capitulo vinte.

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Olá! Quem é vivo sempre aparece, né?

Como vocês estão? Espero que bem!

Boa leitura 💗











Está tudo silencioso. É a primeira coisa que Vegas percebe assim que estaciona na entrada da Casa Principal. Há três homens abatidos no chão, sangue espalhado por toda parte.

Ele engatilha a arma e caminha sorrateiramente para dentro, o braço esticado e os olhos em todos os lugares. Há um rastro de sangue seco no chão, percorrendo todo o corredor principal até a sala de treinamento. Quando Vegas se aproxima, um disparo vem em sua direção e a bala se enterra na parede.

"Você está ficando louco?" Ele grita para Tankhun, erguendo as mãos enquanto sinaliza para ele. "Abaixa essa arma, você não sabe atirar."

Seu primo está sentado num canto, com um rasgo na calça de couro dourada e um pouco de sangue vazando do ferimento. Ele sequer sabe lutar.

"Bem, eu atirei agora." Rebate Tankhun, sem ceder. Suor mancha o rosto dele, e um hematoma recente está crescendo na bochecha direita. "Você veio terminar o que seu pai começou?"

Vegas levanta mais as mãos, deixando o cano da arma para cima, para mostrar a seu primo que realmente não é uma ameaça.

"Eu não quero machucar você." Diz.

Tankhun ergue as sobrancelhas, o cabelo com uma mecha rosa caindo sobre a testa. Ele abaixa o braço devagar, a expressão em seu rosto demonstra que ele está surpreso mas também está sentindo dor.

"Você consegue andar?" Vegas pergunta, se aproximando. "Onde estão seus guarda-costas?"

"Mortos." Ele estica uma mão, as unhas pintadas do mesmo tom de rosa da mecha de cabelo. "Por que está me ajudando?"

"Você prefere que eu te deixe aqui?" Vegas pergunta de volta, segurando em volta do corpo dele para dar apoio e colocá-lo de pé. É uma ideia fantástica. "Eu não me importo, está me atrasando."

O ferimento aparentemente foi de raspão, mas está sangrando bastante e não permite que Tankhun ande mais rápido do que alguns passos. Vegas segura ele pelo corredor refazendo o caminho de volta até a entrada.

"Fique aqui dentro." Ele abre a porta do carro e empurra Tankhun para o banco de trás. "E não morra."

"Você deve estar se divertindo" Seu primo desdenha, o cenho franzido em dor. "Me vendo sofrer."

"Sim" Concorda Vegas. "É um sonho realizado. Obrigado por me permitir ver isso."

Em seguida Vegas bate a porta e corre para dentro. Alguns metros à frente de onde ele encontrou Tankhun, estão os guarda-costas dele, mortos como ele havia dito. O painel do elevador está destruído, então ele tem que correr para as escadas. Marcas de balas perfuram as paredes e há mais dois ou três guardas mortos nos degraus, todos com tiros letais.

No fim do corredor do segundo andar da mansão, há uma porta aberta, e vozes baixas estão vindo lá, todavia, antes que possa se aproximar mais, alguém o atinge pelas costas. Uma mão aberta o empurra, enquanto outro punho acerta seu rosto quando ele não está esperando.

Vegas tropeça para frente, deparando-se com os dois dos subordinados de papai encarando-o. Um deles é maior, com ombros fortes e uma cicatriz que cruza o rosto, da testa até o queixo. O outro tem sua altura, e parece muito satisfeito com as posições.

Twist | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora