29- The day four

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   Já era 20 de setembro de 1978.
   A mãe de madison saiu do hospital, Robin voltou a ir pro colégio, e gwen e finney não choravam como antes, eles estavam seguindo em frente. Mas pra madison? Madison não poderia seguir em frente! Não naquele lugar... depois de 2 ligações, ela recebeu a 3 no dia 20, o telefone tocou e ela logo foi atender.
--alô?
---você ainda está viva...- disse um garoto com voz de criança.
--quem... quem está falando?!
---eu não sei... ninguém sabia.
--Você não lembra do seu nome?
---É a primeira coisa que você esquece, mas ninguém nunca soube...
--Griffin... eu não te conhecia... não antes de- ela foi interrompida por griffin.
---antes de eu desaparecer?- o menino parecia bravo
--não...
---Um dia você é invisível, e no outro todas as crianças do estado sabem o seu nome!
--você vai me ajudar?
---quando ele me pegou... ele levou junto o cadeado da minha bicicleta, ele está cansado... tem dias que não dorme esperando por você.
--Cadeado? Qual era a combinação?
---eu não lembro....
--Griffin!- disse irritada
---eu lembro de ter medo de me esquecer, então eu anotei.
--anotou?
---na parede a sua frente, na altura do ombro de alguém sentado
--ok- disse indo até lá- achei, 23317.
---isso
--mas é 23 3 17? Ou 2 33 17? ou 23 31 7?
---eu nao lembro...
--Griffin!
---eu não me lembro!- ele parecia assustado.
--desculpe... obrigada pela ajuda...- ela pensou um pouco e disse- espera, como eu vou fugir?
---A porta está aberta, ele está dormindo... você tem que ser rápida
--verdade... a porta está aberta!- disse dando um sorriso- obrigado griffin! Por toda a ajuda!- disse sendo sincera. Ela desligou o telefone e subiu silenciosamente as escadas e começou a escutar um ronco de um homem, ele estava sem camisa e segurando um cinto, madison foi até a porta e tentou as combinações 23 3 17, nada aconteceu, ela tentou 2 33 17, e nada aconteceu, por último ela tentou 23 31 7 e o cadeado abriu, o cachorro começou a latir e rapidamente ela saiu correndo pela rua e gritando por socorro. As pessoas já estava ligando as luzes das casas e ela estava quase no fim da rua, quando uma van preta parou na frente dela, fazendo com que ela batesse na van e caísse no chão. Um homem alto de máscara desceu e foi pra cima dela. Ele botou uma faca no pescoço dela e disse:
---grite mais uma vez e eu abro você feito um porco aqui, no meio da rua...- susurrou o cara. Madison ficou calada, quando todas as luzes se apagaram novamente, o cara subiu em cima dela e disse.- Durma garota levada...
Ele deu um soco no nariz de madison, fazendo ela desmaiar. Ele a levou para o porão, mas dessa vez, tudo tinha mudado.
No quarto dia de desaparecimento, Sam  estava procurando pela casa, mas ainda não tinha achado nada, ele estava procurando loucamente pela irmã, ele estava até em um grupo, com caras tentando desvendar o desaparecimento. Ele ia todos os dias na casa de Robin e o tio dele, para conversar. Robin não conseguia entender nada disso, ele começou a brigar com todos em sua volta, não conseguia focar na escola ou tentar se acalmar. Ele quebrou o braço de um menino em uma briga, e ele ficava escutando e escutando a fita que madison deu pra ele, não por causa da música, mais sim pois ela quem deu a fita. Finney, gwen e Robin passaram a tarde toda no quarto de Madison, todos estavam chorando, menos Robin. Robin só ficava mexendo nas coisas dela, mas ele não derramou nenhuma lágrima na frente de ninguém, ele ficou por alguns minutos sentado na cama dela pensando, a única coisa que conseguia ouvir era os soluços de Gwen. Gwen estava se sentindo culpada por não ter nenhum sonho que poderia ajudar Madison a sair de lá ou saber se ela ainda estava viva.

𝙩𝙝𝙚 𝙡𝙖𝙨𝙩 𝙩𝙞𝙢𝙚 -  The black phoneOnde histórias criam vida. Descubra agora