Capitulo 7

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Beatrice:

Eu não acredito, eu... Não pode ser, não, eu me recuso a isso.
- Hey Trice - disse Charls - Você está bem?
- Sim, por que?
- Por nada, é só que você ta tão distraída, é até estranho. - disse ela, não ela não pode descobrir - Falando em coisas estranhas... Que clima era aquele entre você e o Joey?
Droga
- Que clima? - perguntei eu fingindo indiferença e já torcendo para que ela realmente não sacasse nada.
- Não sei é só que... Vocês se tratam de um jeito todo grosseiro, e hoje vocês estavam meio nervosos um com o outro. Como se tivessem dividindo um segredo dos dois.
- Você acha mesmo que eu guardaria um segredo com o Joey? Sério? Não mesmo. Pensei que me conhecesse.
- Okay calma, eu entendi vocês se odeiam e blá blá blá.
Consegui

Joey:

- Tá legal mãe - dizia eu, ela continua a me ligar, só não entendo porque. Ela foi embora, decidi ficar e me mudar para a casa do meu irmão, e eu posso me cuidar sozinho. - Mãe, mãe eu já entendi. Não mãe eu não me declarei para a Trice porque não tem o que declarar. Não eu não gosto dela. Eu só comentei o que aconteceu, não disse isso. Tchau mãe beijos.
- Era a mamãe?
- Sim, e com os mesmos assuntos de sempre.
- Deixa eu adivinhar - disse Jus fingindo estar pensativo, e começou a "imitar" a voz de nossa mãe - Joey você está indo para a escola? Jo você está se empenhando? Jo você está dando trabalho para o seu irmão? E o final de sempre Jo você já se declarou para a aquela menina que me disse ou ainda finge que a odeia? Nesse último quesito tenho que concordar com ela.
- Babaca você - falei e sai de casa. Preciso dar uma volta.
Enquanto caminhava me fazia as mesmas perguntas que venho me fazendo a uma semana. Só foi um celinho, e de uma garota que é estranha e que me odeia. É ela me odeia, porque diabos ela me odeia? O que eu fiz para ela? - me perguntava isso quando me debato com alguém, e quando olho para frente vejo quem é.

Beatrice:

- Estou começando a achar que é de propósito. - disse ele, e logo percebi quem era.
- O que é de propósito?
- Nós nos esbarrarmos tanto assim - isso é pura coincidência, e ele sabe disso.
- Tanto assim? Sério isso? Nos esbarramos duas vezes, palhaço.
-Podemos conversar agora?
- Sobre? - eu me recuso a voltar aquele assunto - Não me recordo de ter algum assunto pendente contigo.
- Não se faça de boba.
- Hum... Não estou.
- Sobre o beijo. - disse ele com ar de cansado.
- Que beijo? Eu não tenho nada para falar com você.
Acho que isso foi o suficiente, e então enquanto eu saia ouvi ele murmurar:
- Já chega.
- Já chega do que? - disse eu sem nem virar para ver seu rosto com um olhar perverso.
- Agora você terá o que falar comigo.
E quando ele terminou de dizer isto, sento-lo pegar meu braço e puxa-lo para que eu me virasse, e então eu senti. Eu pude sentir aquela boca macia e quente se encaixar com a minha, no começo pensei em tentar sair mais senti suas mãos em minha cintura, e me dei conta de que as minhas estão em seus loiros e também macios cabelos, e aquele foi definitivamente o melhor primeiro beijo que eu poderia ter.


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