualquer coisa pra evitar ela.

Falei levantando.

Peguei minha bolsa e fui para o estacionamento esperar a Trina.

— Ughh, Maritza idiota, quem ela pensa que é para ficar com o meu Matt Taylor.

Trina chegou irritada.

— Primeiro, o Matt nunca foi seu, e segundo ela é a namorada dele.

— Tá, só que já faz dois anos, ela é tão egoísta, fica prendendo ele por tanto tempo e não divide com os outros.

— Só me leva pra casa.

Falei esfregando as têmporas.

— A mamãe trouxe a gente lembra? Precisamos que venha nos buscar.

Disse sentando em cima de um carro velho que nunca sai do estacionamento.

— Aí, precisa de carona?.

André perguntou passando por a gente.

— Não, nossa mãe deve tá chegando.

— Tudo bem, te vejo à noite.

Disse e sumiu de vista rapidamente.

— Vai fazer o que de noite?.

— Sair, procurar alguma coisa divertida para fazer.

— Aceito.

— Não te convidei.

— Devia, porque eu vou de todo jeito.

— Tanto faz.

— Meninas, rápido.

Mamãe chegou buzinando.

Amando Uma Deliquente Onde histórias criam vida. Descubra agora