📲 — Eu não posso aceitar.Foi oque eu disse , quando notei que dentro do envelope. Tinha uma carta de crédito, me autorizando a tirar um carro zero da agência.
Óbvio, era uma loucura usar o seu nome, assim... para um benefício só meu.
📲 —É não vai aceitar por que, Brunna?
📲 — Juliana , pelo amor de Deus, é um carro.
📲 — UM PRESENTE.Ficamos em silêncio. Tomei um gole do vinho que estava na minha taça, e sentei em uma das cadeiras da varanda.
📲 — Amiga eu sei que isso tudo, é muito novo pra você. Mais esse é o mundo dela. Ela tá feliz, e essa é a linguagem de amor da Lud.
📲 — Não sei se consigo me acostumar com isso.
📲 — Ah consegue, ninguém fica triste viajando de primeira classe. Andando de carro do ano, dormindo na cama King da gostosa da Ludmilla.
📲 — Eu ainda não conheci essa parte — Disse arrancando gargalhadas da Ju — Tô assustada, eu não sabia das condições dela, eu sabia oque você queria me contar, sobre o mundo de vocês.
📲 — Nem sempre foi assim, agora que as coisas melhoraram. Faz um ano que a gente tem grana de verdade.
📲 — E oque que eu falo ? Como eu agradeço? Eu tô quebrada.
📲— Ela não tá esperando presente de retribuição, pode ter certeza disso. Só vive , Bru. Vocês se amam , se entrega de vez, e você vai ver que ela vai ser a mulher mais feliz do mundo.
Nos falamos, tentei agradecer e entender o motivo da presente tão repentinamente. Ela desconversou , pediu para a gente se encontrar no domingo. A ludmilla parecia bem estressada. Então , respeitei seu momento. Sabia o quanto essa viajem para São Paulo era importante. Mesmo que o meu coração estivesse transbordando de medo, do que poderia acontecer daqui para a frente.
A Ju se ofereceu para buscar o Otávio, para um domingo no shopping, do jeito que ele amava. E eu fiquei em casa, tentando controlar a minha ansiedade, enquanto não dava a hora de encontrar a Ludmilla.
Quando a sua mensagem chegou, avisando estar na portaria. Era como se a gente, estivesse longe por mais cinco anos. Eu sentia tanta saudades do seu cheiro, meu coração acelerado, as minhas mãos suavam frio... Mais, desci a passos largos, eu tinha pressa, só queria abraçar aquela mulher.
O elevador parecia demorar mais que o normal, e quando passei pela portaria, a primeira coisa que vi, foi a Ludmilla mexendo no celular, encostada na porta do carro. Ela estava toda de preto, e eu amava quando ela usava preto. Seu cabelo estava trançado, ela usava acessórios prata, e seu sorriso estava mais radiante que o normal.
— Oi — Foi oque eu consegui dizer, quando ainda me aproximava dela — Que linda — Não resisti, e me joguei em seus braços. Um abraço apertado, sentindo seu cheiro, que me deixava ainda mais apaixonada.
— Que saudade, deusa — Ela me abraçava forte e não esperou muito, para me elogiar tambem. Olhou fundo nos meus olhos — Você está muito linda, olha isso — me fez dá um voltinha me fazendo sorrir.
Abriu a porta do carro, o ar estava ligado, e tocava Beyoncé baixinho no rádio. Antes , de acelerar ela me deu um beijo lento, com saudade e ali eu já sabia que a nossa noite não seria comum.
A Ludmilla me levou em um restaurante incrível , em um prédio bem enfrente ao mar. Ela entrelaçou sua mão na minha, sem medo de dizer que estava comigo. A nossa mesa já estava reservada, e era um pouco mais afastada das outras pessoas. oque nos dava privacidade para conversar e ficar mais a vontade.
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SUNSHINE
FanfictionUma médica e uma publicitária, dona da agência mais premiada dos últimos anos. Um passado e uma história de amor.