Não se perde tudo ( BNHA-ABO )

Final merecido

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- Tragam a réu pra responder a uma pergunta.

Mitsuki que estava em pé se senta na cadeira e o advogado de acusação vai até ela.

- Então senhora Bakugo, peço que seja sincera a todas as perguntas que serão feitas pra senhora. Jura que vai responder nossas perguntas com sinceridade e seriedade?

- Juro. - Mitsuki fala sem ânimo.

- Então é verdade que a 14 anos atrás você drogou o seu próprio filho e praticamente o forçou a ter um cio e a acasalar com Midoriya Izuku por conta de seu preconceito contra Quirkless?

O advogado joga a bomba e todos do júri ficam estupefatos e Bakugo fica de olhos arregalados não querendo acreditar no que ouviu. Mitsuki fica sem voz por um momento até sair de seus pensamentos e ficar com uma cara nada agradável.

- Isso é inacreditável, eu não sou um monstro. - A mulher refuta a acusação.

- Protesto. - O advogado de defesa tenta intervir.

- Protesto negado, continue auxiliar de acusação.

- Agradeço meritíssimo, aqui estais a prova mas antes quero chamar uma testemunha. Midoriya Izuku!

O esverdeado entra na sala de julgamento, tirando alguns cochichos do pessoal do júri, o juiz bate o martelo silenciando aqueles que cochichavam. Izuku se senta em sua cadeira e espera as perguntas.

- Midoriya Izuku, 29 anos, médico renomado e formado na melhor faculdade de medicina dos EUA. Fico feliz que esteja aqui.

- É a minha obrigação.

- Irei pedir o mesmo que eu pedi para as testemunhas anteriores e para a réu, jura que vai responder nossas perguntas com sinceridade e seriedade?

- Sim, juro.

- Juiz e caras moças e moços do júri, aqui estais a prova. – O advogado de acusação joga o diário de Mitsuki encima do palanque onde Izuku estava sentado. – Senhor Izuku, dei uma analisada nesta prova e peço humildemente que leia as partes destacadas se não se incomodar muito.

- Eu não me incomodo senhor, pelo contrário e por mais que eu sinta repulsa ajudarei a fazer a justiça. - Midoriya Izuku pega o caderno. - " Querido diário, hoje minha melhor amiga Inko vem me visitar depois de quase dois anos sem nos ver, ela disse que tem um filho, estou ansiosa pra conhece-lo. Hoje é o dia que os nossos filhos vão descobrir qual a individualidade deles, estou tão animada e Inko me olha estranhando a minha ansiedade mas quem liga!? Espero que o meu filho tenha uma Quirk boa, quer dizer minha Quirk não serve pro Heroísmo o que acabou com o meu sonho... Mas o que isso importa, agradeço esse pirralho maravilhoso por querer ser herói. Aberração... O filho da Inko é uma aberração! Como isso é possível!? Somos seres evoluídos e ainda existem aberrações como Midoroya Izuku no mundo!? Não posso permitir que o meu filho ande com esse tipo de gente, ele merece coisa melhor, eu mereço coisa melhor! Vai que no futuro ele seja um Ômega e o meu Katsukizinho se apaixone por ele! Não! Isso não pode acontecer... Katsuki anda muito rebelde, se recusa a aceitar a Ômega que eu escolhi pra ele, ela é perfeita... Finalmente, fiz aquela aberração sumir da vida do meu filho, comprar aquelas drogas valeu muito a pena."

E com isso até o advogado de defesa fica calado e levanta a mão, mas calma que não era pra protestar ou algo do gênero.

- Sim? – Pergunta o juiz.

- Posso ir embora? – O advogado pergunta deixando todos chocados com sua atitude.

- Mas eu to te pagando pra me defender! – Mitsuki fala em misto de raiva e incredulidade.

O advogado pega uma maleta, abre e joga as muitas notas de dinheiro encima da senhora que fica ainda mais vermelha de raiva, todos ou a maioria faziam expressões de "essa doeu" ou "O que está acontecendo?"

