capitulo onze.

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Olá! Como vocês estão? Espero que bem!

Acho que vocês vão gostar desse capítulo haha

Um beijo na boca de quem comentar muito :)

Boa leitura e perdoem os erros!










O punho de Vegas acerta novamente o rosto de TewJ em um soco violento. A cabeça do sujeito vira para trás e mais sangue escorre de seu nariz. Os olhos reviram e ele tenta respirar pela boca, quase perdendo o fôlego.

Mais cedo, Nop e outros subordinados de Vegas o levaram para a segunda casa, que Pete havia entendido como uma casinha mais simples e afastada do centro de Bangkok, rodeada por árvores altas e estrada de terra e sem o conhecimento de ninguém além de quem Vegas confiava para contar sobre. Agora, TewJ estava pendurado ao teto pelos braços, quase completamente nu e cheio de feridas.

O porão é muito menor do que o da casa da Segunda Família, cheira a mofo e as paredes são escuras por conta da umidade. Na cela, as barras de aço são grossas, a luz é fraca e há uma quantidade questionável de aparelhos de tortura no canto. As correntes que prendem os braços de TewJ são muito mais firmes do que as correntes que já prenderam os braços de Pete, e conforme o sujeito se move, Pete inconscientemente aperta seus próprios pulsos entre os dedos em agonia.

Do outro lado, ele morde seu lábio, os olhos fixos nas mãos ensangüentadas de Vegas e na maneira que ele parece se divertir enquanto tortura TewJ. Há um brilho em seus olhos e um sorriso em seu rosto.

"Sabe, TewJ" Recomeça Vegas, caminhando ao redor dele, os dedos percorrendo as costas cheias de feridas. "Para o seu azar, eu não tenho pressa. Você tem, Pete?"

"Nem um pouco." Pete responde, tentando fazer sua voz soar firme. Ele só não consegue mais olhar.

"Foda-se." Cospe TewJ. Ele olha em sua direção e depois desvia. "Eu não tenho medo de você."

"Eu não quero que tenha medo" Vegas murmura próximo ao ouvido. A espinha de Pete treme. "Eu quero que sinta dor."

"Bastardo de merda." O sujeito está rindo, todos seus dentes sujos de sangue e saliva. "Você está tão fodido."

"É?" O sucessor da Segunda Família questiona ironicamente. "Eu vou deixar você escolher o que vem agora. Quer tomar uma surra de fios ou prefere que eu arranque suas unhas?"

"Pode fazer os dois." O sujeito responde, entre risadas. Todo seu corpo suado treme e os olhos reviram mais uma vez. Pete pensa que ele não vai durar muito. "Eu aguento."

"Eu sei que aguenta, não teria graça se não aguentasse." Concorda Vegas, sorrindo docemente. Aquele sorriso faz as pernas de Pete ficarem fracas. "Vamos ver por quanto tempo."

Pete volta para o andar de cima quando os gritos de TewJ se tornam insuportáveis e um pouco do sangue dele espirra através das grades e respinga em sua camisa. Ele cobre os ouvidos com as mãos abertas e fecha os olhos com força. Pete tenta, mas é inevitável não sentir seus machucados doerem outra vez conforme as lembranças da crueldade de Kan Theerapanyakul enevoam sua mente. 

Os subordinados estão vigiando o lado de fora e a sala está vazia quando ele chega, fechando a porta do porão e deixando os gritos de TewJ abafados para trás. Pete se senta no sofá de frente para a lareira apagada, os joelhos afastados e os cotovelos apoiados em cima de suas pernas.

Vinte minutos depois, a porta do porão abre novamente.

"Mm, porra" Murmura Vegas, com a respiração pesada e a voz arrastada. "Isso foi tão bom."

Twist | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora