Jade:
Melhor noite de todas, Tori e Cat drogadas foi a coisa mais divertida que já vi.
Saímos do clube e andamos um pouco, vi uma viatura estacionada, como sabia que topariam tudo que eu sugerisse, fui ousada.
— Ei, ei, querem dar uma volta?.
Perguntei.
— Uhuu.
Gritaram dando risada.
Joguei um tijolo na janela do carro e puxei uns fios para fazer ligação direta.
Cat se jogou no banco de trás e Tori foi no de passageiros, dirigi em alta velocidade.
Continuei tomando os comprimidos que aumentou ainda mais a adrenalina no meu corpo.
Passei por três sinais vermelhos e quase atropelei um casal de velhinhos.
As duas malucas só riam de tudo.
Senti falta de ar e uma dor no peito muito forte, minha visão ficou turva e depois tudo ficou preto.
Tori:
Todas as luzes pareciam tão mais brilhantes, e qualquer coisa se tornava extremamente engraçada.
Jade dirigia tão rápido que me senti flutuando, decidi sentir o vento nos cabelos e abri a janela coloquei a cabeça pra fora e depois sentei na janela, era como tocar o céu, ri feito boba.
O carro fez um movimento errado e acabei escorregando, como estávamos a uma velocidade muito alta, rolei algumas vezes pelo asfalto, fiquei paralisada olhando o carro continuando a se mover estranhamente, e apaguei depois disso.
Lolly:
Nossa meus novos abafadores de ruídos são incríveis, os coloquei quando Trina começou a cantar a mesma música pela quinquagésima vez seguida a toda altura.
David apareceu em minha frente gesticulando freneticamente, apenas sorri e balancei e ele puxou os abafadores.
— Você me ouviu?.
— Desculpa amor, mas não conseguia mais ouvir isso.
Falei apontando para cima onde a voz de Trina ecoava.
— Pega a sua bolsa precisamos ir para o hospital.
— O quê, por que?.
— Não entendi direito, parece que teve um acidente com as meninas, acho que bateram em uma viatura ou foram atropeladas por uma, não entendi o que a Cat falou chorando, e a ligação estava ruim.
Corri até o andar de cima para pegar minha bolsa, passei no quarto da Trina e chamei para vir conosco.
(...)
Já no hospital vimos Cat conversando com uma enfermeira e fomos até ela, tinha um curativo no rosto e usava um colar cervical.
— Cat, o que aconteceu, onde estão as meninas?.
Perguntei.
— Estão em cirurgia, Tori quebrou o braço quando caiu do carro e a Jade se machucou feio quando o carro capotou e também teve o lance das drogas.
Falou ainda chorando.
— Drogas?.
David perguntou.
— É, o médico falou que ela teve uma overdose.
Disse soluçando.
— E você?.
Perguntei.
— Eu estou bem.
Falou.
— Falou com os seus pais?.
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Amando Uma Deliquente
Fiksi PenggemarApós perder seus pais em um acidente, Jade é adotava pela família Vega, velhos amigos de seus pais, sua chegada a casa causa um alvoroço em todos da família, principalmente a caçula que cria sentimentos confusos em relação a recém chegada.