- As provas que eu tenho não são o suficientes pra livrar a sua pele e além disso, quero defender pessoas que realmente são inocentes e não víboras em pele de cordeiro. – O advogado sai da sala fazendo questão de bater à porta com força.

- Bem... deixo a decisão final sobre a réu com o júri. – O juiz fala meio atordoado. – Em 10 minutos voltaremos. – O Juiz fala batendo com o martelo.

Todos saiam da sala e Izuku junto de seu filho Sasuke que estavam perto de um bebedouro conversavam com Sasuke bem animado pra finalmente ver a sua avó babaca na cadeia. Já o Izuku estava meio pensativo sobre isso, seu filho vendo a expressão da mãe resolve puxar o assunto.

- Mãe... o senhor não está feliz? - Sasuke pergunta já que o seu mãe quando faz aquela expressão é meio difícil de decifrar e olha que Izuku sempre deixa na cara o que sente.

- Sim, eu estou, só estou pensando um pouco no "depois" de tudo isso. - Izuku fala jogando o copo descartável fora e se senta em um banco que tinha ali perto junto de seu filho. – É confuso ... Descubro que o Katsuki só fez o que fez por influência barra: obrigação da própria mãe, passei quase a minha vida toda acreditando que ele era o babaca da história quando a mãe dele movia as peças do tabuleiro por debaixo dos panos. Não sei como agir diante a isso. – Izuku solta um pouco os seus pensamentos e Sasuke põe a mão no ombro da mãe na tentativa de conforta-lo.

- Bulliyng é Bulliyng independente dos motivos, Katsuki quer mudar e eu aprecio isso e tô tão confuso quanto o senhor, mas a justiça no final que vai vencer. Você e o Katsuki podiam conversar sobre isso e então decidir o rumo. – Quando Sasuke termina de falar Izuku olha pro seu filho com um sorriso de canto.

- Fiz um ótimo trabalho com você hein. – Izuku deita a cabeça de seu filho no ombro e faz cafuné em seu cabelo espetado.

- Vim do senhor, então você já começou o trabalho da melhor forma possível. Te amo mãe.

- Eu também te amo filho.

Todos estavam de volta na sala do tribunal. O júri já tinha se decidido e o Juiz estava pra dar a sentença final, só faltava o júri anunciar sua decisão.

- O Júri já se decidiu, de 8 votos a favor da prisão e dois votos neutros, a réu Bakugou Mitsuki é considerada como culpada e irá cumprir pena de 20 anos de prisão. – O Juiz bate o martelo dando por fim a sentença final.

- NÃO! NÃO PODEM FAZER ISSO COMIGO! KATSUKI AJUDE A SUA MÃE!!- Katsuki só vira de costas, se recusando a olhar na cara de sua mãe, o que a deixa ainda mais desesperada e cheia de raiva. A loira olha com ódio pra Izuku e seu filho. – É tudo culpa sua ômega defeituoso!

- Não, a culpa é puramente sua, todo ato tem suas consequências e um preço a se pagar por elas. Você nem merece ser considerada uma mãe, sua pessoa de merda! – Izuku olha pra loira com toda a repulsa que sentia por ela e por fim é levada para a prisão.

No fim, Katsuki estava sentado em um banco do lado de fora do edifício onde ocorreu o julgamento pensando um pouco na vida. Izuku vai até Katsuki e se senta ao lado dele .

- "Mesmo se eu soubesse na adolescência eu ainda assumiria o Sasuke, afinal... No fundo... O que eu mais queria... Era ter um filho com você." Essas palavras tem bem mais impacto agora. – Midoriya fala .

- Deku...

- Eu sei da verdade e me sinto um babaca por lhe negar o direito de saber que tinha um filho. – Bakugou tenta falar mas Izuku impede. – Nós dois estamos estupefatos pelo o que sua mãe faz, mas gostaria de recomeçar? Sabe ... do zero?

Bakugo não sabia o que dizer e ao invés de se expressar com palavras, ele dá um abraço no Midoriya que fica corado sem saber o que dizer .

- Isso é um sim?

Enquanto isso Naruko e Sasuke observavam a cena de longe .

- Agora eu sou sua imã mais nova? – Naruko pergunta pra Sasuke .

- Sim .

Continua