Capítulo cinco

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NÃO REVISADO!!!

Tom colocou o corpo dela sobre sua cama com delicadeza, enquanto seus lábios estavam colados aos dela. Ambos sentiam o desejo consumir o corpo. Aquele sentimento de calor, era quase impossível de barrar.

Ele abriu o zíper do vestido da mulher lentamente, conforme fazia uma trilha de beijos pelas costas de Sophie, ao mesmo tempo que ela suspirava sentindo os lábios dele transitarem livremente pelo seu corpo, desde a nuca, causando-lhe arrepios, até as costas, aonde desejava mais.

Conforme as mãos dele deslizaram por suas costas, trazendo consigo o vestido, Everdeen se voltava para ele, agora, somente com suas roupas de baixo.

Riddle se deitou entre as pernas dela, impedindo que ela continuasse a desabotoar os botões de sua camisa, prendendo as mãos da mesma sobre o travesseiro, com uma massagem suave.

— Ei... Espera... - Suspirou ela, enquanto ele investia seus lábios pelo pescoço da mesma.

Ele a observou em silêncio esperando que ela continuasse sua frase. Contudo, enquanto ele se afastava, ela trocou suas posições, ficando por cima do lorde, que sorriu para a mesma. Tom a observou com desejo, fitando o rosto dela se aproximando do seu novamente até selar seus lábios, sem prorrogação, descendo pelo maxilar dele, enquanto o mesmo fitava o teto suspirando baixo.

Ele podia se encontrar no paraíso só com as mãos dela tocando seu abdômen nu, massageando-o e o arranhando tão sutilmente e inocentemente por conta das unhas grandes.

Mas tudo havia chegado ao fim quando ela percebeu a enorme cobra os observando do chão. A mesma imediatamente parou o que estava fazendo e gritou, cobrindo seu corpo com seu vestido.

— Ei, acalme-se, Sophie! - Ele pediu segurando o braço dela, enquanto a mesma o fazia de seu protetor, abraçando-o. — O que houve? - Indagou após ascender a luz do abajur, enquanto acariciava o rosto dela.

— Tem uma cobra aqui! - Exclamou apontando para a escrivaninha do homem, que se levantou.

Ele caminhou até ela e observou tudo ao seu redor, fingindo não encontrar nada. Até porque, ele havia usado sua experiência com a magia para tirar Nagine do quarto. Ele a observou se inclinar para observar também.

— Não há nada aqui, como você pode ver. - Murmurou ele, aproximando-se dela.

— Mas eu vi. Aqueles olhos vermelhos... Ela era enorme. - Suspirou fechando seus olhos.

— Foi só um susto. - Acariciou o rosto da mesma. — Eu estou com sede. Você quer alguma coisa para beber? - Indagou segurando as mãos dela.

— Sim. - Murmurou encontrando uma maneira de sair do quarto. — Estou com sede também... - Observou-o assentir.

— Certo... Eu vou buscar um copo da água. - Sorriu observando-a negar.

— Não precisa, eu vou com você, Tom. - Murmurou colocando a camisa dele, deixando-a aberta. — Você não se importa, não é? - Observou-o negar e sorrir.

— Venha. - Ele segurou a mão dela para que ela pudesse descer da cama.

Eles desceram as escadas até o andar de baixo juntos, de braços dados. Agora o clima estava fresco e frio. A casa parecia vazia e estava totalmente escura. E lá estava ela, Sophie totalmente só na presença de seu predador.

Ela caminhava junto a ele, colada ao lorde. Everdeen não pode negar que confia em Tom, e deixaria sua vida a mercê dele. Tanto em que no momento em que avistou a cobra, Sophie correu para os braços de Riddle. Portanto, ela observava cada canto da casa, em busca da réptil.

— Não precisa ter medo. Eu não tenho cobras em casa. - Sorriu observando um sorriso se formar no rosto dela.

— Isso foi patético. - Gargalhou. — Eu só tenho um leve trauma de cobras... - Murmurou levantando seu braço, que mantinha uma marca, uma cicatriz.

— Quando? - Indagou segurando o braço com delicadeza. — Quando aconteceu? - Questionou novamente, de forma calma.

— Quando eu completei meu décimo aniversário. - Gargalhou. — Isso foi tão idiota. - Murmurou escorando-se sobre a bancada de granito elegante.

Tom caminhou até o interruptor de luz, por fim ascendendo-o. Depois o homem voltou seus olhos para ela, que focava na beleza do corpo dele, somente coberto pela calça de moletom que havia posto antes de deixar seu cômodo de descanso.

— Isso não é idiota. É um trauma. - Disse de forma séria, encaminhando-se para o armário dos copos. — Cobras são seres... Magníficos. - Retirou dos copos do armário.

— Eu não discordo. - Escondeu suas mãos sobre as mangas da blusa do homem.

— Você só teve o infeliz prazer de ser atacada por uma. - Voltou-se para ela com dois copos da água. — Mas... - Murmurou lentamente, caminhando na direção dela. — Caso eu tivesse uma cobra de estimação, jamais permitiria que ela a machucasse. - Acariciou o rosto dela.

Eles se encararam em silêncio por alguns segundos. O desejo de beija-lá era grande, mas o contato visual de ambos parecia mais atraente para ele.

— Tom... - Ela murmurou baixo. — Eu acho que me apaixonei por você. - Confessou observando-o suspirar.

— Ouvir isso é um alívio... - Ele murmurou abraçando-a. — Porque eu também acho que me apaixonei por você, Sophie... - Sussurrou, trazendo um sorriso aos lábios dela.

Você é Minha - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora