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Hoje era o dia do aniversário da minha melhor amiga, e madrinha do meu filho. Sem dúvidas a "festinha" ou "só um bolinho" seria uma festa de aniversário com tudo que se tem direito. A Ju era muito querida, ela cativava as pessoas com sua alegria, e seria impossível aquela casa esta vazia.

Como ja combinado, eu levaria o Otávio para a primeira festa de aniversário da madrinha dele, e seria impossível dar qualquer desculpas para não estar naquela festa. Eu sabia quem eu iria encontrar, sabia oque iria ver e tinha plena certeza que ver a Ludmilla denovo, desmontaria o meu plano de seguir sem relembrar o passado.

— AMOR DA DINDAAAAA

A Ju veio correndo ao nosso encontro, e o meu filho fez o mesmo. Eles se abraçaram, e eu comecei a reparar em o quanto aquela casa ficava bonita com todas as luzes acessas.

— Para mim? É meu esse presente? — ela questionava o Otávio, depois de receber o seu presente de aniversário — Eu posso abrir agora ?

— Pode.

— Bru, segura para mim — Ela me entregou seu copo e abria eufórica a caixa de presente — você fez isso?

— Fiz, é esse também foi eu, esse a minha mãe ajudou a escolher no shopping.

Ele explicava os desenhos feitos por ele durante a semana. E o colar lindo com uma pedra rosa, que escolhemos juntos depois que ele saiu da escola.

— Eu vou colocar o seu desenho em um quadro bem lindo, a dinda amou, você desenha muito bem — Ela se levantou e me abraçou apertado depois de agradecer carinhosamente os presentes — Obrigada por ter vindo amiga. Eu estou muito feliz com vocês aqui!

— Parabéns amiga, feliz aniversário!

— Vem, vamos entrar — Ela saiu arrastando o Otávio pela sala da sua casa, que estava cheia de gente. Ela foi se distanciando com o Otávio.

Tomei um gole do líquido que estava no seu copo, e nossa...aquilo estava muito forte.

— Só Brunna, você veio — Disse a Dai se aproximando e me dando um abraço forte.

— Sua esposa me ameaçou, fiquei com medo, melhor não arriscar

— Ainda bem que você sabe, que é melhor não arriscar — Gargalhamos juntas — Cadê o Otávio? Ele não veio?

Apontei para o meu filho com a Ju, um pouco mais afastado, próximo das outras crianças.

— Você confiou a vida do seu filho, nas mãos de uma dinda bêbada?

A Dai me fez gargalhar mais uma vez.

— Eu estou de longe, mais observando tudo — Respondi sorrindo.

— Muito bom te ver Bru— Disse a Dai me olhando nos olhos — Fica a vontade, essa casa sempre sera sua. Tem cerveja ali no bar, tem outras coisas la também, você prefere oque?

— Ah não, obrigada, estou dirigindo!

— Sério? Chama um Uber... Vai ficar seca, a festa inteira?

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